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Know What You See with Brian Lowery
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1 Flight of the Monarchs: Jaime Rojo on Beauty and Conservation 31:01
31:01
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National Geographic photographer and conservationist Jaime Rojo has spent decades capturing the beauty and fragility of the monarch butterfly. Their epic migration is one of nature’s most breathtaking spectacles, but their survival is under threat. In this episode, Jaime shares how his passion for photography and conservation led him to document the monarchs’ journey. He and host Brian Lowery discuss the deeper story behind his award-winning images, one about resilience, connection, and the urgent need to protect our natural world. See Jaime's story on the monarch butterflies at his website: rojovisuals.com , and follow Brian Lowery at knowwhatyousee.com .…
Boia
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Podcast sobre surfe, surfistas e seus derivados, líquidos e sólidos
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Kaikki jaksot
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1 Boia 292 - Mais campeões que campeonatos. Mantenham seus surfistas livres presos! 2:16:03
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A classe e a categoria de pegar túnel de água salgada. Basta ter uma semana de descanso da WSL que o mundo inteiro se revolta fazendo campeonatos de norte a sul do globo. Capítulo Perfeito em Carcavelos, Nazaré e Natural Selection (campeonato com nome de restaurante vegetariano, segundo o Bruno) nas ilhas atômicas, Taça Brasil no Ceará, teve de tudo. Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler, lépidos e fagueiros, cada um no seu canto, espiam as janelinhas em busca de respostas e acabam (como sempre) plenos de dúvidas. Na trilha, ponto alto!, trazemos para seu deleite, a divina Dusty Springfield com Spooky, Psyco On Da Bus com Afropusherman e, um dos nossos obituários, Roberta Flack com Compared To What. Evoé Momo!…
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1 Boia 291 - Caity volta ao passado de olho no futuro, Italo catequiza os Emirados. 2:15:12
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Um Cut Back que começa em 2025, passa por 1986 e termina em 2050. Tanta tecnologia nos cega para o que realmente interessa. Uma onda de sonho para o senhor e a senhora pode ser o maior retrocesso da WSL- ou não, tudo depende de combinar o preço. Quantas chances perdeu Tyler em Abu Dhabi? Uma coisa é certa, Italo não pode ser parado! A cruzada vista pelos árabes do libanês Amin Maalouf é a nossa sugestão de leitura. A trilha fica por conta do Jay Richford & Gary Stevan (Stefano Torossi) com Flying High e The Drastics com I Want You Back (do disco MJ is a Rocker, versões do Michael Jackson e Jackson 5 em ritmo de reggae)…
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1 Boia 290 - Trio Ternura de volta! Pipe ainda é das mulheres! Ian Gouveia é nosso Rei! 2:37:17
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אהבתי2:37:17
A temporada de caça começou! Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva debatem o campeonato de Pipe como deve ser feito. Marianne Faithfull, David Lynch, Allan Green e Liberated Brands no obituário. Trilha por conta da Marianne Faithfull com Sister Morphine, BaianaSystem junto do Seu Jorge, Antônio Carlos & Jocafi com Praia do Futuro e Sparklehorse (ajuda do David Lynch!) com Dark Night of the Soul.…
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1 Boia 289 - Mateus Herdy com os dois pés na porta. 1:26:37
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אהבתי1:26:37
William Faulkner, The Art of Fiction No. 12, The Paris Review. Noventa e nove por cento de talento... Noventa e nove por cento de disciplina... Noventa e nove por cento de trabalho. Não se preocupe apenas em ser melhor do que seus contemporâneos ou antecessores. Tente ser melhor do que você mesmo. Um artista é uma criatura guiada por demônios. Ele não sabe por que eles o escolheram e, em geral, está ocupado demais para se perguntar por quê. Ele é totalmente amoral, pois roubará, pedirá emprestado, implorará ou roubará de qualquer pessoa para realizar o trabalho. Julio Adler e Bruno Bocayuva conversaram com Mateus herdy sobre surfe competitivo e surfe feito dentro da nossa cabeça.…
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1 Boia 288 - Alejo Muniz e o sonho do Sino 57:16
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אהבתי57:16
Hay una luz que arrasa con todo, diz o refrão da canção Medalla de Oro dos argentinos El mató a un policía motorizado- essa luz é a esperança. Nosso convidado do Boia 288, Alejo Muniz, carrega nas mangas da lycra de competição da WSL as bandeiras argentina e brasileira, no peito ele carrega a esperança. Júlio Adler e João Valente (Bruno pediu folga!) ficaram encarregados de conduzir a conversa com Alejo. Falamos da volta ao WCT, etapa que gostaria ganhar e a importância do técnico Adriano de Souza na reinvenção da sua carreira competitiva. Esclarecedor.…
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1 Boia 287 - Valdir Vargas, nascido para entubar. OSP, Waimea 5000 e aposentadoria aos 23 anos do surfe profissional. 1:29:00
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אהבתי1:29:00
O Homem Tubo, Valdir Vargas era o ídolo dos nossos ídolos. Seguindo com a série de conversas que iniciou 2025, dessa vez desvendamos um pouco mais da história tão nebulosa do final dos anos 70 e principio dos 80. Como se organizou o surfe profissional no Rio de Janeiro, o que significava competir fora do Brasil, notas 10 em Pipeline e esguichos de água numa prancha que inchava cada vez que entrava no mar. Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva ouvem calados a aula do professor Valdir.…
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1 Boia 286 - Ricardo Martins e a tara por canaletas! Adeus a Mike Hynson. 60 Anos do João Valente! 2:45:36
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אהבתי2:45:36
A prancha mágica geralmente é um erro. Pouca gente errou tanto e tão consistentemente quanto Ricardo Martins. Nesse Boia 286, Bruno Bocayuva, João Valente e Julio Adler mataram a curiosidade sobre pranchas e escolhas. Como sempre concentramos no supérfluo e não no essencial. O que importa no final das contas é o que fazemos com os pés (cintura, dedos, braços, pescoço!) em cima da arte que o mago do Bairro Peixoto faz com as mãos. A trilha fica por conta do João Bosco com Siri Recheado e o Cacete (Bosco e Aldir Blanc), The Sandals com Wild as The Sea, The Replacements com Here Comes a Regular e Elvis Costello And The Attractions com Everyday I Write The Book.…
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1 Boia 285 - Tico Cavalcanti explorando a Indonesia, tigres e macacos em G. Land e positividade em 2025 2:46:22
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אהבתי2:46:22
Começamos o ano com o pé na porta, quase 3 horas de deliciosa conversa com Tico Cavalcanti, um dos brasileiros que, certamente, passou mais tempo dentro dos tubos. Verdadeiro connaisseur de shorts de surfe, Tico foi um dos mais importantes empresários (e visionário!) do Bananão nos anos 80 e 90. Inspirado pelo livro The Chronicles of G-Land da javanesa Dian Hadiani, gentilmente enviado ao Boia pelo Oldair Sasso (ouvinte assíduo) Julio Adler e João Valente ouviram Tico relembrar as primeiras aventuras em Grajagan, Bali e espalhar otimismo nesse inicio do ano.…
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1 Boia 284 - Lista de canções que fizeram 2024 requebrar! 2:32:23
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אהבתי2:32:23
Luz verde para 2025, podem atravessar, olhem para os dois lados, cabeça erguida, passos firmes. Todo 31 de dezembro fazemos isso. A série se aproxima com muitas ondas, rema, respira fundo e conta até 5 (ou 10!), a próxima será sempre melhor- ou não. Importa mesmo é não parar de remar, queixo na prancha, pés juntos, coração acelerado, fé onde quiser e pé na tábua. Aprendemos tudo de novo, igualzinho. A única formula que conhecemos é fazer com Amor, ou não fazer. Feliz 25 Boieiros!…
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1 Boia 283 - Todo mundo ama o Eddie! 1:31:29
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אהבתי1:31:29
Eddie Aikau é a nossa régua de coragem. Uma espécie de santo padroeiro, protetor das tartarugas que nadam em Waimea quando as ondas estão acima de 25 pés, guerreiro contra a sanha de destruição do homem, casamenteiro entre haoles e locais. Nesse episódio, Julio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente celebram a última ceia em Waimea, agradecem a graça de viver entre Simmers e Brooks, mudam de idéia sobre o Pipe Masters e reforçam a implicância com conteúdos mal feitos. A trilha festiva traz Thievery Corporation com The Richest Man In Babylon, Slim Dunlap com Ballad of the opening band, e House Band com I Saw House Band In Hollywood. Feliz Navidad!…
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1 Boia 282 - A falta de assunto como tema, vampiros, Taça Rio em Pipe e derrapagens. 1:54:00
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אהבתי1:54:00
O Pipe Masters virou a Taça Rio da WSL, evento de terceira categoria relegado aos esquecidos do WCT? O boia dessa semana entra no labirinto das semanas que precedem natal e ano novo, melhor seria chamar de limbo. Incansáveis (mentira!), Bruno Bocayuva, João Valente e Julio Adler sentam-se na mesa de boteco virtual e fazem sua imolação pública semanal, tratando de assuntos menores para a sua satisfação. A trilha (melhor parte!) toca Pedro Abrunhosa com Não Posso +, seguido do Chico Buarque de Holanda com Madalena foi pro mar e Peter Grabriel com a luxuosa e sensual participação da Kate Bush (Julio não acerta a pronúncia de jeito nenhum!) no clássico Don't Give Up.…
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1 Boia 281 - Teste ácido das pranchas com um Rasta e um Baiano 2:08:26
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אהבתי2:08:26
Marcio Arjones é professor de história e faz pranchas nas horas vagas - ou vice-versa. No 281º episódio desse podcast errático, inútil e absolutamente infundado, Júlio Adler e Bruno Bocayuva (João Valente meteu atestado) receberam o bom baiano Arjones para matutar sobre formas de diversão diferentes em cima de qualquer coisa que podemos chamar de prancha. Steven Allain e JV participam de longe. Todo programa é em cima do Electric Acid Surfboard Test da Stab, protagonizado pelo Dave Rastovich, um tarado por pranchas como voce e eu. Na trilha, tem Nação Zumbi tocando Gilberto Gil, Refazenda, outro pernambucano, Amaro Freitas com Encantados e Mateus Aleluia, um orixá vivo, com o clássico, Cordeiro de Nanã.…
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1 Boia 280 - Circuito profissional de dormir no sofá da casa dos amigos. 1:49:33
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Bruno voltou! Números redondos! No Boia 280, o trio está completo novamente, com Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva tratando dos assuntos que ninguem se importa. Dormir no chão ou no sofá? Quem tem amigo tem tudo e um teto pra se jogar durante as etapas do Dream tour - desde os tempos da Abrasp! Namíbia na Nazaré, Chumbinho de volta à Pipe e quem quer o WCT ? A trilha traz Tom Zé com Jimmy Renda-se, The Damned com Disco Man e Telescreens com Phone Booth. Usa o código- BOIAPODCAST e ganha 20% de desconto na loja da https://www.southtosouth.com.br/…
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1 Boia 279 - Conteúdo pra quem ? Steven Allain ajuda a desvendar o enigma (Ou confunde mais ainda!) 1:32:41
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Criador, apresentador e produtor do Moist News (único informativo sobre surfe aqui do Bananão), Steven Allain conversa com Júlio Adler e João Valente sobre os meandros de produzir conteúdo pra surfista. Por que a indústria de roupas e equipamentos despreza tão furiosamente o que resta de dignidade nos meios de comunicação que resistem ao press release? Quem consome esse tipo de informação e o que fazem com ela? O podcast menos ouvido desse lado do hemisfério ajuda a te confundir ainda mais, sem respostas fáceis, nem soluções magicas. A trilha é com, Cumbia Machuca e a Cumbia De Los Bee Gees, Gallowdance com Lebanon Hanover e Jon Batiste tocando Moonlight Sonata Blues.…
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1 Boia 278 - Tyson x Slater, Circuito rebelde feminino dentro da nossa cabeça. 1:44:21
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Voce está sentado sozinho num canto, o salão cheio de casais dançando, sorrisos, mão na cintura, outra no ombro. Adolescência pode ser um lugar longe de tudo. Levanto olhando pro chão, um pé arrasta pra frente, a cintura acompanha o movimento, atrasada, completamente no ritmo. Os braços balançam desordenadamente, a cabeça inclina levemente pro lado e...voce está no centro da pista,! Liberdade não é muito diferente disso. Toda terça-feira, perdoa os atrasos, o Boia te bota pra dançar ao som melódico das vozes do Bruno Bocayuva (ausente nesse 278), João Valente e Júlio Adler. Conversas inúteis, como inútil é remar de volta para a última onda antes de sair. Seus Amigos de bolso. A trilha vem com King Britt Presents Sylk 130 e City (5-6 Theme), Sleaford Mods e McFlurry, Don't Wanna Fight com os Alabama Shakes e Lou Donaldson com Pot Belly. Dança!…
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1 Boia 277 - Pedro Adão e Silva e a vantagem de surfar ao contrário. 1:34:52
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Foi Ministro da Cultura de Portugal, é lido e ouvido por boa parte das pessoas com algum bom senso, surfista nas horas vagas (sem trocadilho!) e Benfiquista em tempo integral. Pedro Adão e Silva tem uma estante de livros escritos, dois deles sobre surfe, para nossa sorte. Numa tarde quente do outono lisboeta, João Valente e Júlio Adler foram conversar sobre inutilidades com Pedro - Bruno Bocayuva tirou uma folga. Dessa vez, todas as canções foram escolhidas pelo convidado (por respeito e reverencia), na ordem, Lost Changes da Beth Gibbons, God Of Everything Else dos Porridge Radio e, pra fechar, Vijay Iyer, acompanhado de Linda May Han Oh e Tyshawn Sorey com Compassion.…
Episodio sem estilo no melhor estilo Boia de ser e estar. Julio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva nadam com a corrente, braçadas longas e firmes, sem a intenção clara de chegar a lugar algum - ou lugar nenhum. O que nos move é o papo, ou o nado, livre e sem amarras (alguém já viu nadador amarrado?), sem metas, sem tempo e, naturalmente, sem sentido. A boa notícia é a volta do Tito Rosemberg, boiando na sua jangada, pernas cruzadas, sem camisa, cabelos ao vento - os outros que remem! Aproveita seu tempo perdido conosco, ouça a versão colombiana para o classico Staying Alive com os Machuca Cumbia e se deleite com Time Waits For No One dos Rolling Stones. Morou ou Boiou ?…
Lembra da história de Pedro e o Lobo, né? De tanto mentir que tinha lobo no mato, ninguém acreditou na hora que Pedro viu um de verdade. Não é caso pra tanto, porque quando dizemos que um episódio do Boia é especial, não exageramos. Klaus Mitteldorf é o lobo das estepes da fotografia. Poderia ser de surfe, mas seria por demais injusto. Klaus é fotógrafo de moda, de publicidade, de ensaios artísticos, de técnicas inéditas, de insaciável curiosidade. A mesma curiosidade que nos anos 70 levou esse germano-paulista longe, bem mais longe que a sua São Paulo natal para percorrer, prancha na capota, câmera na mochila e sonhos na cabeça, a misteriosa Rio-Santos numa época em que as aventuras existiam de verdade. Escute Klaus contando histórias inéditas do surfe dos anos 70, 80 e em diante, e fazendo um relato que você nunca ouviu sobre o Verão da Lata que, prestes a virar série, tem spoilers garantidos! E como se esse Boia já não tivesse viagem suficiente, de lambuja ainda tem Tito Rosemberg relatando suas experiências nos primeiros Burning Man. O resto... o resto é Pedro, quer dizer, Julio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva, falando que tem lobo na floresta. Na trilha, Sou Mais Voce com os Racionais MCs (Klaus fez a foto da capa do disco!), What's the Use do Mac Miller (Thundercat no baixo!) e o clássico da fossa e boêmia, Um Chope Pra Distrair do Paulo Diniz.…
Gabriel Medina exclusivo ? Não temos. No #220, João Valente, Bruno Bocayuva e Júlio Adler encontram-se no botequim virtual para celebrar a chegada do Ailton Krenak à ABL, celebram a diversidade e ambientalismo no Almanaque, enaltecem a saudação ao mar no Imagem Falada e até falam da vitória do DVD na Ericeira. As músicas do episódio são gentilmente cedidas pelos Sul africanos do Kalahari Surfers, Free State Fence, acompanhados elegantemente pelo Nirvana, Blew(do primeiro album) e finalmente, Donald Byrd com Slop Jar Blues. Aproveitamos para suplicar na humildade pela sua imensa benevolência de colaborar conosco no Catarse (https://www.catarse.me/apoiaboia) e esgotar as camisetas do Boia no (https://www.southtosouth.com.br/collections/camisetas-boia-podcast). Rapadura é doce, mas não é mole.…
Um verdadeiro festival de cores e sabores para os seus ouvidos. O episódio 221 do Boia falha, mas não tarda. Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva sentam-se (epa!) nesse botequim virtual e desatam a falar sobre olés na Federação Carioca, aborígenes australianos negados, a misteriosa partida de Allan Weisbecker e até do CS de Saquarema. A imagem falada volta para nos assombrar no Almanaque e a trilha, que trilha! Umi Says do Mos Def, (What's So Funny 'Bout) Peace, Love And Understanding com Elvis Costello & the Attractions e Marvin Gaye com Nuclear Juice. Comprem a camisa do Boia! https://www.southtosouth.com.br/collections/camisetas-boia-podcast…
A grande euforia da semana foi a nova música dos Beatles, que naturalmente foi absolutamente ignorada pelo Boia. Preferimos falar sobre cavadas e ninguem melhor que Marcelo Bôscoli, estudioso do assunto, para divagar em frente. Agradecemos ao podcast coleguinha, Por dentro do Tour, pela breve e proveitosa cessão dos direitos de imagem desse craque das quatro linhas. João Valente e Júlio Adler (Folga do Brunão!)aproveitaram o empréstimo como desculpa para debater BK em 1969, 30 anos de histórias da ESPN em muito mais que 30 programas, Lynyrd Skynyrd com That Smell, The Blue Aeroplanes com Jacket Hangs e ainda Carla Bley e Wrong Key Donkey. Tudo isso com um ovo em cima!…
#228 Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva juntos mais uma vez, assuntando sobre o Mundial Junior da ISA, Primavera Sound e todos desvios e quebra-molas achados pelo caminho. Tito na oficina e aquela trilha de estufar o peito, Beck com Devils Haircut, Charlotte Sometimes dos ingleses do The Cure e Fairytale of New York na nossa sentida homenagem ao Shane McGowan dos irlandeses do Pogues.…
