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Sarah Oliveira e Roberta Martinelli: Música dá audiência sim

 
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As apresentadoras do podcast "Nós" falam sobre as canções que contam histórias, o machismo no jornalismo e o espaço da música na mídia À primeira vista, Sarah Oliveira e Roberta Martinelli dificilmente ocupariam o mesmo espaço: além de concorrentes – ambas são apresentadoras especializadas em música – as amigas são muito diferentes. Sarah, apesar da voz acelerada, é um tiquinho esotérica e relaxada, enquanto Roberta, que tem a fala mais calma, é preocupada e bastante ansiosa. Fato é que ambas, em suas diferenças, encontraram uma maneira de viver e trabalhar juntas, tendo lançado em maio deste ano o podcast Nós, uma produção original Spotify sobre relacionamentos, não importa se entre marido e mulher, pai e mãe, filho, irmã ou professor. No programa, cada uma entrevista um lado de uma história e, ao final, oferecem uma reflexão sobre o caso. Já está no ar, por exemplo, a narrativa de um casal de ex-evangélicos que deixou tabus para trás e fundou um dos maiores clubes de swing do Brasil. Para cada episódio há também, como não poderia deixar de ser, uma playlist. Roberta, uma profunda pesquisadora da música nacional, apresentadora e curadora dos programas Cultura Livre, na TV Cultura, e Som a Pino, na Rádio Eldorado, geralmente se encarrega de adicionar as canções brasileiras. "Aí a Sarah vem e coloca um grunge no meio", ri. Para quem não sabe, apesar de ser muito lembrada pelo pop Disk MTV e por entrevistas que fez com artistas com Britney Spears, Sarah sempre se definiu como roqueira. No papo com o Trip FM, as radialistas contam os bastidores do podcast, falam do machismo no jornalismo musical e discutem se ainda há espaço de destaque para a música na mídia. Ouça o programa no Spotify, no play nesta reportagem ou leia um trecho da entrevista a seguir. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2021/09/61311fdcc4779/sarah-oliveira-roberta-martnelli-apresentadoras-jornalistas-trip-mh.jpg; CREDITS=Ali Karakas / André Ligeiro / Editora Trip; LEGEND=Sarah Oliveira e Roberta Martinelli; ALT_TEXT=Sarah Oliveira e Roberta Martinelli] Trip. Parece que as portas abriram cedo para vocês e houve a possibilidade de ganhar um espaço. Eu quero saber se isso é verdadeiro ou se vocês também viveram barreiras importantes. Sarah Oliveira. Eu tive a sorte de começar em um lugar muito aberto, que era a MTV, com muitas diretoras mulheres como referência. Comecei com vinte anos e na marra precisava colocar um programa no ar, ao vivo. A emissora tinha essa característica de colocar a gente na fogueira. Mas eu era muito nova, não conseguia sacar muita coisa. Sempre fui muito respeitada pelos VJs. Pode ser que seja ingenuidade da minha parte, mas é minha memória afetiva. A MTV me desafiou a não ser uma leitora de TP. Depois disso fui sentir realidades diferentes. O rádio, por exemplo, é um ambiente extremamente masculino em que eu precisei me defender muito. Roberta Martinelli. Eu comecei criando o Cultura Livre. Não sabia o que era televisão e, por não saber do jogo real, fui muito briguenta e firme para manter o programa que acreditava. O Cultura Livre servia para mostrar uma música brasileira que estava acontecendo e não era tocada em muitos lugares. Sempre tentaram tirar a curadoria de mim e dar para um cara qualquer, que fosse conhecido. Lá ia eu conversar com a diretoria. Eu fui fazendo coisas que, hoje conhecendo como é a televisão, fico impressionada. Mas por isso eu acho que o Cultura Livre virou um lugar importante; briguei muito para isso. Mesmo como jornalista musical, quando eu ia a festivais a van era cheia de homens que ficavam me testando o tempo inteiro. Com o tempo essa van foi enchendo de mulheres. A música está caída na mídia? Está perdendo espaço? Roberta. Eu escuto que música não dá audiência desde que comecei. O Cultura Livre já está há dez anos no ar. Eu acho que depende do tipo de audiência que estamos falando. Obviamente seria insano comparar com o Big Brother ou com novela, por exemplo. Dentro da cultura brasileira, dá muita audiência, sim. O Som a Pino, por exemplo, aumentou muito os índices. O que não dá audiência é tocar as mesmas coisas achando que existe um padrão a se seguir. Se você toca as músicas que todo mundo sabe cantar e mistura com outras que as pessoas não conhecem, claro que vai dar mais audiência. Sarah. Já na MTV a gente ouvia que música não dava audiência. Eu tenho um programa na Eldorado que é o Minha Canção, com as músicas que fizeram história. Quando a música leva para um lugar de afeto ela tem um grande poder de ficar com você para sempre. Quando a música conta uma história, ela vai dar audiência. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2021/09/61312052d8a82/sarah-oliveira-roberta-martnelli-apresentadoras-jornalistas-trip-mq.jpg; CREDITS= Nadja Koucki; LEGEND=Sarah Oliveira e Roberta Martinelli; ALT_TEXT=Sarah Oliveira e Roberta Martinelli]