#234 Boia X Flamboiar O conforto do século! Bruno Bocayuva e Júlio Adler (JV pulou esse!)recebem Carol Bridi, Rapha Tognini e Junior Faria num luxuoso estúdio nas nuvens para uma conversa franca sobre absolutamente nada. Nas entrelinhas, sobrou espaço para assuntar sobre o projeto editorial impresso da Flamboiar, podcasts de surfe para mulheres, escolhas, Illuminati e Benjamin Button. Tivemos a volta do Tito! A trilha ficou por conta dos Replicantes com Surfista Calhorda, Soul Glo com Gold Chain Punk, Caio Bosco com Astro Rei, Nirvana com Plateau e Ricardo Dias Gomes com Muito Sol.…
Todas as últimas notícias do mundo do surfe, você acha em qualquer outro lugar. No Boia, conversamos. No 235, nosso convidado foi o Catarinense Décio Couto, barista, professor de inglês e, casualmente, ex-juiz da saudosa ASP. Nesse episódio, ouvimos detalhes daquele evento em Trestles que lançou Slater ao estrelato, debatemos rumos (ou falta dele), no julgamento e pronúncia correta de palavras difíceis. As trilhas são do People Under the Stairs com Acid Raindrops, The Outlaw Blues Band com Deep Gully, Foo Fighters com Learn to Fly e Mozart Estate com Relative Poverty.…
A grande questão nesse episodio é se o extinto Steve Albini seria Goofy ou Regular. No Boia 251, João Valente, Bruno Bocayuva e Júlio Adler debatem a regra dos 3 segundos, o som e a fúria do surfe feminino em 2024, tanto na competição quanto no surfe livre (Ver Almanaque), pinturas de prancha e stingers no Imagem Falada e velhas práticas amplificadas pela estupidez alheia. A trilha fica toda por conta do Albini, engenheiro de som do Nirvana em Rape Me e dos Pixies em Vamos. Encerramos com Prayer to God e The End of Radio dos Shellac e Fists of Love dos Big Black, todas do Albini purinho, sem gelo.…
Entrando de sola no Tahiti, sem esquecer os 100 anos do Millor, nem os 80 do Robert De Niro, esse é o seu Boia moleque, Boia raiz, que chama a responsabilidade quando o jogo endurece (epa!). João Valente, Bruno Bocayuva e Júlio Adler recebem Marcelus Viana, sócio fundador dessa bagunça aqui, amigo de todas as horas e coroa power temido nos 7 mares pelo deslocamento de água. Tocamos o terror e 4 canções sem absolutamente nenhum vínculo entre elas, Surfin' Safari dos Beach Boys, Computer Games dos Neo zelandeses Mi-Sex, Dear Prudence tocada pelo Ramsey Lewis e Jump, pelos escoceses do Aztec Camera. “Chato... Indivíduo que tem mais interesse em nós do que nós temos nele” Millor Fernandes…
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1 Boia 276- Pedro Arruda e a história do Mais Velho Surfista do Atlântico. 2:05:53
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Tudo que voce queria saber sobre uma história do surfe que ainda desconhecia e não sabia para quem perguntar. Pedro Arruda, autor, poeta, historiador e apreciador de ondas que nos fazem medo, é o convidado da vez nessa turnê Europeia do Boia. Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler mergulham profundamente na cultura açoriana, ajudados pelo autor do livro que será lançado em dezembro próximo. Uma verdadeira aula sobre um arquipélago que ouvimos tanto falar e sabemos tão pouco. Na trilha temos Manhã de Carnaval (Luiz Bonfá e Antônio Maria) por Quincy Jones, Hideaway dos Cigarettes After Sex, Fairy Tales dos Iranianos do Hypernova e Strawberry Letter 23 dos The Brothers Johnson.…
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1 Boia 275 - Miguel Pedreira faz as contas! Tito Rosemberg retorna! 2:36:16
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No quarto show da turnê do Boia por terras lusitanas, tivemos como convidados especialíssimos MP, vulgo Miguel Pedreira, o paralelo português de Bruno Bocayuva no quesito nomes, números e datas do surfe, e Tito Rosemberg, em áudio no Pra Lá de Marrakesh e ao vivo, comentando suas próprias palavras. O impacto econômico da WSL em Portugal, o Festival de Curtas da Lourinhã, a entrega de prêmios das ondas grandes na Nazaré, a nova edição da ressuscitada SURFER, gaita de foles, os segredos da Margem Sul do Tejo e muito mais em maís um episódio antológico do podcast mais delirante dos sete mares. O episódio começa com o velho canalha Serge Gainsbourg cantando Vielle Canalle, segue com Jamie Hinckson e uma versão jazz de Waiting In Vain e a novidade portuguesa A Garota Não, com Dilúvio e encerra com o encontro luso-tupiniquim de Sérgio Godinho e Caetano Veloso com uma versão de Lisboa Que Amanhece de fazer inveja a Burt Bacharach.…
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1 Boia 274 - Tiago Pires faz Slater chorar! Andy Irons esculacha Taj em Desert! Saca Rules! 1:59:43
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[Alerta! Temos possivelmente um forte candidato ao Top 10 episódios!] Aproveitando que a correnteza nos trouxe para Portugal, convocamos o melhor surfista da terra de Camões e CR7 para soltar o verbo. Tiago Pires "Saca", revela detalhes da sua carreira, da nova fase como empresário e pai de família, e muitas histórias que só quem viveu pode contar Não satisfeitos, João Valente, Júlio Adler e Bruno Bocayuva (com a ajuda do Saca!) escolhem como trilha sonora, Still in Hollywood do Concrete Blonde, Shadowplay do Joy Division e Blue Period do The Durutti Column. Um Boia para os livros!…
#95 Mergulhamos nos algarismos e resgatamos memorias que nos são caras. Pedro Müller e Binho Nunes em Pipe. 1995 nos deu muito! Uma lista de, pelo menos uns 20 discos imperdíveis, nascimento de um dos nossos surfistas preferidos, FT77, estréia de Casino do Scorsese. Nesse episódio do Boia, Júlio Adler e Bruno Bocayuva recebem mais uma vez Pepê Cezar, vacinado!, substituindo João Valente no último minuto. Seguinte: Tanta história por trás de cada resultado, Ricardo Toledo, Sunny Garcia, Gerry Lopez e Occy, que o presente quase fica desinteressante. Salva Medina, Ítalo, JJF e a quarta etapa da WSL no oeste da Austrália em ondas nada menos do que espetaculares. Nossa memória é feita de uma soma de presentes. Temos Tricky, Public Enemy, Rolling Stones e Joe Pesci! 2021 começou agora e já está terminando...…
Verdadeira explosão de sabores! No episódio 260 do Boia, conseguimos unir a trinca de ouro que tornou esse podcast no gigantesco sucesso que somos hoje. João Valente, Bruno Bocayuva e Júlio Adler entram num bar, pedem água da casa e porçãozinha de amendoim. Antes do dono do estabelecimento nos expulsar, falamos dos rumores de mudanças na WSL, circuito e premiação para os caçadores de ondas grandes e outras amenidades. A trilha fica com o pianista Laércio de Freitas, que nos deixou no dia 5 de julho, com a canção que ele fez para as filhas, Camondongas. Tony Joe White, a raposa do pântano! com Roosevelt and Ira Lee (Night of the Mossacin) e Angel dos incansáveis ingleses de Bristol, Massive Attack.…
Momento de contemplação auditiva de alto desempenho. No episódio 259 do Boia, Júlio Adler e Bruno Bocayuva convocam Bruno Pesca para aumentar ainda mais as chances de bom resultado na arte de papear. Ian Gouveia nos encheu de alegria com sua vitória em Ballito, torcemos mais por pessoas do que por países. Especulações infundadas e absolutamente da mais categórica inutilidade foram levadas ao pé da letra. Super poderes do Medina, ondas espetacularmente ruins que nos emocionam, fundos artificiais e projetos para um Rio de Janeiro melhor, ninguem se esquivou das pedradas. Falando nisso, as canções escolhidas foram, Despair, Hangover & Ecstasy das francesas do The Dø, Tambor de Aço do Marcelo D2 e Ocean Waves (Original do Dorival Caymmi) pelos magistrais dedos do Bola Sete.…
Um episódio tardio, denso e desvario - como deve ser. Vestimos a lycra e fomos para o mar assim que ouvimos e buzina soar para o Rio de Janeiro Pulseira VIP Pro 2024. A bateria de 3 ficou reduzida a 2(João Valente pulou o 258), Bruno Bocayuva e Júlio Adler, sozinhos lá fora, esperando Godot ou um CEO simpático aos apelos de encerrar essa inclemência que é o Final 5. Almanaque e Imagem Falada compareceram, florestas e moicanos, trilhas e homenagens ao Fausto Bordalo Dias com Rosie e as Breeders com Divine Hammer. Pra semana não atrasamos!…
Las cosas hay que hacerlas, mal, pero hacerlas. Sarmiento Voce faz porque precisa fazer, ninguem fará no seu lugar, nem melhor, nem pior. E faz sempre, insistentemente, por teimosia e paixão - as vezes faz por raiva (troca um artigo e voce passa a fazer com raiva) duas coisas diferentes e complementares. Nesse episódio do Boia, Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler rezam aos deuses do cinema, da música e do carrinho, vulgo skate, sem esquecer do Netuno e os Orixás. Nos despedimos do Cesinha Chaves, Tamayo Perry e Ronaldo Ludovico, ao mesmo tempo, das musas Françoise Hardy e Anouk Aimée, ainda do furioso James Chance e do camaleão Donald Sutherland. Boia sendo Boia, não deixaria de fora o Wallace J. Nichols, mente azul, virou água e meditação. A trilha tem canções de despedida como, Bro Hymn dos Pennywise, The Last Goodbye dos Agent Orange e Strange fruit pelos UB40. Saravá!…
A vida é uma eterna corrida pro Mar, sem saber se a água está gelada. Você para na beira, molha os dedos e depois de pensar um pouco, decide se mergulha ou não. No Boia, tem dois que não perdem tempo e um que está toda vida sentado na areia, esperando Godot. João Valente e Bruno Bocayuva molhados e pontuais, Júlio Adler, seco e suado. Falamos de Fiji, de boxe, de adiamentos, incertezas, especialidades e injustiças, em outras palavras, enrolamos - mas não tragamos! Som do episodio ficou por conta dos King Hanna com, A Well-Made Woman, Jalen Ngonda com If You Don't Want My Love e The Durutti Column com Otis.…
Barulho mesmo, quem fez foi Yago. Na trilha desse episodio, usamos Pavement com Range Life, Butthole Surfers com Goofy's Concern e Last Exit com My Balls/Your Chin. Estudamos a etapa salvadorenha ao pormenor, assistimos Greenough despencar no Imagem Falada, ouvimos Cadilhe no Almanaque e caprichamos no desvario. Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva papearam sem parar por mais de duas horas para o seu deleite e, humildemente, pedem sua colaboração com um PIX recorrente para boiapodcast@hotmail.com A coerência é o último refugio dos sem imaginação. Oscar Wilde…
Servimos Teahupoo como prato principal, adornados pelas canções escolhidas pelo trio. João Valente foi de In-A-Gaddi-Da-Vida dos Iron Butterfly, Bruno escolheu Sabrosa dos Beastie Boys e Júlio Adler ofereceu Femme Fatale, dos Velvet Underground & Nico. Usem o codigo BOIAPODCAST no site da South to South para ganhar 20% de desconto na coleção de inverno. Para fazer um PIX recorrente para o Boia, usem a conta boiapodcast@hotmail.com Tudo seria fácil se não fossem as dificuldades. Apparício Torelly, o Barão de Itararé.…
Um Boia feito na estrada, estilo livre. Tito Rosemberg na pilota, Julio Adler na escuta, poeira comendo solta. Folga pro João e Bruno, hora de esquecer do presente e abraçar o passado com carinho e atenção. Quem fazia a Tito Surfboards, por que, como, quando e onde? Durou o trajeto da Pipa até Natal. Trilha, Ocean dos Dead Can Dance. Se dirigir, ouça.…
Você simplesmente não consegue escapar do som, sussurra Steve nos 17 minutos que você ouve no final desse episódio, versão longa duma música enorme em todos sentidos. Música é uma das obsessões do Boia - isso e Caity Simmers. Apareceu uma entrevista de mais de 40 minutos com a surfista mais interessante (entre homens ou mulheres!) dos últimos anos e, naturalmente, virou assunto no #252. Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente abismam-se com canções de um filme de surfe imaginário escolhidas pelos ouvintes, vão até o Senegal com Tito Rosemberg, ouvem uma coletânea oportunista do Duke, enviam mensagens ao Sr. Warshaw e escutam atentamente ao Dragão. Na trilha, vamos de Surf Wax America dos Weezer, Midnight to Midnight dos The Psychedelic Furs e Low Spark Of High Heeled Boys dos Traffic.…
Primeira coisa, antes de ouvir esse episódio, pensa se tem alguma coisa em casa que pode ser doada para o Rio Grande do Sul. A tragédia deles tambem é nossa. No Boia dessa semana tem tudo que voce gosta de ouvir, boas historias, músicas, Almanaque, Imagem Falada e Erin Brooks. Trilha do Golden Earring com Radar Love, Dinosaur Jr. com The Wagon e Ciccone Youth com Into The Groovey. O tom debochado fica pro próximo texto.…
Uma crônica ingenua e bem humorada sobre carregar o maior de todos nos ombros, quase nada do Oeste australiano, um sombreado da Goldie e concertos para não perder. Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler invadem a sala da casa do Zozi e gravam um episódio inteiro entre latidos e um insistente relógio que teima em atrasar. A trilha tem Smoke City (com Nina Miranda!) e Underwater Love, The Soundcarriers e This is Normal, encerra com o fenomenal Amaro Freitas e Gloriosa. Ficamos devendo uma entrevista com Zozi ao ouvinte.…
Nic von Rupp é um exagero e usamos sem a menor cerimônia o substantivo para evitar o sempre presente adjetivo, extremo - chatíssimo e repetitivo. Imediatamente depois de ler o nome do Nicolau, imaginamos ondas monstruosas, situações de vida ou morte, tubos onde caberia um vagão de trem ou paisagens idílicas. O Boia, naturalmente, corre pro outro lado. No episódio 248, Júlio Adler e João Valente (Bruno estava curtindo a família no feriado!) preferiram falar de fofocas da noite balinesa, exaltar Tinguinha, relembrar baterias que ninguem se interessa e abraçar o saudosismo do impresso. As canções escolhidas foram, Knights of Cydonia dos ingleses Muse, Ramblin Man dos Allman Brothers e, finalmente, Misty interpretada pela Divina Sarah Vaughan -que faria 100 anos no dia 27/03 se estivesse viva.…
Boia mole em cuca dura, tanto fura até que bate. Quase fizemos uma ode Dos conselhos para o deleite da vida, Horácio ia se zangar e nos amaldiçoar, resolvemos então apenas cair na lábia da despedida do Careca. Parece que não colou muito esse papo de Ai, ai, ai, ai, ai, ai, ai, Está chegando a hora, porque raiou o dia e Slater nem largou o osso, nem foi embora. Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva ficaram com aquela sensação de Dejá Vu, tão familiar aos 40 anos de carreira do Roberto Carlos (como Picuruta carinhosamente o chamava), especulando sobre data e local exato da buzina derradeira do final da bateria. Ouvimos todos, More Mess on My Thing com os The Poets of Rhythm, Behind My Camel dos The Police e, finalmente, Stone Faces dos Cindy Lee. Fica abaixo a nossa homenagem, em ritmo de final de baile de carnaval, aos 56 títulos do Kelly Slater e as lágrimas do Joe Turpel. Quem parte leva saudades de alguém Que fica chorando de dor Por isso eu não quero lembrar Quando partiu meu grande amor…
Existe uma cronologia no caos. Saímos do chão com a mesma facilidade do tropeço. Sair do chão é romântico e tropeçar, anedótico. Por isso mesmo o Boia segue sempre aos trancos e barrancos, pela graça, pelo erro, pelo improviso. Conversamos antes, durante e depois, quando você que nos ouve, escreve de volta com riquíssimas interpretações do que escutou. Um ciclo perfeito, fala e escuta. Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva abriram a roda e chamaram Ian Cairns, John e Lousie Severson, Travis Ferré e até o Ryan Miller pro papo. A trilha ficou por conta do Obina Shok com Vida (participação do Gilberto Gil e Gal Costa!), Leonard Cohen com The Future e Guru com Le Bien, Le Mal (participação do Mc Solaar) Boia é perdição.…
Sua mesa de bar portátil ou seus amigos de bolso. Você marca um horário, chega cedo e prepara as coisas, amendoim e cerveja, descanso pros copos e uma lista de assuntos. Panico e terror na praia dos sinos importa, nem tanto quanto uma lembrança efêmera, dessas que aparecem e somem da cabeça, como uma onda da série imaginária. Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler recebem Ricardo Lobo para conjecturar, sem eira e com beira, sobre o presente futuro das pranchas, firmemente ancorado no passado das nossas convicções e incertezas. A trilha é do Chico Buarque com Jorge Maravilha, Pearl Jam com State of Love and Trust, Johny Cash e Joe Strummer com Redemption Song e Pacific Gas & Electric com Wade in the Water. São 60 anos do Golpe Militar que impôs uma ditadura de 21 anos ao país tropical, abandonado por Deus e bonito por natureza - que os milicos teimam em devastar. Boia serve para não esquecer.…
#67 Bem vindos ao mundo onde as crianças brincam. Nesse episódio do Bóia, homenageamos Sidão Tenucci, aquele mesmo, Sidão da OP, surfista, escritor, empresário, violeiro, contador de histórias. Paramos para olhar os 5 anos sem o Sidão e convidamos seus amigos - não todos, impossível caber num dia apenas de conversas - para compartilhar alguma lembrança e sorrir ao lembrar da companhia solar de alguém que ousou acreditar na utopia do início ao fim. Temos o prazer e a satisfação de ouvir as colaborações do Ricardo Bocão, Carlos Motta, Roberto Perdigão, Alberto Abreu Sodré (Cação!) e o nosso (podemos chamar de nosso ?!) Reinaldo Andraus, Dragão, recordando uma fase do surfe brasileiro que deu o pontapé inicial dessa partida hoje completamente dominada por essa gente bronzeada ambidestra. Dessa vez, Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva fazem coro com essa turma que carrega o orgulho das rugas conquistadas com as horas ao sol, vento, água salgada e uma dose enorme de otimismo, Onde brincam as crianças? Ao Sidão com carinho.…
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1 Boia 273 - Saquarema decide! Novo Calendário! Feitiços Africanos com tempero brasileiro! 1:56:26
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אהבתי1:56:26
O meu, o seu, o nosso episódio semanal do Boia. 13 ouvintes ensandecidos correndo em direção ao quebra-coco com o patinho bradando nas mãos. É sobre isso- entusiasmo. Miriam Makeba, imperatriz da canção africana, interpretando Xica da Silva (Salve Jorge!), EBTB com When All's Well, de 1985 e M dos ingleses do The Cure. Mais não disse!…
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1 Boia 272 - Trio completo de volta. Alejo é nosso rei. Tya Zebrowski!!! 1:35:11
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Bruno Bocayuva novamente junto do Júlio Adler e João Valente. Motivo de festa, não fosse pelo atraso de um dia. Desafio da Ericeira, Alejo derrubando paredes, Tya Zebrowski assombrando um mundo que não se cansa de assombrar-se com meninas brilhantes pipocando a cada 3 meses - vivemos na era das poderosas. Na trilha temos, Fuck the Police com N.W.A. I Heard It Through the Grapevine (Cover do Marvin Gaye) com as Slits e The Message Is Love (Cupid Mix) com Arthur Baker & the Backbeat Disciples feat. Al Green.…
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1 Boia pra ver e ouvir 01 - Norte Surf Fest Edition 16:14
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אהבתי16:14
Por essa, você esperava, ou desconfiava. João Valente e Júlio Adler conversam com Afonso Teixeira sobre o Norte Surf Fest. Para saber mais, ouça o Boia 271.
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1 Boia 271 - Duke Kahanamoku trepando numa prancha em pleno Pacífico! Descoberta da Madeira! Norte Surf Fest revelado! (Parte 1) 1:31:47
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אהבתי1:31:47
Desfiamos o Norte Surf Fest com todas suas consequências e prazeres escondidos. Nesse episódio do Boia, Júlio Adler e João Valente vislumbram as vicissitudes de olhar para o futuro sem dar as costas para o passado. O que aconteceu no Porto (e Matosinhos!) foi digno da atenção dos nossos 13 leais ouvintes - o ato de correr ondas é tão imensamente maior do que WSL, umbigos e redes sociais... Miguel Pedreira enviou um audio! Tocamos duas canções do Kris Kristofferson, começando pelo épico conto cantado, , ‘To Beat the Devil’ (1970) e encerrando com o clássico, ‘Me and Bobby McGee’ (1970), eternizado por Janis Joplin, interpretado por Kris Kristofferson e Rita Coolidge.…
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1 Boia 270 - Quem não tem estilo é um M! 1:50:18
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Esse episodio é um verdadeiro amalgama de assuntos e desassuntos, bem ao estilo (epa!) do Boia. O Norte Surf Fest se avizinha, recomendamos sem perder a ternura. Anunciamos as novas camisetas - e boné!- fizemos adesivos malcriados e deixamos o fracasso subir à nossa cabeça. A eterna frase do Bitcho (Cambito 3, Quem não tem estilo é um merda!) ecoa através dos tempos. Falamos de estilo, meio sem dar muita bola, motivados pelo texto escrito pelo Steve Shearer no swellnet. A trilha ficou com Charles Bradley cantando Heart of Gold do Neil Young, o Tremendão Erasmo Carlos com Vida Antiga (Roberto e Erasmo) e Steve Reid Ensemble com Jiggy Jiggy.…
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1 Boia 269 - Lemos as suas cartas! Mais Caity! Teco x Gerr em 1989! 1:22:42
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Cartas para a redação! Nesse episódio do Boia, Bruno Bocayuva e Júlio Adler fazem a leitura e respondem as recentes mensagens do boiapodcast.com Lembramos da final do Gunston 500 em 1989, Teco x Gerr, no Almanaque e olhamos, encantados (e sem fazer barulho!), para Caity Simmers adormecida, sonhando com tubos na Imagem Falada. Trilha por conta dos Queens Of The Stone Age com a arrebatadora, You Think I Ain't Worth A Dollar, But I Feel Like A Millionaire, e os ingleses do 10CC com o balanço de Dreadlock Holiday.…
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1 Boia 268 - Caity Simmers nossa Rainha! JJF X3, Bye Bye Sergio Mendes, o Baixo do Herbie Flowers e um Monstro no Boxe 2:28:25
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Fica registrado que, no dia 6 de setembro de 2024, aconteceu (pela última vez, assim esperamos!) a grande final (ou Final 5 para voce que fala ingles) na onda de Trestles, dentro do parque do Santo Onofre, sul da Califórnia. O sr. Janja Florence foi consagrado com seu 3º título e a srta. Simmers ganhou a bença do 1º dos próximos 25 canecos com apenas 18 anos. Lavrado no episodio 268, diante das testemunhas, Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva, cadastrado na terra de ninguem que é a internet. Antes do término, os outorgantes arrogam o arrolamento (epa!) de canções, citando: Walk on the Wild Side do Ilustrissimo Senhor Doutor Lou Reed (Baixo do Herbie Flowers), Wave (autoria A. C. Jobim) e The Joker executado por Vossa Excelência Reverendíssima do swing e do balanço made in USA, Sr. Sergio Mendes, respectivamente acompanhado pela banda Brasil 77 e Brasil 66. Mais, não disse.…
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1 Boia 267 - primeira onda do Curren em Jeffreys com uma quatro quilhas, filhos remando, Final Five indicado para começar no dia 6 1:53:45
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A surpresa e a satisfação de remar com o filho, lado a lado. Uma onda mítica, exaustivamente vista e falada - pouco aprofundada. Curren e J. Bay, um quiver de quatro quilhas. Nesse episódio, Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler retrocedem 2 passos para avançar 5 e não chegam a lugar nenhum. Um Boia tradicional, sem eira e com beira. A trilha tem Here's The Thing com os irlandeses do Fontaines D.C., Ocean Waves do (primo do Bruno!)Amerigo Gazaway e Wadil Muluk do guitarrista egípcio Omar Khorshid.…
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1 Boia 266 - KneeBoarders, Fiji, Musicos que ouvem o Boia e esquecerem o Yago. 2:36:05
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Tudo que voce quer saber sobre futilidades e muito menos! No episodio 266 do Boia, Julio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente analisam a etapa de Fiji pelos olhos dos outros, repetem a mesma lenga-lenga sobre Medina e JJF, espantam-se com Erin Brooks e quase esquecem de falar do Yago! Cada um arrisca seus favoritos para o dia final com os 10 - 5+5. Temos a volta do Imagem Falada, Almanaque e Tito! São contemplados, Surfe de Joelho, Pranchão e tudo mais que Boia e não precisa de vela, remo e colete inflável. A trilha vem como? Forfun com Hidropônica, Red Seal com Knowing All Clear e Guararema Surf Clube com Uncle Greg Outraging The Coolness Of Surfing.…
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1 Boia 265 - Conexão com Pablo Zanocchi do dukesurf.com - Olimpiadas, ISA, Jordy, JJF y Viento Pampero. 1:38:03
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Se o Boia fosse uma música (Essa semana!) seríamos - Por Probar el Vino y el Agua Salada dos Hermanos La Maquina de Hacer Pajaros . No episódio 265, Bruno Bocayuva e Júlio Adler construíram uma conexão direta com Montevidéu para papear com Pablo Zanocchi - editor do dukesurf.com - sobre sudaca e redondezas, Taiti, Tóquio e outros personagens da Casa de Papel. A trilha foi daquele jeito! Pablo escolheu Brindis por Pierrot do Uruguaio (como Zanocchi !) Jaime Roos , Bruno foi de Australia, com Poison Pen dos Hoodoo Gurus (que estão chegando ao Brasil!) e, finalmente, Julio foi mesmo de Mundo Livre S.A. e Sob O Calçamento (Se Espumar E Gente) , celebrando os 30 anos de lançamento do petardo Samba Esquema Noise (Tocam no Circo Voador dia 24!)…
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1 Boia 264 - Queremos ondas artificiais nas Olímpiadas ? Ian Gouveia de volta! Viva Mexico! 1:34:32
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Discussões sobre surfe olímpico são um chute nas partes íntimas, no Boia dessa semana calçamos uma bota bico fino para tratar do assunto. Bem que o João Valente tentou, mas a conexão caía mais que o Neymar, então Bruno Bocayuva e Júlio Adler cuidaram sozinhos do tema. Não poderia faltar os parabéns pro Ian Gouveia pelo seu enorme retorno ao CT, nem a celebração mexicana no US Open. Nas carrapetas, Krs-One Pelo Sublime do sagrado ano de 1992, (Sittin' On) The Dock of the Bay pelo fenomenal Otis Redding de 1968 (gravada em 67!) e Vivien Goldman, com Private Armies de 1981. Menu completo.…
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1 Boia 263 - Ouro sem tolos! Kauli e Caroline arrastam. Bronze para Medina, Prata para Tati e dedo do meio para o espírito olímpico. 2:22:59
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Eu devia estar contente porque tenho um podcast chamado Boia e não consegui comprar um Corcel 1973. Eu devia estar sorrindo e orgulhoso porque Bruno Bocayuva e João Valente - junto do Júlio Adler - gravaram um episódio inteirinho falando tudo que voce precisava ouvir e não sabia. Eu é que não me sento, no trono dum apartamento, com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar, feito Raul assistindo as olimpíadas. Que sujeito chato sou eu, que não acha nada engraçado medalha, juiz, onda merda, instagram, tobogã e assaí.…
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1 Boia 262 - Chumbinho e Medina triunfais em Teahupoo - Participação do Daniel Rangel @foamball_unicorn 2:26:36
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Voces pediram! Mega episódio do mais errático e caótico podcast do minúsculo mundinho do surfe. João Valente ausente após ficar sem voz de tanto gritar depois daquela onda do Medina, Bruno Bocayuva e Júlio Adler tiveram o grande privilégio de receber o Unicórnio da bola de espuma, Daniel Rangel para debater o dia mais impressionante da história do surfe profissional - até a semana que vem. Na trilha, Slippery People dos Talking Heads interpretado pelos Staple Singers, The Noise of Carpet com Stereolab e por fim, John Mayall (que nos deixou aos 90 anos!)com os seus Bluesbreakers…
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1 Boia 261 - Gabriel Medina fora da lista dos 100 maiores esportistas do século XXI 2:11:18
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אהבתי2:11:18
Participação maciça dos Boieiros ouvintes. Mesmo torturados semanalmente por quase 2 horas do mais puro e autentico cavaquear da paróquia do Netuno sentado no colo de Iemanjá, esses bravos guerreiros dos pés sujos de areia teimam em nos ouvir. Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente, sabem que a teimosia é uma arma pra te conquistar. Eu vou vencer pelo cansaço. Nessa cumbuca de açaí, sem xarope, que é o Boia, espalhamos Beach Boys misturados com belgas, religião com paganismo, Duke com Medina e um Tito confessional, sem granola. A trilha, faustosa e desvairada, toca Curumin com o hino, Magrela Fever, o surreal Donny Hathaway com seu clássico, The Ghetto e fechamos comemorando os 88 anos dum dos maiores gênios vivos da música feita no Bananão, Hermeto Pascoal tocando ao vivo no Planetário em 1981, Bombardino. Que episodio! Senhoras e senhores...…
Aéreos e pimenta. Ainda na conversa com Ferrugem, dessa vez na companhia do Pepe Cezar, abrimos um buraco no tempo e voltamos para 1984, ou seria 1982 ? Quem seria o primeiro aerealista do Bananão ? A questão é mais sobre quem queria voar de verdade e não quem saiu decolando meio sem querer. Luís Negunho? Fred D'Orey? Ferro? Fogo? Pepezinho de Muribeca? Não existe uma única certeza, apenas uma hora e meia de conversa revirando o baú da memória.…
Cesar Baltazar é o melhor surfista do mundo. Segundo a lógica de que o melhor surfista é quem mais se diverte, a frase pode ser exagerada, mas faz todo sentido. No Boia 225, Julio Adler, Bruno Bocayuva e Marcelo Boscoli (emprestado pelo Por Dentro do Tour!) recebem um dos mais importantes surfistas da nossa esquecida história, Cesar Baltazar, tambem conhecido como Ferrugem. Pioneiro dos aéreos, tube rider, chef de cozinha, shaper, puro estilo e power, Ferro foi campeão carioca, Top 16 do circuito brasileiro quando isso ainda importava e curioso de qualquer coisa que o mantivesse pegando tubo. Uma entrevista necessária. Na trilha sonora, Song of The Wind com Santana, Eighties do Killing Joke e Hüsker Du com I Don't Wanna Know If You Are Lonely.…
Que tal revirar gavetas da sua memória e buscar lembranças de um tempo remoto, onde não existia rede social, transmissão de eventos e previsão de ondas na palma da mão, quando você via o surfe de uma forma, ao mesmo tempo, intensa e ingênua? No Boia 223, Júlio Adler e Bruno Bocayuva [João Valente teve um compromisso inadiável] te levam pra essa viagem espaçotemporal na companhia dos irmãos Lumbra, dupla que rodou o Brasil a partir de 1983 exibindo os principais filmes de surfe da época em cenários tão diferentes quando um hotel de luxo e picadeiro de circo. As apresentações produziam uma catarse coletiva impressionante, da primeira à última onda. Foram mais de 2 horas, com direito a trilha encaixada no tema com INXS emocionando com Don’t Change e The Church com, Is This Where You Live. Ainda deu tempo pra ouvir uma aventura amazônica transformadora com Tito Rosemberg e uma homenagem necessária aos 100 anos do saudoso Darcy Ribeiro. Boa viagem!…
Gabriel Medina é o nome mais buscado nos temas de surfe por isso colocamos aqui - não falamos dele nesse episódio. Tenham uma certeza, o Boia é o podcast menos ouvido e mais escutado nesse deserto sem oásis e repleto de miragens. No episódio 222, Julio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente correm até Saquarema para tratar de forma, conteúdo e conclusão do CS, recuperamos uma página dupla no Imagem Falada, pegamos onda com Tito depois de mais de 15 anos no Pra Lá de Marrakech e relemos um texto da final entre Parko e Slater na Goldie (aquela do dedo!!!) no Almanaque. A trilha ficou por conta do Sonic Youth com Teenage Riot, Isley Brothers com Listen to the Music e Daniel Barenboim e West-Eastern Divan Orchestra com Beethoven, Symphony No.8 in F, Op.93_ 2. Aceitamos seu apoio no PicPay - Acesse o link https://picpay.me/boiapodcast para me pagar com PicPay. Compre a camisa do Boia https://www.southtosouth.com.br/collections/camisetas-boia-podcast…
O podcast menos ouvido do planeta está de volta com time completo - mais gente fazendo do que ouvindo! O fracasso nos subiu à cabeça, lançamos a terceira camisa com desenho do Pablo Etchepare, mais um gaúcho forçado a trabalhar de graça pro Boia- dividimos o prejuízo e ficamos com o lucro. Na pauta, circuito de ondas grandes ressurge, menina arrisca a vida na frente do pai em Shipsterns, exposição do Ricardo Bravo em Niterói e Tito no Mundial de 1972, Super 8 na mão e mil ideias na cabeça! No toca fitas do Fusca 76, Águas de Março por Elis e Tom, Argumento no gogó do Paulinho da Viola e Evil Island Home do Kevin Coyne.…
Solta um Boia com calendário de 2024 bem passado! Solta um Boia com participação do Lúcio de Castro sem gelo e sem açúcar! Solta um Boia com Almanaque e Imagem Falada no integral! Solta um Boia com Tito Rosemberg curtido no 77! Solta um Boia bem batido com Replacements (Bastards of Young), Chico Science & Nação Zumbi (Malungo) e Novos Baianos (Brasil Pandeiro)!…
Fotografias recortadas, em jornais de folhas amiúde, a Paraíba encontra a França e celebram todo mar pelo meio produzindo um surfista que se fez escritor enquanto espera pelas ondas. Nosso convidado da semana, Eric Ribiere, escolheu uma canção do disco, O Grande Encontro, juntando Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Alceu Valença e Elba Ramalho, espalhando esse Brasil mais vivo (no sentido de esperto!) e mais esperto (no sentido de atento!) para o ouvinte do Boia. Bruno Bocayuva, João Valente e Julio Adler, param para ouvir o que Eric tem para dizer - e escrever!- enquanto ele espera seu avião em Madrid. Fez parte do WCT, morou nas Canárias, dropou todas bombas que explodem no Atlântico e Pacífico, escreveu livro, formou o Encabeça geral numa geração de pura garra e obstinação, não descansa e nem se resigna, Eric sobrevive. A trilha começa com Jacarepaguá Blues (cantada pelo Alceu!)do disco citado acima, Bruno optou pelos pernambucanos do Mombojó, Deixe-se Acreditar, Valente foi certeiro com The Stills-Young Band, Long May You Run e Júlio solenizou os 80 anos do nosso Marcos Valle com a requebrante, Velhos Surfistas Querendo Voar. Boia ou afunda.…
Nasceu! Errático e interrogativo como sempre. Experiências prévias, cultura, ângulo de análise e otras cositas más se embolam na tentativa de entender o que se passa. No Boia 216, o alvo do papo de boteco foi o WSL Finals em Trestles. Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva se reuniram ainda no domingo para a habitual sessão de discordância verbal. Skate park líquido, arena da progressividade ou onda molenga, sem tubo e sem risco? Formato injusto ou emoção genuína? Resultados previsíveis ou confirmações eletrizantes? Depende de onde se vê. Ou seria de onde se ouve? Faça como o clube dos 13 ouvintes, embale ao som dos Steel Pulse, com Steppin' Out, música de abertura do album de 1984, Earth Crisis, arrisque meditar com Funky Sitar Man com Ravi Harris & The Prophets, de 1997 e saia correndo pela casa ouvindo Born Too Loose do disco de estreia dos Heartbreakers, 1977. Parabéns Filipinho e Caroline!…
#212 Uma dança sonora, desconexa, improvisada, densa e vibrante. Flutuando entre recortes da devastação e memórias visuais de Maui, ao vai e vem entre o tédio até a explosão de talento no Taiti, o Boia 212 ganha luz, tira o mofo da sala e te convida para bailar. Julio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva também abraçam os obituários da semana e balançam com uma efeméride obrigatória em 2023 - 50 anos do Hip Hop! Como Nietzsche pronunciou em Assim falou Zarathustra - “É preciso ter o caos dentro de si para gerar uma estrela dançante.“…
Câmara Cascudo, publicado em 1967. Fosse Cascudo (excelente nome para um surfista!) escolado na atividade de correr ondas, arriscava incluir Diversão (com maiúscula!) na afirmação - ninguem entra em guerra por diversão. Julio Adler e João Valente - Bruno Bocayuva de licença aniversário, ave Brunus! - cumprem seu papel de manter a comunicação aberta entre os diferentes sons produzidos pelas quilhas e bordas quando fazem amor com a água. Nessa semana, Júlio foi até o Boa vista Village e fartou-se no banquete da tecnologia Perfect swell. No caminho inverso, Tito Rosemberg compartilha uma fotografia de 1968, Região dos Lagos no Rio de Janeiro, que nos arremessa ao romantismo das praias desertas. Celebramos e recordamos os 60 anos do clássico Beach Party (Praia dos Amores aqui no Brasil, muito popular na Sessão da tarde) no Almanaque e brindamos ao som do Handsome Boy Modeling School (The Truth) e Antibalas com versão arrasa quarteirão de Rat Race do velho Bob. PS - Não deixa de assistir o vídeo que a STS lançou com um perfil bem-humorado e muito divertido do Julio no YouTube - https://youtu.be/JoAK-szHNUQ…
Lemos e relemos, escrevemos e desescrevemos, depois incorporamos tudo como se fosse os raios do sol. Mais ou menos como em cima da prancha, rabiscando água salgada, decifrando corcovas marinhas, medindo a respiração no ritmo do silêncio. Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente se reúnem todas semanas tentando achar algum sentido nas músicas tocadas, nos textos lidos, no percurso, nas curvas - principalmente nas curvas. Oferecemos Tim Maia (Rational Culture), Orelha Negra (Throwback), Sinead O'Connor (War), Gonçalo Cadilhe, Adriano de Souza, Caitlin Simmers e divagações sem direção mas com propósito. Boia tem 1001 (in)utilidades…
Com o trio refeito brevemente, Julio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva engolfaram-se em teorias que apontam o Brasil como nação mais influente dos 7 mares. Tudo isso porque o time da EDP Surf for Tomorrow, capitaneado pelo Zé Seabra, veio treinar (e competir!)com a Aprimore surf do Leandro Breda, evidenciando que a vanguarda agora fala português, com e sem sotaque. Quem tambem voltou foi o Tito (ave Titus!) com o Pra Lá de Marrakesh, Alamanque recomendando um canal de Youtube que merece algumas horas da sua atenção e um Imagem Falada do prenuncio da Tempestade. A trilha faz homenagem à trinca de vozes maravilhosas que partiram, Tony Bennet (How Insensitive), Doris Monteiro (Conversa de Botequim, Eu só quero um Xodó, Mudando de conversa e Maita) e Leny Andrade (Alvoroço e Não Adianta) - ainda encontramos uma brecha para enfiar (Epa!) Do Nothing dos Specials.…