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As apresentadoras do podcast "Nós" falam sobre as canções que contam histórias, o machismo no jornalismo e o espaço da música na mídia À primeira vista, Sarah Oliveira e Roberta Martinelli dificilmente ocupariam o mesmo espaço: além de concorrentes – ambas são apresentadoras especializadas em música – as amigas são muito diferentes. Sarah, apesar da voz acelerada, é um tiquinho esotérica e relaxada, enquanto Roberta, que tem a fala mais calma, é preocupada e bastante ansiosa. Fato é que ambas, em suas diferenças, encontraram uma maneira de viver e trabalhar juntas, tendo lançado em maio deste ano o podcast Nós, uma produção original Spotify sobre relacionamentos, não importa se entre marido e mulher, pai e mãe, filho, irmã ou professor. No programa, cada uma entrevista um lado de uma história e, ao final, oferecem uma reflexão sobre o caso. Já está no ar, por exemplo, a narrativa de um casal de ex-evangélicos que deixou tabus para trás e fundou um dos maiores clubes de swing do Brasil. Para cada episódio há também, como não poderia deixar de ser, uma playlist. Roberta, uma profunda pesquisadora da música nacional, apresentadora e curadora dos programas Cultura Livre, na TV Cultura, e Som a Pino, na Rádio Eldorado, geralmente se encarrega de adicionar as canções brasileiras. "Aí a Sarah vem e coloca um grunge no meio", ri. Para quem não sabe, apesar de ser muito lembrada pelo pop Disk MTV e por entrevistas que fez com artistas com Britney Spears, Sarah sempre se definiu como roqueira. No papo com o Trip FM, as radialistas contam os bastidores do podcast, falam do machismo no jornalismo musical e discutem se ainda há espaço de destaque para a música na mídia. Ouça o programa no Spotify, no play nesta reportagem ou leia um trecho da entrevista a seguir. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2021/09/61311fdcc4779/sarah-oliveira-roberta-martnelli-apresentadoras-jornalistas-trip-mh.jpg; CREDITS=Ali Karakas / André Ligeiro / Editora Trip; LEGEND=Sarah Oliveira e Roberta Martinelli; ALT_TEXT=Sarah Oliveira e Roberta Martinelli] Trip. Parece que as portas abriram cedo para vocês e houve a possibilidade de ganhar um espaço. Eu quero saber se isso é verdadeiro ou se vocês também viveram barreiras importantes. Sarah Oliveira. Eu tive a sorte de começar em um lugar muito aberto, que era a MTV, com muitas diretoras mulheres como referência. Comecei com vinte anos e na marra precisava colocar um programa no ar, ao vivo. A emissora tinha essa característica de colocar a gente na fogueira. Mas eu era muito nova, não conseguia sacar muita coisa. Sempre fui muito respeitada pelos VJs. Pode ser que seja ingenuidade da minha parte, mas é minha memória afetiva. A MTV me desafiou a não ser uma leitora de TP. Depois disso fui sentir realidades diferentes. O rádio, por exemplo, é um ambiente extremamente masculino em que eu precisei me defender muito. Roberta Martinelli. Eu comecei criando o Cultura Livre. Não sabia o que era televisão e, por não saber do jogo real, fui muito briguenta e firme para manter o programa que acreditava. O Cultura Livre servia para mostrar uma música brasileira que estava acontecendo e não era tocada em muitos lugares. Sempre tentaram tirar a curadoria de mim e dar para um cara qualquer, que fosse conhecido. Lá ia eu conversar com a diretoria. Eu fui fazendo coisas que, hoje conhecendo como é a televisão, fico impressionada. Mas por isso eu acho que o Cultura Livre virou um lugar importante; briguei muito para isso. Mesmo como jornalista musical, quando eu ia a festivais a van era cheia de homens que ficavam me testando o tempo inteiro. Com o tempo essa van foi enchendo de mulheres. A música está caída na mídia? Está perdendo espaço? Roberta. Eu escuto que música não dá audiência desde que comecei. O Cultura Livre já está há dez anos no ar. Eu acho que depende do tipo de audiência que estamos falando. Obviamente seria insano comparar com o Big Brother ou com novela, por exemplo. Dentro da cultura brasileira, dá muita audiência, sim. O Som a Pino, por exemplo, aumentou muito os índices. O que não dá audiência é tocar as mesmas coisas achando que existe um padrão a se seguir. Se você toca as músicas que todo mundo sabe cantar e mistura com outras que as pessoas não conhecem, claro que vai dar mais audiência. Sarah. Já na MTV a gente ouvia que música não dava audiência. Eu tenho um programa na Eldorado que é o Minha Canção, com as músicas que fizeram história. Quando a música leva para um lugar de afeto ela tem um grande poder de ficar com você para sempre. Quando a música conta uma história, ela vai dar audiência. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2021/09/61312052d8a82/sarah-oliveira-roberta-martnelli-apresentadoras-jornalistas-trip-mq.jpg; CREDITS= Nadja Koucki; LEGEND=Sarah Oliveira e Roberta Martinelli; ALT_TEXT=Sarah Oliveira e Roberta Martinelli]
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