#208 Tulirôu arrastou Jay Bay e o Boia atrasa, bota pra dentro e entrega no mesmo dia! Julio Adler e Bruno Bocayuva, sem dormir, reparam no volume (epa!) das pranchas, virilidade (ulha!) das manobras e bordas deitadas lascivamente em praias sul-africanas. Tem almanaque autorreferente, Imagem Falada com o mais autorreferente dos campeões mundiais e uma trilha que celebra memórias escabrosas com Loungin' do Guru mais Jazzmatazz e dois obituários de peso - João Donato e Jane Birkin. A lista de músicas tocadas ficou grande e recomendo ouvir abraçado ao lençol - serve para dançar e limpar as lágrimas.…
#207 Mantendo as expectativas baixas para não decepcionar o sedento público, que nunca foi alvo - até pelo contrário, moreno alvissareiro, queimado de sol. Getúlio Adler, Breno Bocalluva e Gianni Bravo oferecem banquete, boca livre, open bar, para chegados e diletantes no endereço acima, duração de 126 minutos de pura travessura. Presença confirmada de Tito Rosemberg nas carrapetas e DJ ApoiaBoia soltando um Curtis Mayfield com Here but I'm Gone, Propellerheads com History Repeating (feat. Shirley Bassey) e Alan Vega, Alex Chilton e Ben Vaughn com Fly Away. O Borogodó não tem hora para acabar.…
#206 Objeto voador identificado como Yago Dora atropela australianos, havaianos e campeões mundiais em plena etapa carioca do circuito mundial de surfe, enquanto suspeito de assumir falsa identidade escapa pela porta dos fundos sem deixar pistas do paradeiro. O Boia de costume apela ao nosso correspondente especial para assuntos corporativos aleatórios, João Capucho para junto dos desalmados, Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente, celebrar a tão esperada vitória do Yagão (e Caitlin!) e ainda exercer o velho esporte bretão de especular para qual direção a bota da WSL vai apontar daqui em diante. A trilha fica por conta das madrilenhas Shego , com Oh Boy , diretamente de Chicago, vamos tambem de The Smashing Pumpkins , com Cherub Rock , seguimos dali para Filadélfia, onde DJ Jazzy Jeff & the Fresh Prince sacodem Summertime. Lugar Comum , do João Donato, dessa vez cantada pelo aniversariante Gilberto Gil, encerra a bagaça. Canta conosco, A beira do mar Todo mar é um Começo do caminhar Pra beira de outro lugar…
Salve Jorge! O episódio 244 é um salto no escuro e, ao mesmo tempo, balcão de bar das antigas, comprido, com gente conhecida e desconhecida. Voce senta no banquinho, pede uma ampola de 600 pra tomar sozinho, duas horas depois está cantando em coro, alto!, mãos pra cima, emocionado com as histórias que ouve de soslaio. Júlio Adler e Bruno Bocayuva se esforçam para ocupar o espaço que João Valente deixou vazio nessa semana e trazem Occy, Chris Blackwell, Medina, Mussum pra mesa. Temos almanaque, Ceará, Bells, Imagem Falada e Jorge Ben até os pés dançarem sozinhos. Para celebrar os 85 do Rubro-negro mais balançante do universo, escolhemos, Eu Vou Torcer, My Lady, Tenha Fé, Pois Amanhã Um Lindo Dia Vai Nascer e Falador Passa Mal, as últimas duas nas vozes e swing dos Originais do Samba.…
Julio, Bruno e João pegam a corrente da etapa de Peniche, falando o que ninguém falou - ou o que todo mundo falou. Marcando presença até na ausência, o inevitável Kelly Slater aparece na Imagem Falada, dando o tom de onde o Tour deveria estar nesta fase do ano. O Almanaque fica por conta da edição especial de 25 anos do Moon Safari, do duo francês, Air, um mar perfeito em melodias ondulantes, diria um poeta mais calhorda. Pra ensanduichar tudo, teve Air com Ce matin-là (From _L'uomo in più_ Versão DEMO)na abertura, Baltimore, da Nina Simone no meio e João fechou com a sua homenagem a Karl Wallinger, do Waterboys e World Party, com uma música dos primeiros, batizada com o nome dos segundos. Lembre-se: quanto menos se Boia, mais se afunda…
Edição especial Floripa Film Fest! Uma conversa sobre encontros, sem desencontros, com quem coloca as mãos e os pés da massa pra fermentar filmes de surfe, sacudir egos, celebrar a vida e enfeitar o bolo com cerejas em cima. Bruno Zanin e Duda Saracura peitaram o mercado e abusaram da simpatia e boa vontade com um festival que nós não sabíamos que estava faltando aqui no Bananão. O Boia 242 deita e rola na esteira, admirando a telona, com aquela sonzeira bombando nas caixas. A trilha é com Toni Tornado, Me Libertei, The Cure, A Forest e World Party, Put a Message in The Box. Rapadura e a vida podem ser ambas doces.…
As Locomotivas Medina e Tati e o time Brasil! Surfistas sem alma não se emocionam facilmente, mas Júlio Adler e Bruno Bocayuva (João Valente teve compromisso!) não conseguiram evitar o encantamento com tudo que viram no ISA Games de Porto Rico. Diniz Iozzi, mais conhecido como Pardal nos faz companhia no Boia 241 e recorda o evento de 1988, na mesma Porto Rico- vitória do Fia, vice do Bolha, terceiro do Rezende- e atravessa até a enorme expectativa para a disputa olímpica no Taiti, agora com a corrida ao ouro reconfigurada. Nos embalos sonoros, o italiano Piero Umiliani com Coast to Coast , o clássico I Believe in Miracles dos Ramones e o hino antropofágico, Da lama ao caos , do saudoso Chico Science & Nação Zumbi .…
Três assuntos pelo preço de um. Julio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva relatam diretamente do conforto dos seus lares o que sucede no cada vez mais minúsculo mundinho do surfe. Pickles sodomizando Sunset, Robbo de volta ao principio, ISA em todo canto no YouTube, Carwyn Willians na boemia, Rabbit dando toco e onde começa o derrame de dinheiro do turismo no surfe profissional. Tudo isso, com dois ovos estalados em cima, sonzeira dos Tubs com Round the Bend, Simonal com Sá Marina e Vincent Peirani com Kashmir to Heaven: Kashmir. Usem o código boiapodcast10 e acrescentem 10% em cima da promoção do site da South to South de até 40% de desconto!…
Ladeira abaixo ? Nem terminou ainda a etapa de Sunset e o Boia desce ziguezagueando com a gunzeira, desviando dos clichês e evitando os quebra-molas. Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler trazem nesse episodio, o Almanaque com a nova obra do inquieto e genial Loïc Wirth, Imagem falada com Gary do Kong e papo reto de Paumalu, JJF na quilha, Robbo na borda, KS no fundo e Italo na brutalidade. A sonzeira fica com Andy Bey e Celestial Blues, Comin' Thru e Chali 2na, terminando com Durand Jones & The Indications e Love Will Work It Out. Última paradinha, meu camarada, usa o código, boiapodcast30 e ganhe 30% de desconto na South To South no https://www.southtosouth.com.br/…
O Rei está morto, Viva a Rainha! Pipeline começa morno e termina fervendo! Caity e Pickles arrendam Pipe e Backdoor, Filipe mete o pé, algum macho venceu JJF em casa, pra variar, e juiz chefe aposentado abre o bico. Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva botaram o bloco na rua em plena segunda de carnaval, servindo vossas senhorias com o melhor papo de botequim disponível no universo infinito dos podcasts. São quase 3 horas entremeadas pelo obituário do Kenji "Damo" Suzuki, vocalista da seminal banda alemã, Can, que comparece com Paperhouse, a música eletrônica da peruana Sofia Kourtesis com Madres e o fundador do Afrobeat, Fela Kuti com o clássico, Water No Get Enemy. Use o código, boiapodcast30 e ganhe 30% de desconto nos Boardshorts da South To South no https://www.southtosouth.com.br/…
Chiquitito , pero cumplidor, o episódio 237 finalmente une o trio calafrio novamente para aquele podcast moleque que conquistou os tão almejados 13 ouvintes. Bruno Bocayuva, Júlio Adler e João Valente conseguiram fugir dos afazeres domésticos e inúmeras chamadas da WSL para gravar o Boia da semana. O cardápio oferece FT77 com farofinha, Steph a la piamontese e Carissa ao sugo. As sobremesas são servidas com a leitura dos obituários do Wayne Kramer e Aston “Family Man” Barrett. Cafés e licores serão degustados ao som MC5 com Kick Out The Jams, Altin Gün com Rakıya Su Katamam e The Upsetters com Return of Django. Use o código, boiapodcast30 e ganhe 30% de desconto nos Boardshorts da South To South no https://www.southtosouth.com.br/ Bom apetite.…
Berlin, 2024, o catarinense Bruno Bez mistura imagens como um Dj esculhamba com uma música - e ainda usa e abusa da inteligência artificial para bagunçar o coreto. Júlio Adler e João Valente chamaram outro Bruno, na folga do Bocayuva, para conversar sobre o passado esfumaçado de um dos mais criativos videomakers que vocês não conheceram porque ele não fazia parte de patota nenhuma. Tecnologia, surfe no deserto, skate, inovações, Amsterdã e Rick Rubin. Tito voltou com o PLDMRKSH, Almanaque, Imagem Falada e aquela trilha que só o Boia oferece. Marlena Shaw com California Soul, Yo La Tengo com Blue Line Swinger e Mano Le Tough com No Road Without a Turn alegram seus ouvidos. Para ver todas referências do episódio, vai no www.boiapodcast.com…
#233 Quem é maluco suficiente para investir num podcast com apenas 13 ouvintes ? Essa semana, Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente conversam com Maurício Fagundes, Surfista, sonhador, sujeito que olha o copo meio cheio, família, churrasco no fim de tarde, chope gelado, brisa de terral no rosto - e empresário, coitado. O plano de negócio (Business plan!) da South to South era encher o tanque da Brasília e pagar os PFs (Prato feito) do final de semana no litoral paulista. Lá se vão 36 anos de olhos vermelhos de água salgada, sol e suor. Os solos de guitarra desse episodio são, Bob Dylan ao vivo com My Back Pages (participação do Roger McGuinn, Tom Petty, Neil Young, Eric Clapton & George Harrison!), True Sounds of Liberty com Flowers By The Door, Bloc Party com Like Eating Glass e, finalmente, NOFX, com Stickin In My Eye, Johnny Appleseed e Straight Edge. O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro. Apparício Torelly, o Barão de Itararé…
#232 2024 apareceu no horizonte, olhamos admirados de longe e esperamos aproximar. Tem sido assim, antecipação e expectativa do inesperado. Esperamos pela maior da série só pra deixar passar e imaginar como seria aquela onda se eu, ou voce, remasse, queixo na prancha, determinado(a) e impetuoso(a)- tranquilo(a) e infalível como Bruce Lee. Júlio Adler e Bruno Bocayuva fizeram o que fazem sempre, comparecem- amigos de bolso, como apontou um ouvinte. (João Valente está em merecido descanso.) Tivemos Texas Sun com Khruangbin & Leon Bridges e Blur com Barbaric. Feliz Ano Novo, Boieiros!…
#231 Passaram bem o natal ? Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler desceram a chaminé com alguns mimos, cortesia do Tito, Dragão, Warshaw e voce mesmo que nos atura toda semana. A trilha ficou por conta dos Novos Baianos com Mistério do Planeta, Cleo Sol com When I'm in Your Arms e Bud Shank com Shoeless Beach Meeting. Que a noite de 31 seja suave, bela e magnífica como uma rasgada da Steph em Snapper.…
Aquele episodio estilo livre, boteco purinho. Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva, cada um no seu quadrado, aparecem no 230 para te fazer companhia ao lavar a louça, dirigir ou pegar o bumba até o trabalho, ou caminhada/corrida diária até o nada. A vida é feita de pequenas trilhas que não chegam a lugar nenhum. Trilha tem Black Crowes (Bad Luck Blue Eyes, Goodbye -In-Studio Live 1_4_92)e homenagens ao Amp Fiddler (Afro Butt -Featuring Tony Allen) e Carlos Lyra (Influência do Jazz e Você e Eu) Talvez voltemos na próxima semana, ou não.…
#229 Nazaré, Kelly Slater e Gabriel Medina! Três assuntos que nem tocamos nesse episodio do Boia. João Valente, Bruno Bocayuva e Júlio Adler convidam Bruno Pesca para aquele bate-papo sem pé e com cabeça sobre tudo que não interessa. Olhamos pra frente, sem tirar os olhos do retrovisor. A trilha sonora teve Ben Sidran com Picture Him Happy (Sisyphus Goes To Work), Jake Holmes com Dazed and Confused, Garoto com Beira Mar e El Mató a un Policía Motorizado com Un Segundo Plan. Demorô ?…
Hora de papear sem limite de tempo, nem pauta. Nessa semana, João Valente e Júlio Adler (Bruno Bocayuva está comprometido com o Isa World Junior Champ...) vão pro mar com Mark Martinson, Mike Moir, Carlos Drummond de Andrade e a garotada toda do Mundial junior do Rio. Tito Rosemberg questiona a educação escolar, tocamos Germán Fernando y su Orquestra com Socorro, Auxílio! e, pela segunda vez, Killing Joke com Love Like Blood. Uma salada completa com dois ovos em cima.…
#205 É junto dos bão que a gente fica mió, escreveu João Guimarães Rosa, o Boia acredita nisso e chamou Gerson Filho para prosear nesse episodio. Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva, três surfistas sem alma, reuniram-se virtualmente para invocar Netuno e outros Orixás, oferecendo música da melhor qualidade, de Nação Zumbi, Dois Animais Na Selva Suja Da Rua (gravado por Erasmo em 71!), até Peter Brötzmann com Black Bombaim, passando pelos ingleses do Pulp com This is Hardcore, Patience do NAS e Damian Marley, culminando no Russo Passapusso acompanhado da dupla Antonio Carlos e Jocafi no Alto da Maravilha. Na encruzilhada da WSL, tratamos de Saquarema, inauguração do Boa Vista, indelicadezas do KS, túnel de lixo e o verdadeiro subúrbio carioca. Entra no buzum conosco e manda brasa, mora ?…
#204 Ainda completamente embevecidos com nosso retumbante triunfo de manter os mesmos 13 ouvintes depois de sete longos e sentidos anos, o Boia retorna com João Valente, Júlio Adler e sem Bruno Bocayuva (ninguem é de ferro!) mas com Bruno Pesca, observador atento dos detalhes que ninguem presta atenção - morou ou boiou ? A bodega abriu com trilha do King Gizzard & the Lizard Wizard, Rolling Stoned, especulamos acintosamente sobre rumos da WSL segundo o evangelho dos petrodólares, metemos (Opa!) um bom e velho Bob Dylan, I Contain Multitudes, seguimos sem medo pelo desassossego das competições e seus revertérios, nos desviamos algumas vezes do que realmente interessava e tudo terminou numa terça feira, com Eat That Question, do Zappa. Lembrem-se de usar o Cupom BOIAPODCAST da promoção de 20% de desconto em compras no site da South to South e seja feliz. Boia Podcast desde 2017 embalando seu sono.…
#203 Um por todos e todos por ninguem. Deslindamos esses últimos dias assoberbados de surfe na America Central. Desde a ISA e seus caprichos até a WSL, tudo explicadinho para confundir ainda mais. Atravessamos o tempo, dos anos 70 e as gravações do Big Wednesday em El Salvador, passando pela sustentabilidade no seculo XXI, trilhas sonoras improváveis que conseguem conectar Astrud Gilberto (Bossa Na Praia - Beach Samba, 1967), The Sound (Counting the Days, 1986) e Reuben Wilson (Hot Rod, 1969)e Tito Rosemberg, Doutor Honoris Causa, nos arrebatando com lições da universidade duma vida pra lá de bem vivida. Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente agitam-se por mais de 2 horas para que não lhe falte companhia ao lavar a louça, dirigir para o trabalho ou casos mais sérios de insônia.…
#202 O Boia se esforça para flutuar contra a corrente de histeria e ufanismo que tomou conta da cena depois das polêmicas no Rancho do primo Kelly [Como os três boieiros são mais velhos que KS, não dá pra chamá-lo de tio] Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva não aliviam o chefe no comandando das operações. O rumo seria outro se Elo tivesse batido no peito, assumido e bronca e proposto mudanças na busca de objetividade, clareza e transparência no julgamento. Tito Rosemberg em estado bruto, com uma aula sobre espírito aventureiro à vera no Pra Lá de Marrakesh. No Almanaque, JV revela surpresa com a força narrativa do romance Os Supridores, do escritor gaúcho, José Falero. Mito da primeira geração de surfistas de ondas grandes no Havaí, José Angel, é cultuado a partir de uma matéria escrita por Bill Hamilton na Surfer na Imagem Falada. A trilha foi por conta dos 3 desalmados, numa viagem entre Inglaterra e Austrália com: The Beat, The Smiths e Tame Impala. O Cupom BOIAPODCAST dá direito a 20% OFF para os ouvintes usarem em sua 1º compra no site southtosouth.com.br. Válido para produtos da Coleção South to South. A camiseta do Boia não entra nesse desconto. (Nunca te pedi nada!)…
Um vendaval de opiniões varreu o mundo no rescaldo do WCT no piscinão de Lemoore. Será que o problema de julgamento é de estrutura ou de conjuntura? Ou por outras palavras, essa banheira tá jogando cloro no olho do tubarão! No episódio 201, Julio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente questionam tudo -e o contrário! - sobre o evento no rancho do tio Kelly. Quem espera concordância e anuência, fique com Rosie, Turpel e Seu Mel na cabine da Dabliuessél, aqui nesse boteco discordamos mais que dono de açougue em restaurante vegetariano. No meio da tempestade, relembramos Ricardo dos Santos no Imagem Falada, prestamos homenagem tripla a Tina Turner, ouvimos Tito Rosemberg recordar o seu Verão da Lata e lembramos a sensualidade em quadrinhos da arte do Frank Frazetta. Um dia essa Boia chega no seu destino, mas enquanto isso não acontece, segura forte que o mar balança!…
#200 São mesmo duzentos programas sangrados, cingidos, vertidos e desaguados por três camaradas insistentes que se recusam a vergar e fazer algo que agrade a todos. Cada episódio parido é um pedaço de memória, de mentiras, exageros, acintes e, acima de tudo, antes de mais nada!, alguma honestidade, pontiaguda ironia e cinismo embotado. Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva estão de brincadeira (ou de sacanagem!)porque esse negócio de surfe e seus afins não foram concebidos para virar arroubos de paixão ou adesivos de frases feitas para colar no carro, são muito menos que isso - do tamanho duma gota de água salgada pingando bem no meio do seu olho. O maior orgulho desse desfazer semanal é saber que o Boia tem a mesma utilidade do assunto que escolheu versar: nenhuma. A trilha da semana é totalmente dedicada ao Vini Jr. nosso craque que, ao driblar o racismo, apanha cada vez mais e levanta sempre mais forte. Nei Lopes entoando, Nosso Nome, Resistência, seguido de Gil Scott-Heron declamando, Whitey On The Moon, Jorge Ben e seu hino, Zumbi, terminando com Billy Paul porrando, Am I Black Enough For You. Obrigado pela teimosia de vocês. PS - As camisas do Boia estão te esperando no https://www.southtosouth.com.br/collections/camisetas-boia-podcast…
#199 Leva uma vida sossegada, o Campeão mundial de BodyBoard, fotografo e cinegrafista das estrelas e especialista em canudos de todos tamanhos e formas, em água salgada e agora em clorada tambem, Paulo Barcellos é o convidado do Boia 199 - gosta de sombra e água fresca. Quando alguém está perdido, como os empolgados Julio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente, procurando se encontrar (toda terça, né ?), vale a pena esperar - tire isso da cabeça, põe o resto no lugar - como mandava a Ovelha Negra, Mãe de todos, Rita Lee! Ela cantou a vida que todo surfista quis levar, Nada melhor do que não fazer nada. O Boia é isso mesmo, Remando contra a maré e rezando (como na canção) para ter saúde pra gozar no final. Quem morre hoje, nasce um dia, Pra viver amanhã. E sempre!…
Depois de um mês do outro lado do Atlântico, onde gravou 3 episódios dividindo o microfone com João Valente, Julio Adler volta ao paraíso purgatório da beleza e do caos e, ombro a ombro com Bruno Bocayuva, conduz o Boia 198 como líder de charanga reunida na última hora. Nada de ensaio, instrumentos que vão e vem, referências de toda sorte e aquela alegria de viver que só a desordem proporciona. Boia é mais Boia com nossas obsessões vibrando sem filtro e sem freio. Mané Garrincha tabela com Michael Peterson, Jack McCoy ignora Tom Curren, Miles Davis dá uma dura no Chet Baker e o Rei Kamehameha II visita D. Pedro I. Os números musicais chegam com Antônio Carlos e Jocafi com Nord West na abertura e os The Bad Plus com o cover do Queen, We Are The Champions, no fechamento. A gente nem sente os pés no chão.…
Três de um lado, um do outro. Bruno Bocayuva mantém a o Boia 197 ancorado no Rio de Janeiro, enquanto Julio Adler e João Valente tocam o barco do outro lado do Atlântico, com um convidado muito especial. Marcos Anastácio. Das figuras do surfe lusitano mais eloquentes, ex-campeão nacional, top europeu durante uma década, e fã de carteirinha dos papos derivantes e delirantes do nosso boteco virtual, recorda aventura baterias com o decadente Occy de 1992, recoleta as memórias de uma viagem às ilhas Maldivas com a Revista SurfPortugal no longínquo ano de 1995, evoca as antigas propagandas da Instinct e ajuda os três convivas de sempre e dissecar, esmiuçar e destrinçar as finas do Rio da Margarida, no oeste australiano. Fechando o cozido, celebramos o legado de Harry Belafonte na abertura, com Jump In The Line, e arrematamos com Ivan Conti, vulgo Mamão, tocando Castelo, tecladista do Azymuth que pesou a mão com tudo que é fera enquanto passou pela MPB nos últimos 50 anos.…
Depois de alguns episódios com a ponte entre os dois lados do Atlântico comprometida, o trio agridoce titular do Boia volta ao debate semanal lépido e fagueiro. Como de costume, João Valente, Júlio Adler e Bruno Bocayuva não embarcam na histeria coletiva em torno do resultado mais polêmico da última semana, mas clamam por justiça técnica e algum amparo da lógica para reconstruir o que se entende por julgamento no surfe de competição. No Imagem Falada o trio resgata uma ode do baixinho Midget Farrely a Phil Edwards, o melhor surfista da era de transição entre a madeira e a fibra. Já o Almanaque chega mais caseiro com os traços do sócio atleta do Boia, Allan Sieber comparando personagens do mundo das artes e do surfe. No meio do balanço, a trinca celebra o discurso do Chico em Portugal durante a providencial entrega atrasada no prêmio Camões. E a trilha que embala a episódio abre com I Am a Part of the Wondere com Lonnie Holley e fecha com Rodrigo y Gabriela e The Ride Of The Mind. Um é pouco, dois é bom, mas três é sempre melhor.…
Molhou o pé na competição, gostou, mas não fez a cabeça. Então, pegou prancha e cuia e se fez pelo mundo colecionando amigos, ondas épicas, capas históricas e conquistando geral com um sorriso que só se desfaz numa caverna de água em cima de coral seco. Miguel Blanco é o convidado da vez que Julio Adler e João valente chamam pra mesa do Boia 195. O português com cara de taitiano desfila histórias de swells clássicos, ondas gigantes, superação de desafios e defesa dos oceanos, tudo a partir da sua varanda debruçada sobre o pôr do sol na praia de Ribeira d'Ilhas. Bruno participa de longe, mas baixa o sacode com perguntas incisivas a Miguel e com comentários fresquinhos sobre a primeira etapa do circuito brasileiro. Para apimentar tudo, vamos de Vinícius de Moraes - Samba da Benção, na voz de Carlos Lyra e Maria Creuza na abertura, e Beth Carvalho na fila da quitanda pra fechar, com Saco de Feijão.…
#194 Tres e quinze da madrugada de sexta-feira em Lisboa e eu editando o Boia. São mais de duas horas de Bells, Curren, Occy, MP, Dick Hoole, Andre Cyriaco, tiro, porrada e bomba, post rock, celtas, irlandeses, gaúchos e brasilianos. Temos Dexys Midnight Runners com I Love You (Listen to This) e os japoneses ensandecidos do Mono com COM (_) Julio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva, servindo sempre, para servir melhor.…
#193 Um Pra Lá de Marrakesh remixado e aumentado com o ilustríssimo Tito Rosemberg. Na Trilha, uma homenagem ao Ryuichi Sakamoto, o homem que transformou silêncio em melodia, (Tinha escrito um texto maior, cheio de referências aos assuntos, perdi tudo!) Tem Peter Troy, Golpe de 64, Dora, Sahara, Naughton e Peterson, Arduíno, Barriga e o escambau! Aproveita.…
#192 Transmitido diretamente da cidade das sete colinas, Júlio Adler e João Valente gravaram esse episodio frente a frente - enquanto Bruno Bocayuva se ausentava para jogar tênis com Jorge Paulo. Entramos de cabeça no desproporcional problema que o Brasil tem com os talentos no ramo do surfe profissional, pero sem perder a ternura jamais. Recuperamos o Sunday Joint do Mr. Warshaw de janeiro, expondo a misoginia australiana, tão antiga quanto a sede por cervejas, descobrindo a história fascinante e melancólica de Judy Trim. Uma postagem do Mark Richards foi suficiente para desandar tudo, descrito no pormenor na legenda, praticamente uma imposição dos anos 70 para o Imagem Falada. Mas tudo o que até então foi conversado perde o interesse quando Tito Rosemberg cisma de partilhar suas lembranças do concerto do Jimi Hendrix Experience em 1969, no Royal Albert Hall! A trilha, absolutamente destrambelhada como de costume, parte da Índia de Asha Puthli com Right Down Here e deságua numa pérola do Quincy Jones, do clássico do Spielberg, A Cor Purpura, na voz da maravilhosa Tata Vega, acompanhada de Sonny Terry e Ry Cooder, Miss Celie's Blues (Sister).…
#191 Tem 50 pés quebra tudo por onde passa, mas não é onda! Na abertura do Boia 191, o rolo compressor é PJ Harvey, com 50 Foot Queenie, dando o mote pra mais um episódio gravado em março, Mês da Mulher. Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente, os marmanjos de sempre, se reúnem na ilha de informação onde você atraca sua canoa toda a semana. Aproveitamos o regresso do João para rapar o fundo da panela de Peniche e comentar o recém-anunciado (finalmente!) calendário do Challenger Series. Abordamos os paradoxos de uma entidade que promove a sustentabilidade e a correção política, por um lado, e organiza um circuito que obriga surfistas a cruzarem o planeta diversas vezes, usando bebidas alcoólicas e energéticas como fontes de receita, por outro. As mulheres marcam de novo presença com uma foto histórica das mais ruidosas roqueiras do ocaso da década de 70 e ainda, um Almanaque dedicado ao muito recomendável documentário Sisters With Transistors, sobre as pioneiras da música eletrônica. Tito Rosemberg crava os pingos nos is acerca da autoria da primeira matéria revelando o Rio de Janeiro dos anos 60 publicada na saudosa revista Surfer. Finalizamos com Diana Ross usando e abusando de todos os seus atributos para empoderar como nunca as mulheres desse mundo com o clássico do Nile Rodgers, I’m Coming Out. Boia 191, onde a ordem dos fatores altera o produto.…
#190 Batuque na península, WSL não quer, por causa do batuque, eu congelei meu pé. Bruno Bocayuva e Júlio Adler fardam, mas não talham! (João Valente está de licença Penichense!) No dia seguinte das vitórias formidáveis do João Chumbinho e Caitlin Simmers, usamos a lente de aumento para procurar os detalhes que todo mundo enxerga e ninguem vê - ajudados pelo Bruno Coutinho, tão arrebatado pelo surfe profissional quanto voce e eu. As mulheres estão presentes no mês de março em cada episódio, nas músicas ( Saga pelos Hurray for the Riff Raff e All I Can Do pelos Carpenters ), no Almanaque ( Girls Can't Surf )e no Imagem Falada ( Margo Oberg !). Compra sua camisa do Boia - já temos duas levas, com desenhos diferentes! - confere no https://www.southtosouth.com.br/collections/camisetas-boia-podcast…
#189 Com John Zorn não tem marasmo! Eis que entram, num botequim em Copacabana, duma vez só! Just Fontaine, Wayne Shorter, Rell Sun, Lyn Boyer, Jericho Poppler, Nick Drake, Miki Dora, Malia Manuel, Caity Simmers, Morgan Maassen, Nicolau Van Rupp e Tito Rosemberg. Dentro do estabelecimento, de braços abertos, Julio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente dão as Boas-vindas, enfileiram ampolas de cerveja barata e gelada e derrubam acepipes das mais variadas formas e sabores. Trilha por conta da sugestão do Fernando Rodrigues Assumpção, Batman do John Zorn (Naked City!) e Nick Drake com Northern Sky.…
#188 Fatiamos Pearl Jam com Jack Johnson, acendemos com Lee Perry, salpicamos com Jock Sutherland, Guilherme Tâmega e colocamos para ferver com uma boa dose de Kelly Slater. Deixamos no forno por 1 hora e 24 minutos, acompanhados do Bruno Bocayuva e Júlio Adler, cobrimos com músicas do Cyro Monteiro (Saquinho de Dinheiro) e Bill Callahan & Bonnie Prince Billy (Miracles, Featuring Ty Segall). Depois do Almanaque e Imagem falada, servimos a sobremesa, prato mais aguardado e apreciado, com Tito Rosemberg e o Pra Lá de Marrakesh. Servimos de entrada, Endless Summer no festival de Cannes, The Physics of Noseriding da Lauren Hill e amuse-bouche. É hora do Boia!…
#187 Nessa terça-feira gorda o Boia vai de Seu Sete da Lira, o Exu do amor, da música e do carnaval, no meio do furdunço, balançando ao som de tambores, pandeiros, chocalhos, cavaquinho e acordeão. Brasil bagunçou o coreto em Sunset, Filipe, João, Caio e cia botaram pra quebrar num terreiro onde quem rodava a baiana eram os habaianos- agora é os índios tudo que manda! Colocamos no mesmo bloco, Paulinho da Viola, Moby Dick, Ray Bradbury, John Huston, Gary Elkerton e Herman Melville, vestidos de cartola, capa, colete, garrafa de marafo na mão e o escambau! Pixinguinha, gênio da raça, começa os trabalhos, baixando com seu clássico, Vou Vivendo (50 anos da partida do Sr. Alfredo da Rocha Vianna Filho) e Gordon Lightfoot termina com uma homenagem, The Wreck Of The Edmund Fitzgerald. Pai Tito da Pipa comparece com sua maravilhosa oferenda no Pra lá de Marrakesh e no Imagem falada, celebramos a vida do padroeiro do Surfe português, Pedro Martins de Lima, um cavalheiro que, por sorte nossa, escolheu surfar e deixou a história do surfe muito mais interessante. Pedro se foi aos 92 anos, viveu 200 vidas.…
#186 Nada melhor na folia do Momo do que balançar na rede e meter um episódio do Boia bombando na caixinha de som - ou fones! Fantasiados de especialistas em assuntos aleatórios, Bruno Bocayuva (de Gabe Medina!), João Valente (de Ítalo Ferreira!) e Julio Adler (de Filipe Toledo!) desfilam toda malemolência dos mestres sala nos blocos do eu sozinho e sacodem uma resenha sobre a vitória do Robbo (sem trocadilho!) em Pipe e as peripécias do Caio herói e Zeke Vigarista na corrida maluca. Na ala das baianas e dos obituários, sambamos ao som do Burt Bacharach e Trugoy, The Dove dos De La Soul, sem esquecer do nosso amigo Larry Haynes. No Boia, o rei não é Momo, é Tito - evoé Titus! Entre Almanaques e Imagens faladas, tiramos os Caballitos de totora da chuva e apresentamos a mais aguardada indumentaria desde o abadá do bloco da Daniela Mercury no carnaval de 98 em Salvador! Chegaram as Camisetas do Boia, 100% algodão, Stone washed, frete grátis! (Para o Brasil) Entra no link e corre pro abrazzo! https://www.southtosouth.com.br/collections/camisetas-boia-podcast…
#185 [Primeira boa notícia, Boia agora é oferecimento da South to South (https://www.southtosouth.com.br/), desde 1988 mantendo as sobrancelhas salgadas.] Com a certeza de que quem navega ao sabor das ondulações, o Boia 185 dá partida com Chet Baker em versão tupiniquim, acompanhado pelo Boto Brazilian Quartet, mote para sair recomendando o documentário “Let’s Get Lost”, de Bruce Weber, e o biopic “Born To Be Blue”, com Ethan Hawke, ambos sobre o junkie mais amado da história do jazz. Aos timoneiros habituais, Júlio Adler, Bruno Boacayuva e João Valente, se junta o imediato ocasional, Steve Allain, que conta os bastidores do Stab in the Dark desse ano, protagonizado pelo elétrico e arrebatador Ítalo ferreira em Fernando de Noronha. Partimos para o último terço do arrastado evento de abertura do World Tour 2023, numa praia com o nome semelhante ao da onda mais tubular do planeta. Como sempre, Tito Rosemberg vem criar a ilusão de que a deriva tem rumo certo, em mais uma das suas preciosas memórias na rubrica, Pra lá de Marraquexe. O cavaleiro-pirata Pat Curren ilustra a imagem falada e prestamos a nossa homenagem ao querido e saudoso amigo, Cadu Villela, que se foi cedo demais. A rainha da soul, Etta James, encerra o episódio em modo funk com “All the Way Down”, mais uma raridade que você só escuta aqui no Boia, o podcast dos outcasts.…
#184 Eu me lembro, como a escuridão dobrou, me lembro, o raio atingiu a si mesmo, eu estava ouvindo, ouvindo a chuva, eu estava ouvindo, ouvir outra coisa, Marquee Moon, canção do disco seminal e homônimo do Television, escrita pelo agora finado Tom Verlaine. Esse episodio começa com LKJ feat Santana, Greener e termina com essa aí de cima. Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente param tudo que estão fazendo para tratar de assuntos duma desimportância urgente, ondas gigantes no Pacífico, atos de bravura bem documentados e textos implorando pela sua atenção. Usamos a inteligência artificial do trio para analisar atributos tecnológicos que já nascem velhos e apelamos para a memória, imaginação, juízo, raciocínio, abstração e concepção do Tito Rosemberg no seu mergulho em 1964 e sua primeira prancha, enquanto num mesmo programa Demian Borba usa as mesmas qualidades para iluminar o caminho que nos trouxe até o Apple watch na WSL de 2023. Desprezamos a velocidade em detrimento do conteúdo e vamos lentamente nos aproximando do mais completo e absoluto esquecimento. E sem perder a ternura!…
#183 Recebemos com satisfação - e curiosidade!- um ilustre convidado nesse episodio, Victor Bernardo, dos mais estilosos surfistas da atualidade, conversou conosco sobre dieta de competições e cardápio variado de pranchas, de todas cores e sabores. O épico Eddie Aikau foi debatido, assim como nossas homenagens de sempre, tres vivas para Patrick King Curren e David Crosby que nos deixaram aqui embaixo, mas vivem eternamente com seus enormes legados. A trilha ficou por conta do Tremendão, Erasmo Carlos, É Preciso Dar Um Jeito, Meu Amigo, e como não poderia deixar de ser, Almost Cut My Hair com David Crosby.…
#182 Nunca um músico foi assim homenageado! O Boia 182 dropou a onda da unanimidade (e nem todas são burras, ao contrário do que pregava Nélson Rodrigues) sobre o guitarrista Jeff Beck e, não bastando começar o episódio com uma longa dissertação em volta do clássico de Stevie Wonder, "'Cause We've Ended As Lovers", nem terminar com o medley "Goodbye Pork Pie Hat/Brush With the Blues", ainda pelo meio botamos "Freeway Jam" pra tocar e isso levou-nos a Wayne Lynch, Maurice Cole e aventuras colhidas na televisão brasileira dos anos 70/80. Depois foi aquele negócio... correnteza leva pra um lado, série arrasta pro outro, e abordamos Mundial Júnior, o Swell do Márcio e suas consequências, Backdoor Shootout e a pequena tempestade feminina portuguesa que começa a aflorar. No imagem Falada, a insana onda de Moana Wong em Pipeline, a melhor já feita por uma mulher na história daquela bancada, e no Almanaque, um vídeo sobre os Leandro, a família mais surfe de Portugal, que agora, graças à Francisca Veselko, ostenta um caneco mundial na estante da sala. Boia 182 tem derivas e pontas soltas para todos os gostos E você já sabe: se tem ponta solta, a gente dá nó.…
#181 Curto e grosso, aquele episodio com pé e cabeça, sem eira nem beira, Bruno Bocayuva e Júlio Adler numa preleção que vai do obituário do Dinamite e Márcio Freire ao renascimento do Edimilk no Almanaque. Uma imagem falada do fundo do baú e uma trilha que traga Jane e Herondy e bafora João Gordo com Marisa Orth, fora a Missão do D2, dica do todo-poderoso, capo Português, Sr. Dr. João Valente que fez aniversário na data de gravação e aproveitou a desculpa para se ausentar. "Sábio é o homem que chega a ter consciência da sua ignorância." Apparício Torelly, o Barão de Itararé…
#180 2023 chegou tal qual anunciou Alceu, que tu virias numa manhã de domingo, peito nu, cabelo ao vento, feito surfista mesmo. Voltamos, Júlio, Bruno e João, prontos para mais 51 semanas de episódios fresquinhos e crocantes toda terça no seu tocador predileto - de graça! Nos despedimos do Rei Pelé, ouvimos o Tito com atenção, fizemos listas de canções sem sentido nenhum, apresentamos Almanaque e Imagem falada, desejamos aquele desajeitado feliz ano novo e voltamos ao batente. Por algum motivo que não sabemos explicar, estamos mais leves, o programa foi divertido e diversificado -ninguém leva (muito) a sério - um Boia como deve ser. As trilhas desfilaram de Jethro Tull até Nélson Angêlo, passando por PIL, Black Pumas, Michael Head, Fountaines DC e Prefab Sprout. Eu já escuto os teus sinais.…
#179 Um podcast sobre surfe jamais deveria falar de futebol, certo? Errado. Ainda mais se o programa em questão for o Boia. Se existem regras do que se deve ou não fazer pra alcançar o sucesso nos agregadores de falatórios por aí, João Valente, Júlio Adler e Bruno Bocayuva desconhecem, ou não estão nem aí pra elas. Quase uma hora do episódio 179 foi dominada por tentativas de descrever a emoção gerada durante a histórica peleja entre Argentina versus França. Voltamos para água, ainda que sem a mesma empolgação, pra falar sobre o Pipe Masters que prometeu muito, mas cumpriu pouco. Mesmo com lindos momentos de Carrissa, Mason, Yago, João e outros, as ausências dos campeões mundiais, o formato que não casou com as condições, o evento que não valia pra ranking nenhum, fizeram a festa ficar opaca, morna. A promessa era fazer uma edição modesta, de quem sabe, menos de uma hora, mas não conseguimos. E ainda bem que é assim que o Boia toca, ou melhor flutua. Ainda cabe no episodio, uma imagem falada pra lá de inusitada, mais uma pérola do Tito Rosemberg, 1979 ano do início da era MR no topo no Tour e, Almanaque!. A moldura sonora fica a cargo da Canción Con Todos da argentina Mercedes Sosa pelas vozes do cubano Silvio Rodrigues e convidados, enquanto desse lado da fronteira, Baden Powell interpreta Deixa no seu violão ao mesmo tempo, celestial e diabólico! Saravá!…
#178 O historiador francês Georges Duby falava que a história é, antes de tudo, um divertimento: “O historiador sempre escreveu por prazer e para dar prazer aos outros.” No Boia 178, oferecido pelo surfliving.pt, Julio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente recebem alguém cheio de histórias, com a vantagem de saber contá-las como poucos. Lipe Dylong , pioneiro, visionário, empresário, shaper, bon vivant e um dos maiores relações-públicas que o surfe brasileiro já gerou, desfila histórias sobre o tempo que passou, de um jeito que não deu nem pra sentir passar o tempo. O mote é o ano de 1978, mas vamos muito antes e muito depois disso. Pioneirismo no surfe, criação da marca Energia , conexões no mundo inteiro, a bossa e as bossas de Ipanema, a briga de Rickson Gracie com Byron Amona, ser brasileiro no mundo... Lipe solta o verbo e encanta com charme, humor e sabedoria, quem sabe parte da herança de outro cidadão do mundo, queridíssimo Tito Rosemberg , com sua fabulosa coluna semanal. Imagem falada e Almanaque não falham, assim como a tão aguardada trilha, esanduichada entre The Chris Hinze Combination com Bamboo Music (de 1978!) e Wilko Johnson (não esse que você pensa) com Roger Daltrey (exatamente esse que você pensa). Boia 178, uma ilha de histórias sólidas num mundo de presentes solúvel...…
#177 O Boia 177, oferecido pela https://surfliving.pt/ é uma refeição completa, daquela de encher a pança, digo, ideias, sentidos, a capacidade de desenhar cenários, situações e experiências a partir da prosa que viaja pelo tempo e espaço. Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva atacaram a lista final do CS e seus personagens mais brilhantes, inusitados e o desfile de John Florence na frente do Ali’i Beach Park. Revisitamos o marcante ano de 77, temporada da estreia do sistema homem a homem no Tour, temperadas com a participação do Daniel Friedman (que lá estava, competindo!), do título mundial de Shaun Tomson e o impacto do clássico cinemático, Free Ride. A trilha sonora também celebra 77, com Iggy Pop e The Passenger abrindo e Suicide, Cheree, fechando. De sobremesa, Tito Rosemberg revela mais uma memória especial, voltando para o Califórnia dos anos 70. Boia é mesa farta. Aproveitem e voltem sempre.…
#176 Se você está lendo isso, é porque provavelmente investe seu precioso tempo nesse inestimável podcast, gratuito, fresquinho, crocante, toda terça-feira - sem falhar. (E agora com patrocínio do https://surfliving.pt - Dá aquela moralzinha e faz uma visita!) O Boia chega Impávido que nem a rasgada do Ian Cairns em Haleiva, o estilo do Daniel Friedman em Itaúna, o cut-back do Paulo Tendas nas Astúrias, Larry Carlton num solo de guitarra ou como nosso convidado, Reinaldo Andraus , reputado jornalista, autor da Grande história do Surfe Brasileiro , livro recomendado no Almanaque orgulhosamente. Entramos, todos, Bruno Bocayuva, João Valente, Júlio Adler e Dragão , comensal de outros carnavais desse botequim virtual, no ano de 1976 para celebrar os pés na porta dos australianos, sul-africanos, cariocas e paulistas, mundo e Brasil afora- com ajuda do grande Arnaldo Spyer ! Tito Rosemberg , este oráculo da vagabundagem fidalga, volta a ocupar lugar de destaque aqui com a nova (pero no mucho!) rubrica, Pra Lá de Marrakesh ! O Campeão mundial de 76 orna o Imagem Falada com seu fetiche por rosa e a trilha vai do Havaí dos Seawind com um clássico, Waimanalo Blues até a elegância da dupla Walter Becker e Donald Fagen com Kid Charlemagne . De quebra, como quem não quer nada, celebramos os 68 anos de travessuras do Bocão e sua (Inacreditável!) onda de 68 pés .…
#175 A onda que morre, mas reintegra o todo alegremente, como disse Clóvis de Barros Filho . J úlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente fazem o Boia como quem deixa o mar carregar, para longe e de volta, toda terça-feira. Nos embrenhamos no ano de 1975 para encontrar Clara Nunes e Ian Cairns, Led Zeppelin e Betão, Mark Richards e Rita Lee, Tommy, Pepê, Tico e Saquarema. No redemoinho do tempo, cabe tudo. Almanaque com o Marcelo Tas perguntando ao Clóvis qual é o sentido da vida e Bruce Irons por Tom Servais no Imagem Falada . As canções eleitas vão da Lizzo com About Damn Time de 2022 até Sympathy for the Devil com os Rolling Stones , lá de 1968. O Boia tem um patrocinador nesse mês, passa lá no site deles para dar um alô, https://surfliving.pt/ Distraídos Venceremos, escreveu Leminski…
#174 O Boia é feito de experiências, referências e obsessões. Absortos nas datas comemorativas, Julio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva enveredam 1974 adentro. O Almanaque apresenta o documentário obrigatório Homem de Aran , do Robert Flaherty . No Imagem falada , Owl Champan , entre o sublime e o assustador num Pipeline de respeito. pelas lentes do inapreciável Art Brewer . Nos transportamos até 1974, pra reviver o mito em torno de um Tsunami surfado por Felipe Pomar e Pitty Block , no Peru e uma bela citação aos 100 anos de nascimento de escritor Kurt Vonnegut Jr. Concluindo, Gal Costa é venerada e celebrada, mas quem vai para agulha é a canção, Talismã , do novo oitentão do pedaço, Paulinho da Viola [outro fascinado pelo mar] e Nanook Rubs It do Frank Zappa [obsessão do João] O mar muda, a gente balança, mas o Boia não afunda.…
#173 Hitchcock dizia “ Certos filmes são fatias de vida, os meus são fatia de bolo ”. Pois o boia é um pedaço gordo de bolo de rolo, pra comer acompanhado dum cafezinho tirado na hora. Puxa uma cadeira, Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva prosearam sobre o CS de Saquarema, CBD nas grandes ligas esportivas, esse intervalo maluco de 4 meses da WSL e, claro!, o ano de 1973. Sapecamos um vídeo de pranchão feito aqui no Brasil no Almanaque e lavamos a égua no Imagem falada com a capa da revista Cruzeiro estampando o maior surfista do Brasil (em 1973!). A trilha todinha é trabalhada na numerologia capenga e caolha do podcast menos ouvido e mais escutado dos sete mares, começa com os australianos do Mental as Anything com 1973 e termina com Ouro de Tolo do bom Baiano, Raul Seixas.…
#172 1972 foi do balacobaco. Teve Jimmy Cliff como estrela dum clássico no cinema jamaicano e tambem Jorge Ben fazendo o hino extra-oficial rubro-negro. Disco era cultura e Cultura se escrevia com C maiúsculo. Nada se perdia, só o pudor e as quadradices dos meus versos, sonhávamos mais com Sodoma e Gomorra do que com o paraíso. João Valente e Júlio Adler (E Bruno Bocayuva , direto de Saquarema!)esculhambam com a memória alheia e afunilam estórias absolutamente aleatórias de discos que voce deveria ouvir, filmes e fotografias dignos de devoção e eventos que, talvez, tenham acontecido - ou não. Como no campeonato mundial de 1972 em San Diego, Califórnia, quando o favorito teve sua prancha roubada e pendurada (depois de esfaqueada) no Pier. Mais! Arthur Muhlenberg, Flamenguista de quatro costados, empresta sua verve (Opa!) para descrever o que foi aquele gol de antologia que Fio Maravilha enfiou(Epa!) no Benfica. Enquadramos o Herbie Fletcher em foto do Art Brewer (que precisa da nossa ajuda - https://www.gofundme.com/f/artbrewer) em Maalea e cultuamos um dos grandes filmes de surfe de todos tempos - Five Summer Stories. A trilha fica toda por conta de 72, When My Baby's Behind Me do Big Star rolando o esférico para Jorge Ben e o Gol! Fio Maravilha. Boia é um podcast com alegria nas pernas...Ops! nas quilhas!…
#171 Hoje é dia de música erudita, bebê. Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva dão as Boas-vindas ao surfista e músico João Kopke para um passeio pelo norte da África, e as raízes que juntam cordas, fumaça, folclore e coisas antigas, como a alegria. Kopke comanda o episódio com suas escolhas pro Almanaque, Imagem falada e músicas, Iwaranagh (We Must) do Bombino como aperitivo e Morgen! op.27.4 de Richard Strauss na voz belíssima do Jonas Kaufmann no prato principal. Simbora!…
Três é bom, dois é demais. Com Bruno Bocayuva ausente no microfone por estar presente nas areias de Itaúna, a dupla careca Júlio Adler e João Valente , se reuniu para celebrar o ano de 1970 no episódio 170 do Boia Podcast. E que ano foi 1970! Teve Expression Session em Pipeline, embrião do Pipe Masters que em 2022 ensaia uma volta, prometendo, se não a violência da primeira edição, pelo menos um agitar das necessitadas águas do surfe de competição. O ano inaugural da década trouxe filmes e discos incontornáveis, e mais eventos que marcaram a história do surfe, como o Smirnoff Pro, com Nat Young passando a perna em Peter Drouyn , e teve o fatídico festival de Altamont , que jogou um pano negro na florida década de 60. Essas e muitas outras histórias estão mais um episódio do podcast mais derivante dos sete mares. De âncora, temos as rubricas habituais, desta vez com o mítico disco de João Donato, A Bad Donato , no Almanaque , e uma obscura foto de Michael Peterson e Michael Ho em plena concentração pré-surf no estacionamento de uma praia não identificada. Para ensanduichar isso tudo, Os Mutantes abrem a cortina, com Ave Lucífer e Gwen McCrae fecha com Let's Straighten It Out…
O início do papo que antecedeu a gravação do Boia 169 sugeria um episódio pouco fértil, raso, quiçá mecânico, mas quando começamos a gravar, os assuntos foram se enfileirando como uma série em Puerto Escondido. Munidos de coragem, elã e alguma safadeza, Julio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva envergaram (opa!) sua verve (epa!) para mais de hora e meia de assunto. Também pudera, final de semana cheio, teve circuito mundial na Califórnia com os pranchões e, em Portugal, o CS na Ericeira. Ainda teve uma saborosa viagem para 1969, ano do ‘swell do século”, do nascimento de um punhado de gente bacana, do lançamento de filmes e discos históricos e fatos desconexos que fazem sentido quando mencionados. Almanaque foi de Summer of Soul , Imagem falada com Greg Noll, Makaha e Ken Auster . Trilha ficou a cargo dos Feelies com Loveless love e Lonnie Liston Smith com Expansions .…
#168 Tem Gonzaguinha, tem Sá, Rodrix e Guarabyra, Mestre Jonas e a Rapaziada. Invocamos 1968 e a batalha dos estilos, novo contra o antigo, futuro versus passado em Porto Rico, 20 anos antes do Fabinho fazer história era o Fred Hemmings que bagunçava o coreto. Circuito mundial como centro de acolhimento dos desajustados, bomba hercúlea no Oceano Atlântico, Nordeste nos salvando e Tio Nick fazendo cosplay de integrante do Boia. De um certo ponto adiante não há mais retorno. Esse é o ponto que deve ser alcançado. Não sei se foi Kafka ou o Luxemburgo que falou isso.…
#167 Será mesmo melhor queimar do que desparecer lentamente, como dizia Neil Young ? No Boia 167 , o Trio Ternura dos podcasts de surfe, Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente , lamentam a estúpida e prematura morte do genial australiano Chris Davidson , e ponderam os paradoxos e incoerências da romantização dos estilos de vida mais desregrados do surfe. Não é uma conversa alegre, mas é necessária. O objetivo não é responder e sim, questionar. O episódio é assombrado por esse e outros fantasmas, começando com a música do funkeiro de um disco só, Ike White , preso por assassinato, numa história que vale a pena escutar e um som que vale mais do que a pena ouvir. Convidamos o bem-humorado e criativo diretor Bruno Zanin para jogar luz na ida precoce do Kalani David . Citamos Tom Curren escrevendo sobre Davo e escutamos Renato Hickel e Fabinho Gouveia , companheiros de Tour por muitos, longos e memoráveis anos, relembrando o cara que ficou com a fama de Melhor Bebedor do Tour, um título que agora surge revestido de tragédia. E como um urubu só não faz um funeral, ainda relembramos os saxofonista Pharaoh Sanders , expoente máximo do spiritual jazz, que também nos deixou por esses dias. Ou como diria Nietzche, por detrás do seu bigodão: Temos a arte para não morrer da verdade .…
#166 Na Roma antiga havia uma peça de Terêncio, e no anfiteatro uma luta de ursos, algumas pessoas deixaram o teatro e foram ver a luta de ursos. Os intelectuais lamentavam que as pessoas tivessem abandonado Terêncio para ir ver os ursos. O Boia é a luta de ursos. Julio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente teimam em debater inutilidades, fortunas alheias, bilionários filantropos e o cinismo misantropo, Cracas deslizantes, circuitos sem imaginação, propagandas ultrapassadas e mensagens piegas. Trilha sonora por conta da dica do Tiago Dias, Father's Children com Hollywood Dreaming e os 46 anos de Rappers Delight do Sugarhill Gang. Almanaque tem Fly Black Bird e Imagem falada com Peter Cole e Sundek. A mediocridade é uma vocação.…
#165 Esqueçam o dia da final. Aquilo é um recorte efêmero de toda temporada e os campeões foram forjados na água salgada do mar e do suor. Justo naquela quinta-feira, 8/09, quando a Rainha deixou seus súditos sem chão, a nova rainha foi coroada - Viva Steph, a Oitava! Filipe Toledo, o Primeiro, com grafia idêntica ao rei de Nápoles, Espanha e Portugal, ascendeu ao trono tão sonhado e merecido. Sofremos todos e celebramos todos - pela luta, dor, sorriso fácil, energia contagiante e, principalmente, jeito do FT77 conduzir sua Sharp Eye, costurando parede de onda, arrancando naco de água, atrasando quando roda e acelerando como ninguém, catapultando a raiva e a transformando em pura alegria. Não existe mais teoria conspiratória. A WSL morreu! Viva a WSL! Esqueçam o dia da final, Steph é libertação e Filipe é jubilo! No episódio de hoje, Julio, João e Bruno conseguem a proeza de enfileirar 4 obituários num dia de festa. Tem Elizabeth/Isabel II, Javier Marías, Godard e Ramsey Lewis. Imagem falada com Neil Young na praia, Almanaque com o espanhol que ia aos jogos semanalmente revisitar sua infância e as trilhas, The Kinks com Celluloid Heroes e Ramsey Lewis Trio com We Blue It.…
#164 Contando dias, horas e minutos pro Finals de Trestles , o último Boia antes de abrir a janela de espera do evento exercita um animado ‘pero’ inócuo jogo de clarividência. Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler desviam do ufanismo verde e amarelo como quem desvia da multidão incontrolável num dia comum em Trestles, mas cravam o mesmo resultado no masculino e chutam para as três direções na batalha feminina. A prosa evita o tema único da decisão do título mundial e discorre, ou seria escorre, para outras águas, o retorno do Pipe Masters (só pra convidados), a dinâmica entre o surfe e gastronomia britânica (Irlandesa?) no Almanaque. Imagem falada relembra uma foto digna de arrancar página de revista e colar na parede dum ilustre desconhecido desfrutando sublime momento em Pau Malu, vulgo Sunset Beach ., tirada pelo Aaron Chang - não espalhem, enveredou pelo NFT! A trilha fica com Alabaster DePlume , I'm Good at Not Crying e Ibibio Sound Machine com Protection from Evil. E atenção! Teremos mais uma vez a parceria Boia X Moist para fazermos a transmissão do dia da final em Trestles! (Sexta ou sábado, tudo indica...) Aguardem novas informações no Instagram da Moist.…
#163 Demorô mas abalô! Duas palavras, Yago Dora. Deixamos nosso vira-latismo de lado e convidamos o surfista brasileiro que mais enfeitiça olhos cobiçosos de algo mais, além das piruetas e resultadismo- sejamos claros, Estilo com E maiúsculo. João Valente, Bruno Bocayuva e Júlio Adler aproveitaram uma brecha na atribulada vida do jovem para matar a curiosidade dos coroas. Ao final de mais de hora e meia de papo, ficamos sabendo qual esquerda deveria fazer parte do circuito, qual música escutar no domingo pela manhã, porque Slater é pato da nova geração, que o jogo é jogado, lambari é pescado, filmes de surfe não envelhecem e em rio que tem piranha, jacaré nada de costa. Fomos até o OP Pro de 1986 no Almanaque e presenciamos porradaria estancar durante a final e nos maravilhamos com a capa do disco do Roberto Menescal no Imagem falada, prestando tardia homenagem ao selo Elenco e seu legado estético, deixado nas artes do Cesar Vilela. Pega a visão, Baco Exu do Blues abre o episódio com, Sinto Tanta Raiva... e os ingleses Yard Act dão o ponto final com 100% Endurance. Esse é um começo, não um fim.…
#162 Tchôpu, Chopes, tearrúpo... seja lá como você fala, no Boia 162 a palavra mais repetida foi essa. Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente juntam esse vocábulo, com todos os outros que interessam à conjugação: Moana, Vahine, Courtney, Miguel, Kelly (de raspão), Kauli, Hog, Caio, Jack, top 5, Toledo, com e sem medo... e ainda trazemos alguns que ninguém lembra, Kate Skarrat, Chelsea Georgeson, Thomas Campbell e tudo o que você espera, e não espera, num podcast sobre surfe. De lambuja, abrimos com "Higher Ground", do cego visionário mais genial da história da música, Stevie Wonder, e terminamos com "Seven For Lee", do Soft Head, uma banda que você nunca ouviu falar, mas vai escutar muito a partir de agora.…
#161 Dia 16 de agosto é aniversario do Velho Safado! Charles Bukowski faria 102 anos se tivesse sobrevivido a leucemia que o levou em 1994. Esquecemos de mencionar isso no Boia , por isso escrevo aqui na apresentação do episódio. O Trio Ternura voltou, Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente aproveitam o vácuo (opa!) da WSL e debatem saúde mental, recomendações de séries, 50 anos do Morning Of The Earth no Almanaque e Dane Kealoha na Imagem falada . Lá se vão 45 anos da morte do Rei Elvis Presley , começamos com Suspicious Minds [Alternate Take] e terminamos com I'm Alive (do MOTE!) interpretado pelo Peter Howe . Um homem corajoso carece de imaginação. A covardia é geralmente causada pela falta de dieta adequada. C.B.…
#160 Rola a pelota para o Boia numero 160. Nossa dupla de ataque, Brunão e JV é substituída pelo indivíduo competente, Steven Allain, no miolo da cancha - Júlio Adler não deixa passar nada no arco e segura o placar. Dando volume ao jogo, temos o sequestro da pauta na WSL pelo Careca diabólico , a desimportância do US Open , Stephan Figueiredo relembrando a bomba atômica em Cloudbreak , prévia do Taiti e a nova geração das meninas- caiu na área é penalidade máxima! Jackie Wilson dá o Ponta-pé inicial com (Your Love Keeps Lifting Me) Higher & Higher - clássico dos clássicos! Jay Kay , disfarçado de Jamiroquai, manda a turma pro chuveiro com a pesadona Nights Out in the Jungle. Pode correr para o abraço!…
#159 Agosto repleto de datas que valem um abraço. Bruno Bocayuva e Júlio Adler abrem o baú de recordações com Curren em J Bay e Indonésia nos 25 anos do clássico Searching For Tom Curren. No Imagem Falada , junho de 2012, Fiji quebrou gigante e todos nós assistimos ao vivo. A revista Surfer revive seus dias de glória em novo livro no Almanaque . Éder Jofre e Adriano de Souza sobem no ringue. A Novaiorquina, filha de haitianos, Leyla McCalla canta, You Don't Know Me , do nosso Caetano pra começar e Arnaldo Baptista termina com o seminal, Cê Tá Pensando Que Eu Sou Lóki?…
#158 Aeroporto de Tel Aviv com Daniel Friedman.
#157 Uma necessidade fundamental do ser humano é criar, avisou Chomsky. Jeffrey's Bay ainda deixa espaço para que alguns poucos surfistas escrevam torto por linhas certas. Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocaiuva olham com lente de aumento para a melhor etapa depois de Pipe em 2022. Para compensar a rara ausência da semana passada, oferecemos 2 horas e meia de filosofia barata de botequim e debates absolutamente parciais. Trouxemos músicas de texturas tão distantes quanto nós 3 estamos agora, começando com Bei Mir Bist du Schön um clássico Klezmer do cancioneiro judaico e terminamos com Thundercat - 'Uh Uh' e a participação virtuosa do filho do Stacy Peralta. Voltamos com Almanaque, novo documentário do Gerry Lopez e Imagem Falada. Bons sonhos.…
A Terra arde e o circo chega na África do Sul. Surfar é um ato político. Primeiro Ballito, depois Jeffrey’s, mas antes de tudo; as atrocidades do Apartheid, Mandela e sua lição de vida, Country Feelings, Gunston 500, e algumas vivências dos boieiros por lá. Durante a prosa João, Júlio e Bruno reconfirmam a importância das experiências vividas na terra de Shaun Tomson para o que hoje conhecemos como surfe de competição. Nesse episódio, número 156, ainda coube edições super saborosas das suas rubricas preferidas, Imagem falada e Almanaque . A primeira com o processo criativo por trás duma capa histórica, pelo menos pros amantes do mar, da revista Time, e segunda com passagens da edição revolucionária do Duke Classic, em Sunset. Os recheios músicas vieram no embalo de Macy Gray com Sill e Archie Shepp com a e inebriante Attica Blues.…
#155 Uma banda de maçã, outra banda de reggae. Gil fez 80 e o Boia parou pra ouvir o axé do baiano. Nessa gloriosa terça-feira, 28 de junho de 2022, dia do quarto título do Toledo no Brasil, dia de nota 10, de praia lotada e ufanismo apelativo. Conclamamos com grande alegria, como no hino de Saquarema! a linha do Yago, a criatividade do Sammy, o retorno do Ítalo, a redenção dos 5 homens de preto responsáveis pelas notas inclementes e o desenquadramento dos operadores de câmera da transmissão. Com nossa enorme força de vontade e insistência, chegaremos ao tão sonhado circuito mundial apenas com surfistas brasileiros, em praias brasileiras, com juízes brasileiros e acabaremos com o imperialismo anglo-saxão do esporte sagrado inventado ao sul do estado fluminense.…
#154 Nesse samba dos branquelos de cuca fundida (opa!) requebramos ao som dos 80 anos do Paul McCartney com Let Me Roll It e sorvemos cada acorde da Demo (eba!) do David Bowie , afinal são 50 anos do Ziggy tocando guitarra. Tivemos a volta do Almanaque e da Imagem Falada ! Para analisar a etapa de El Salvador, Júlio Adler, João Valente e (trio completo!) Bruno Bocayuva convocaram ninguém menos que Marcelo Bôscoli , analista sênior do Por Dentro do Tour, podcast vizinho e amigo. Como esperado, não houve gritaria, esperneio e nem palavras de ordem - o cavalheirismo reinou incólume - lamentamos informar. Nosso único compromisso é com o fracasso.…
#153 Existe uma região do nosso imaginário verde-esmeralda onde se escondem histórias deliciosas, temperadas com sal e areia. Bruno Bocayuva e Júlio Adler convidam o fotógrafo Toca Seabra para abrir a cortina do passado e saber onde ele amarra a sua rede, se na Guaratiba de 1973 ou no Havaí de 1985. A merencória luz da lua ajudou Toca a ver com mais clareza nos visores da vida, fosse fazendo assistência de câmera pro Glauber Rocha ou ganhando prêmio de melhor cinematografia (quase!) três vezes seguidas. Um episódio de olhar indiferente, fontes murmurantes, onde matamos a sede e a curiosidade sobre Armação Ilimitada, Nas Ondas do Surf, Demi Moore, Invasores, Ações entre Amigos, futum de bagulho, Saquarema e elegância. A bagunça começa em Cuba, com Baila Suave dos Soneros De Verdad e viaja até a Califórnia onde o baixista norte-americano Christian McBride gravou o tema que encerra o episódio, Rainbow Wheel.…
#152 Da profundeza das selvas de Java para os seus maltratados ouvidos! Encerramos a série histórica sobre G. Land com o primeiro Tuga a desafiar os embargos políticos e emburacar nos caroços de javaneses, João Macedo, um bombeiro de primeira linha, dos camaradas mais afáveis que vagam pela Terra e tremendo tube rider. Portamo-nos todos bem, Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva diante do fulgor de ambos, Massa (alcunha do Macedo) e do nosso senhor todo-poderoso dos sete mares, Gabriel Medina. Consideramos, naturalmente, os dois campeões da sexta etapa, Robinson (fazia tempo que um australiano não ganhava dois seguidos!) e Defay, assim como o atual príncipe submarino (não é Namor!) Filipe Toledo. Tivemos tempo para Almanaque com a recomendação do novo filme da Patagônia sobre Gerry Lopez, dirigido por Stacy Peralta! O asseio musical chegou com Water of Love dos Dire Straits, nostalgia pura da propaganda do Tico Shorts no Realce e batemos a porta com mais anos 80(apesar da canção dos ingleses ser de 1978), Devo e a Big Mess.…
#151 Jovens acima dos 50 anos tem a obrigação de honrar a rebeldia. Uma eventual reunião de 3 crianças antigas implora pela pergunta, Quantos anos você tem hoje? Júlio Adler e João Valente ( Bruno Bocayuva tava brincando em outro jardim dessa vez) chamaram Rick Werneck para jogar futebol de botão e botar (opa!) o papo em dia. Brotam tantos adjetivos para classificar o Amigo, vamos apenas dizer que batia fotografias com EKTACHROME de dentro do mar e os ângulos eram desafiadores. Desenha, escreve, compõe e lidera - Ricardo não deixa muita coisa pra fazer depois. Na falta dos botões e da mesa, assuntamos sobre o inconsciente coletivo do Rick , uma espécie de Forest Gump tropicalista, presente nos momentos históricos que o amigo já ouviu falar, mas nunca teve coragem de perguntar. Foi o clamor popular que convidou o Camarada que mais camaradas tem espalhados pelo mundo e o botafoguense não negou fogo (epa!) nem causos que podem (ou não...)envolver transporte de substâncias proibidas, cadeia, tubarões-brancos famintos e desertos australianos. Brotam tantos adjetivos para classificar o Amigo, vamos apenas dizer que batia fotografias com EKTACHROME de dentro do mar e os ângulos eram desafiadores. Desenha, escreve, compõe e lidera - Ricardo não deixa muita coisa pra depois. Sapecamos um Keith Hudson (aquele mesmo que esquecemos no último Boia!) com Flesh of my Skin pra bola rolar e, no apito final, baixou Tom Zé com Augusta, Angélica e Consolação.…
#150 Especial G.Land para nossos boieiros. Pedro Müller competiu no primeiro evento da ASP em G. Land como convidado. A história por trás do convite é, no mínimo, inusitada e você escuta nesse episódio do Boia como aconteceu. João Valente, Bruno Bocayuva e Júlio Adler aproveitam para colocar a conversa em dia com o campeão brasileiro de 1989, sobre tamanho de pranchas em ondas perfeitas, ratazanas, um trem desenfreado e Kelly Slater, vencedor do evento e responsável pela derrota do Águia em 1995. Temos indicação de livro no almanaque e delirante participação do senhor supremo dos túneis balineses, o Orixá Tico Cavalcanti . Invocamos Rick Werneck , fotografo extraordinário, para jogar luz na primeira (primeira!) ida do Tom Carroll para G. Land! Our Life Is Not a Movie or Maybe dos Okkervil River dá o pontapé inicial e Flesh of My Skin do Keith Hudson apita o final.…
#149 Fotógrafo de mão-cheia, designer, empresário, diretor e produtor do documentário sobre a relação do Tom Curren com seu sensei, Kito. Nilton Baptista é o nosso convidado no episódio 149. Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler recebem o velho amigo para tentar desvendar o enigma mais longevo do universo surfeiro. My Wave do Soundgarden dá o pontapé inicial para recordar a data da ida precoce do Christopher John Boyle, conhecido como Chris Cornell, falecido em 2017. Straight to Hell foi escolhida para terminar e celebrar os 40 anos de lançamento do clássico do The Clash, Combat Rock.…
#148 Perdoem a nossa falha. Atrasados, mesmo quando pontuais, ou vice-versa. Cada um num canto, Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler solicitam as suas 2 horinhas semanais de tempo ocioso. Pode ser usado para discordar da opinião sobre a série da Apple TV , Make or Break , insultar silenciosamente um irmão pela escolha de ondas, exercer sua indignação com os desatinos da propaganda das roupas dos surfistas nos anos 80 no Almanaque , caretear imaginando o desenho descrito no Imagem Falada ou mesmo apenas uma singela zombaria com a escolha das músicas, Same Old Feeling dos Neozelandeses, The Quincy Conserve, no começo e a mais rock'n roll das bandas australianas, AC DC com Ain't No Fun (Waiting Round To A Millionaire) para encerrar.…
#147 Pontuais mesmo quando atrasados, Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva aportam para analisar a etapa do Oeste australiano ao pormenor. A rasgada da Pickles , o corte cruel do Chumbinho , as notas safadas do Jadson e as vitórias inglórias de quem quer que tenha vencido sem convencer. Temos Australian Crawl e as filhas da costa norte como tema nostálgico e, ainda na melancolia dos Cowboys Junkies , um cover do The Cure, Seventeen seconds .…
#146 Dessa vez teve até a palavra do Divino (não estamos falando do Ademir da Guia !), os três boiantes à deriva, Julio Adler, Bruno Bocayuva e Joao Valente partem da carta assinada por “ Deus ” no Swellnet sobre as manifestações de religiosidade dos surfistas brasileiros no Tour, para recordar outros devotos que deixaram sua marca no circuito profissional em outros carnavais. Relembramos o início do WCT, 30 anos atrás, Pascoa de 1992, em Bells Beach, uma nova era com o cabalístico numero 44. No Almanaque passamos do sagrado ao profano Margaret River com quase 20 pés em 1990, algo que não se repete desde então -nem se repetirá em 2022. Ainda deu tempo de recordar, no Imagem Falada , a foto de Wayne Rabbit Bartholomew posando de Muhammad Ali , na sua versão Muhammad Bugs . Contamos com a luxuosa e divertida participação da dupla dinâmica, Teco e Fabinho, para refrescar a memória dos dois eventos citados acima. Abrimos os trabalhos com o líbio, Ahmed Fakroun e a canção, Nisyan. Acendemos uma vela para São Charles Mingus no centenário do seu glorioso nascimento e encerramos o episódio com seu Pithecanthropus Erectus. Viva a Grande Rio e o Exu que desfila nas ruas e avenidas do Salvelindo!…
#145 Toledo arrasta o sino. Só mais um evento e a jiripoca vai piar (jiripoca ou jurupoca é um peixe de água doce bastante característico nos rios das regiões Norte e Centro Oeste do Bananão) Motim armado e desarmado, ataques de fúria, estreia de série na TV, escolha de ondas erradas e pranchas mais erradas ainda, drama! Lágrimas e espuma no canto da boca. Nesse clima de paz e tranquilidade, Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler respiram fundo, fecham os olhos e repetem o mantra...fodacy. Aceitamos a sugestão de empregar Saul Steinberg no Almanaque e libertamos uma fotografia da incrível equipe Rico/ Visual Esportivo diretamente da revista de 1981. Evocamos Ruy Maurity e seu sucesso, Nem Ouro, Nem Prata para dar a largada no episódio 145 e reatamos com The Saints , Know Your Product , em mais um obituário e homenagem aos dois autores e interpretes das duas cancões.…
#144 “ A história de uma vida, seja qual for, é a história de um fracasso .” Jean-Paul Sartre , O ser e o nada . Bela citação para começar a descrição do episódio semanal do podcast menos ouvido de todo gigantesco universo de surfeiros e curiosos. Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente bravamente encaram uma gravação depois da longa noite australiana. A mobilidade dos campeonatos em 2022 ainda espanta o entusiasta mais atento. Ocasião perfeita para recordar 1979, quando Paul Holmes enfiou (opa!) num avião os 8 finalistas do maior campeonato do ano, junto da equipe de filmagem e todo corpo técnico para terminar um evento -fadado ao malogro- em ondas boas. Quem ainda quer ver Mick Fanning se arrastando em ondas medíocres atrás de uma nota 5 ? Eu quero. Som desse Boia foi Aloha Got Soul, faixa Yesterday's Love dos Aura para começar e terminamos com Robert Fripp, Seascape, do album Music for Quiet Moments.…
#143 Me pergunto quantos dos nossos ouvintes carrega essas preocupações mundanas sobre os rumos do surfe como atividade comercial. São dois trabalhos, inquietar-se ou virar pro outro lado, ajeitando a cabeça no travesseiro. Debaixo d'água furando onda ou namorando um fundo de esquerda, não fará muita diferença a alegada profanação do seu sacerdócio - a fé em Netuno e pé na tábua permanece inalterada. Toda semana, pontualmente as terças-feiras, Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler fazem o sacrifício do camarão dourado e jejuam durante quase duas horas para o deleite de poucos e dissabor de tantos outros, rogando por uma onda aberta, sem gente remando ao lado. No altar, colocamos Parmenter e Brisick, The Surfers Journal, Brock Little, Elifas Andreato, podcasts, João Donato, Jards Macalé e Joan Manuel Serrat . Saravá!…
#142 A mesa está posta no seu episódio/botequim. Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler servem acepipes de variados sabores e sentam-se à mesa aguardando a sua companhia numa cadeira vazia na cabeceira. Petiscamos alegremente enquanto o calendário lembrava da bomba do Taylor Knox em Todos Santos, 1998, durante um evento histórico, Bruno estava lá e conta o que só ele testemunhou. A falta que faz um baterista povoa o almanaque e nos leva até a cerimónia do Oscar, com escalas em Israel. Se existe algo que o Boia não respeita é hierarquia e pautas! Passa lá no boiapodcast.com e deixa um alô.…
#141 Viver é melhor que sonhar. No episódio dessa semana, Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva escolhem os dois, viver e sonhar. Vivemos intensamente a onda que mudou a história do surfe profissional em 2002, Andy Irons em Teahupoo no Imagem falada . Sonhamos no Almanaque com a piração do Jack McCoy em 1992, Green Iguana , divisor de águas da época em que os VHS dominavam a terra e andavam soltos pelas salas e quartos nas nossas casas. Se as chuvas na Austrália trouxeram alguma coisa boa, foram as memórias. Brad Gerlach entrega uma relíquia para Cheyne Horan, a enchente resgatou a prancha do título australiano de 1976 e boas histórias. Nos transportamos até 1972, Francis Ford Coppola lança o primeiro filme da trilogia The Godfather , ouvimos o verdadeiro som da Philadelphia com a interpretação dos MFSB para TSOP com a participação das Three Degrees . Tudo começa com a maior cantora que tivemos, Elis Regina , dando sentido aos versos do Belchior dum jeito nunca ouvido antes, sem a companhia dos instrumentos e com a dor e o amor de quem viveu Como Nossos Pais. Leia mais no https://boiapodcast.com/…
#140 Aproveitando o hiato das competições, Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler , banham esse episodio em nostalgia. A prosa flutua entre as mágicas e transformadoras décadas de 1960 e 1970, com duas rápidas passagens pelo presente. No obituário de Johnny Fain a viagem é para a mítica Malibu , seus personagens e universo próprio. A venda de todo arquivo fotográfico do Dan Merkel , figura onipresente nas revistas e filmes obrigatórios duma era pré circuito mundial, rende uma saborosa discussão acerca do valor de registros históricos. No meio desse caminho, ganha nossa reverência o guru das pranchas, Dick Brewer e suas contribuições para o caldo da expressão humana que chamamos cultura do surfe. Para provar que o podcast foi realmente gravado em 2022, os Camaradas registram o fato do sítio Surfline estar na lista das mais inovadoras companhias de tecnologia em esportes eleita pela revista Fast Company e ainda usam o lançamento do novo filme do Batman para nova volta no tempo. A agitação musical fica por conta da homenagem, meio atrasada é verdade, às mulheres, na sutileza divina da Joyce Moreno e a pérola atemporal “Feminina” e as poderosas Diana Ross e suas Supremes com “Love Child”. Recordar - e boiar! - é viver.…
#139 Quebrando recordes de atualidade, gravamos o Boia 139 no dia das finais em Peniche e, sem perder tempo, partimos logo para Supertubos e seus protagonistas. Sem perder tempo, porque escutar Charlie Musselwhite e Eli ades Ochoa tocando o clássico cubano Chan Chan (Charlie’s Blues) na abertura do programa é tudo menos tempo perdido. Dos tubos, voos e pontos conquistados em Peniche, e sem fugir à discussão sobre o silêncio absoluto da WSL sobre a guerra na Ucrânia , partimos para a evocação de um imberbe e pré-adolescente Kelly Slater , posando em Newquay, Inglaterra, aos 14 anos, durante a sua participação no Mundial Amador de 1986, preliminar da mais celebrada carreira do surfe. E como o mundo é redondo, a celebração do centenário do imortal Paulo Mendes Campos, é através da leitura do maravilhoso texto Adoradores da Bola . Para encerrar, uma longa jam session de Wendell Harrison e Philip Ranellin, intitulada com pergunta que anda nas bocas do mundo: How Do We End All Of This Madness? A nossa resposta? Escutando o Boia, a loucura não acaba, mas fica bem mais divertida.…
# 138 Boia é a sua trincheira semanal para defender o teor de salinidade no coco. Nesse episódio, Júlio Adler e Bruno Bocauyva alistam Pepê Cezar para substituir João , recrutado pelo feriado, em ação secreta familiar. As hostilidades iniciam-se com The The, Armageddon Days (Are Here Again) , do álbum (quem, diabos, ainda fala álbum!?!?!!?) de 1989, Mind Bomb . Nos apoderamos duma capa do Tracks de 1982 para nossa Imagem falada e apelamos ao Almanaque para o obituário do Mark Lanegan na companhia inestimável do Anthony Bourdain num vídeo épico hospedado no YouTube (https://youtu.be/hRr-KxzI8s4). Sondamos algumas (im)possibilidades para Peniche que se avizinha e celebramos Strange Religion como glorioso encerramento.…
#137 Começamos com um sorriso negro da Dona Ivone Lara e terminamos com Elba Ramalho sonhando com Chico Buarque. Escorremos pelo canal de Sunset durante a segunda etapa da WSL, passamos duas séries embaixo d'água até achar Mickey Muñoz e Shaun Tomson na superfície. João Valente, Bruno Bocayuva e Júlio Adler fidelíssimos toda terça-feira por aqui, sussurrando sacanagem no seu ouvido, profundo respeito ao idioma do Ivan Lessa e Caetano, evitando obviedades como Slater evita Sunset. [Não existe onda ruim, apenas escolha errada de equipamento e atitude de merda Mickey Muñoz]…
#136 Prepare seu cafézinho, encha sua garrafinha de água ou abra sua gelada porque o Boia 136 vai começar. Vamos assuntar sobre Paumalu ou Sunset pros desavisados. Carroll e Kong mandavam e desmandavam ali no miolo dos anos 80. Nesse episódio do Boia, Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente (em Amsterdam!) prestam atenção no retrospecto do cinquentão KS11 ali naquele pedacinho do North Shore onde carreiras são arruinadas e os humilhados serão exaltados. Almanaque e Imagem falada são recheados de Sunset. O clima musical é de anos 70, Erlon Chaves e sua Banda Veneno e Burt Bacharach, interpretado pelo Herb Alpert & The Tijuana Brass em 1967. Sirva um drink, senta confortavelmente e aproveita os 67 minutos de surfismo.…
#135 Foi tudo pelo cano não será a mais fiel das descrições do episódio 135 do Boia, mas se falarmos, Aqui é Pipe, Pombas!, já estaremos mais próximos da realidade. Durante mais de duas horas, Júlio Adler , Bruno Bocayuva e João Valente , discorrem, destrinçam e dissecam o mais falado e celebrado campeonato da era World Surf League do surfe profissional. O (quase!)cinquentenário Kelly Slater , a estreia das garotas em Pipeline e João Chianca mandando chumbo na porta da frente da WSL e, quando tudo parecia resolvido, porta de saída aberta, os convivas fazem como o Jordan Belford (personagem do Leo DiCaprio no Lobo de Wall Street) , e declaram: “ We’re not leaving! ”, voltando para falar do Tio Mike Ho , que aos 64 anos continua entubando como poucos na bancada mais perigosa e disputada do planeta, e do Vovô McTavish com sua odisseia clandestina (https://youtu.be/FYuUZZKAcBs) no navio que o levou pela primeira vez ao Hawaii. Generator , do Bad Religion , safra 1992(Momentum), abre o episódio, e Paradiso , dos congoleses Konono Nº1 baixa o pano com o nome de Moïse Kabagambe homenageado.…
#134 Melhor primeiro dia do circuito de sempre? Um episódio inteiro pra relembrar um dia memorável, Bruno Bocayuva e Júlio Adler recebem alguém que assistiu tudo de perto, com os pés sujos da areia sagrada de Pipeline; Christian Beserra nos ajuda a entender o que se passa na nova era da WSL. Napoli , Maradona e Sorrentino no Almanaque , Os meninos do Brasil na revista Surfer em 1989 emoldurados no Imagem Falada . This Is The Kit e Club Makumba na trilha. Mantivemos aquele ritmo das mais de duas horas de podcast, muito oportuno para nossos 13 ouvintes presos no trânsito, lavando a louça do almoço de domingo ou sentados no buzum, sem ar condicionado. Não é triste mudar de ideias, triste é não ter ideias para mudar. - Apparício Torelly, o Barão de Itararé…
#133 Você pediu e ganhou um episódio com mais de 2 horas. Merece. Medina por todo lado, do início ao fim do Boia 133. Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva fazem uma sessão de terapia tentando entender o que levou Gabriel a essa decisão tão impactante. Examinamos ao pormenor as chances dos novatos no Tour, as mudanças recentemente anunciadas na WSL e retornamos com a programação normal- Imagem Falada e Almanaque. A trilha sonora presta dupla homenagem a mulheres extraordinárias e lutadoras, Ronnie Spector e Elza Soares foram maiores que a vida. Pipeline não para de quebrar, o Masters está chegando e o circo está montado. Encosta a cabeça no Boia e adormeça calmamente.…
#132 Rui Costa meteu na cabeça que faria um evento único em Portugal e no mundo, achou por bem batizar de Capítulo Perfeito, um dia de tubos no melhor dia do ano. Quem nunca sonhou em ver os melhores surfistas num dia clássico na sua praia que atire a primeira cabeça de coral!?! Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler recebem o Twiga (alcunha do Rui!) para aquele papo derramado na praia de Carcavelos, entre goles de vinho nacional e garfadas num peixe fresco de água gelada. A trilha do episódio fica por conta do Eddie Suzuki's New Hawaii com High Tide e Leong Lau com Rhythm Pounding.…
#131 O que dizer de um episódio sem descrição? Apenas o que interessa, o numero, 131, surf shops, saudosismo e algum sarcasmo. G.Land narrado pelo Valente, Sassy, Naya Beat, Almanaque sem vinheta e Curren x MP na Imagem falada. Nem tão curto, nem tão grosso. Boia 131, Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva..…
Tudo que voce precisa é Amor e Boia. Custa nada distorcer Beatles com sal e pimenta. No primeiro episódio de 2022, João Valente, Bruno Bocayuva e Júlio Adler se empanturram com os 30 anos de WCT, fazendo contas impossíveis de quantos tocos se faz uma canoa furada. Não citamos Pessoa, mas referimos ao Hendrix em 1969, doidão com um concentrado marroquino. Saiu uma reunião de pauta mirando um ano novo cheio de realizações - como, por exemplo, gravar toda terça, sem falhar, nem faltar assunto. Curta, financie, divulgue, compartilha o Boia e verás que o filho teu pegou a primeira da série, caiu no drope e virou na segunda, junto contigo. Bora!…
#129 Quarenta e cinco minutos do segundo tempo e o último Boia de 2021 pinga na área, sozinho e sem goleiro. Todo sólido, todo gás e todo líquido, Bruno Bocayuva organiza o miolo e lança para o avançado João Valente , impávido feito Muhammad Ali , dribla dois SUPers e um longboarder, toca de letra para Júlio Adler , tranquilo e infalível como Bruce Lee, ginga e deixa dois diretores de marketing no gramado e, em gesto, em cheiro, em sombra, em luz, em som magnífico, num ponto equidistante entre o Atlântico e o Pacífico, chuta o esférico para fora - como sempre fez desde o primeiro dia. Esse episodio, surpreenderá a todos não por ser exótico, mas pelo fato de poder ter sempre estado oculto, quando terá sido o óbvio, como esse plagio escancarado da pérola do Caetano - Um Índio, lançada no álbum “ Bicho ”, abre o lado B de um dos discos mais lindos do bom baiano. Feliz 2022!…
#128 Nessa época de confraternização e solidariedade, lembre-se dos canalhas que entraram na sua onda, dos amigos que não nunca tem toalha, nem parafina e dos parentes que fazem piada com o fato de voce pegar onda. O Boia se presta tambem como arrimo de uma boa discussão na ceia de natal. No episódio 128, enchemos o peito pra narrar cartas do escritor americano John Steinbeck, oferecemos a cabeça do Andy Warhol num filme de surfe nunca visto, sugerimos livros para o senhor e a senhora oferecer de presente aos mais chegados e inventamos desculpas para justificar nossas arbitrariedades. Júlio Bocayuva, João Adler e Bruno Valente não escapam ao destino de gravar a conversa que confunde muito mais do que esclarece. Trouxemos Adrian Younge e Al Kooper com Shuggie Otis na trilha e ainda tivemos a pachorra de entregar Almanaque e Imagem Falada. Completinho com final feliz.…
#127 Um livro celebrando os 50 anos de impressos do Steve Pezman e não precisamos mais de nada. Um Júlio, um João e um Bruno entram num bar... O episódio 127 do vosso podcast predileto chega chegando, embora atrasado dois dias inteiros, distribuindo caos e desordem os ouvidos incautos. Nesse natal, presenteie seus parentes distantes com meia hora de debate intenso sobre absolutamente nada aqui do Boia. [A criança diz o que faz, o velho diz o que fez e o idiota o que vai fazer. Apparício Torelly, o Barão de Itararé]…
#126 Aviso logo que o problema que havia com o áudio foi solucionado. Tudo em Mono pra não dar M... Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente estão de volta, volume máximo!, tratando Rodin e Cartier-Bresson de cima pra baixo. Alertamos logo de cara aos caros ouvintes que é chegada a hora de ajudar nosso Camarada Matt Warshaw com a contribuição anual (aqui! https://eos.surf/donate/) e manter a principal fonte de inspiração e informação da surfistada viva e atuante. (Se alguém puder avisar aos novos ricos do surfe que sem história não existe futuro, agradecemos) Nesse episódio falamos dos classificados e, principalmente!, dos não classificados para o circuito de 2022. Concluímos que as senhoras tem uma renovação muito mais significativa e importante do que os senhores e descrevemos uma cena de 1977 na imagem falada. Ouvimos Gaspard Augé e Violent Femmes nas extremidades e seguimos em frente, impávidos como Muhammad... não! como Chianca.…
Surfistas excepcionais e suas histórias circunscritas. Gênios deslocado no tempo e no espaço. Heróis locais cuja influência poderia (e deveria) ir além das suas ruas. Gravado a partir de dois continentes e três países diferentes, o Boia 125 está aí para homenagear João Alexandre “ Dapin ”, um personagem tão importante e incontornável no surfe português quanto Cauli Rodrigues no surfe brasileiro. Falamos também de Reno Abellira, que ainda resiste a deixar a vida, e de Phil Edwards, que não desiste a ficar na história. E Ted Deerhurst, o Lorde sem trono do surfe britânico. Onde mais todos estes nomes díspares do mundo do surfe se encontrariam senão nessa Boia (sempre!) à deriva que toda semana vai encalhar na praia do seu dispositivo?…
#124 Dia 21 de novembro de 1991 é lembrado pela velharada como o dia que Curren finalmente venceu no Havaí. Surfando com uma 7'3'' shapeada pelo mago australiano Maurice Cole, sem os tradicionais adesivos da Rip Curl no bico, Curren novamente fez história. Boia serve para essas inutilidades. Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva, apertam (opa!) a memória para espremer o puro suco da nostalgia que nos resta - ou abunda (epa!). Colocamos a versão correta da música mencionada no último episódio e encerramos com La Mer do Charles Trenet - nosso clássico pessoal.…
#123 Todas as relações fixas e congeladas, com sua sucessão de preconceitos e opiniões antigas e veneráveis, todas as relações recém-formadas tornam-se antiquadas antes que possam ossificar. Foi aquele barbudinho mesmo que escreveu a frase acima - e abaixo! Tudo o que é sólido desmancha no ar, tudo o que é sagrado é profanado e o homem é finalmente compelido a enfrentar com sensatez suas reais condições de vida e suas relações com sua espécie. O boia serve para contornar essa babel toda e apenas recordar banalidades que não interessam a ninguém. Alienados pela maresia e a roupa de borracha molhada numa manhã fria - o mais delicioso desconforto que conheço.…
#122 Benção e maldição. Sentimento de culpa. Energias e emoções que salgam a vida de quem insiste em viver no surfe, do surfe, pelo surfe. Nesse episódio do Bóia , Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva embarcam na pendenga (da culpa!)sem destino seguro. 80 anos do George Greenough , UB40 em tributo ao Dr. King, Açores, Bahia do Antônio Carlos e Jocáfi e Jorge Amado - O Almanaque tambem exalta outro filho da Boa Terra, Jorge Cravo e seu épico, O Caçador das Bolachas Perdidas. Celebramos a maioridade da filha mais velha do BB e ilustramos o Imagem Falada com uma pedra fundamental da surfe moderno, Larry Bertlemann e seu pitoresco cut back elástico emborrachado.…
#121 Victor Ribas faz 50 anos. Aquele suingue sangue bom de Cabo Frio, campeão mundial do WQS e terceiro lugar em 1999 no WCT, quando isso ainda soava como sonho distante. Bruno Bocayuva e Júlio Adler recebem Vitinho nesse episódio para conversar sobre qualquer coisa - não é um resgate de memória do surfe brasileiro. Não é uma entrevista - é um reencontro. Começamos com Amyl and the Sniffers e encerramos com Serginho Meriti. Andamos de skate com Gregg Weaver em fotografia do Warren Bolster na Imagem Falada e ecoamos um Almanaque de 2015. Viva Vitin! O Boia celebra um dos nossos grandes surfistas!…
#120 A perna europeia já foi mais cabeluda e outras transas. Nesse episódio do Boia, João Valente, Bruno Bocayuva e Júlio Adler sentam (opa!) no divã com o ex-melhor surfista do mundo, Dane Reynolds para ouvir dilemas e predileções do mais enigmático e escorregadio corredor de ondas desde...Tom Curren ? Imagem Falada vos apresenta a mais pura mitologia dos sete mares e tem ele mesmo, Netuno (Neptuno!) como protagonista. O Poetinha auxilia nas apresentações da canção escolhida para começar, Gente Humilde, levada por Toquinho, Clara Nunes e Vinícius. O epilogo é com Syl Johnson, Different Strokes. [De onde menos se espera, daí é que não sai nada. - Barão de Itararé]…
#119 Fundo artificial originando ondas perfeitas em Ipanema ? Me belisquem... Nesse episódio do Boia, Bruno Bocayuva, Júlio Adler e João Valente recebem Luís Guilherme Aguiar para uma conversa sobre um projeto recentemente aprovado pela prefeitura da cidade maravilhosa que permite essa tão desejada intervenção. (Tão deixando a gente sonhar...!) Um sentido e divertido obituário para o genial Tom Morey , macieiras e cidras, um Nobel de química que pega onda, Nofx , Joe Strummer , a nova coluna do Tom Morello no Almanaque, Jackie Wilson e um prêmio internacional (ave Miguel Barreira !) na Imagem falada. [Sem espaço do sonho, a vida vira pura miséria - Professor Silvio Almeida…
#118 Dose dupla de Bocayuva, Touros, Hemingway, Dr. Lonnie Smith, Iggy Pop, Neil Young, abacaxi e Tyson Fury! Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva recebem Marcos Bocayuva para incorrer na ira do Challenger series na Ericeira e suas consequências, presentes e futuras. Um verdadeiro liquidificador de referências dessas cabecinhas atormentadas e irriquietas que teimam em se reunir toda terça-feira para seu entretenimento. Imagem falada - Joey Cabell por Leo Hetzel. Almanaque - O Sol Tambem se Levanta do Ernest Hemingway. Musica de abertura - Words (Between the Lines of Age) por Chip Taylor (Cover de Neil Young) Encerramento - Why Can't We Live Together por Dr. Lonnie Smith (feat. Iggy Pop) Tyson Fury 1 (https://youtu.be/ynULhkz7Xeg) Tyson Fury 2 (https://twitter.com/Spencer_Fearon/status/1447089784074252291)…
#117 Um conto de natal de 2014, notícias aleatórias, uma imagem do Ricardo Bravo que merece 1000 palavras, dicionário brasileiro de insultos, Nirvana pelo Bad Plus e West Coast Blues pelo Wes Montgomery. Júlio Adler e Bruno Bocayuva falham mas não tardam, com seu mergulho semanal de curvas e horizontes. [Dizes-me com quem andas e eu te direi se vou contigo - Apparício Torelly, o Barão de Itararé]…
Boia # 116 Boia flutua com a tripulação completa, mas continua à deriva, imaginando emoções intensas na World Surfing League. João Valente, Júlio Adler e Bruno Bocayuva, apertam o Challenger [sempre na contramão do voto popular] e ainda encontram motivos para justificar a Surf City USA - concordando em discordar. Sobre as finais do US Open, os elogios à primeira vitória do Griffin Collapinto num evento de grande porte foram tão contidos quanto o nível do desempenho no lado sul do Píer de HB. A vitória da adolescente Caitlin Simmers quase pula pra fora da pauta, não temos certeza se por omissão ou desinteresse. Alertamos para a importância de se exaltar a memória áudio visual louvando o Surf Film Archive (https://www.thesurffilmarchive.com.au) e redescobrindo o Brasil retratado num esquecido filme de surfe dos anos 80, I Crave The Waves (https://youtu.be/9rFEvZJ5VBo). A abertura foi com a toada balançante - It’s too late do Mandrill e o fechamento com a sedutora, Stolen Moments do saxofonista e arranjador Oliver Nelson . Esperamos não lhes ter roubado momentos especiais - a vida é feita desses pequenos assaltos.…
#115 Com menos um na tripulação, o Boia 115 derivou tanto que esqueceu de falar da matéria do The Guardian sobre a WSL pós-Olimpíadas, a única que nós tínhamos lido por causa da gravação. Júlio Adler e João Valente, embalados pelo funk psico-eletrônico de M.I.A, Paper Planes, e sem a orientação da Bússola, Bruno Bocayuva, se perderam pelas vielas de Huntington Beach, e em vez de falarem do primeiro Challenger da temporada, US Open, acabaram trocando ideias sobre literatura de surfe (existe isso, Arnaldo?). Eventualmente, a competição voltou ao cardápio, mas logo deu lugar pra Imagem Falada, desta vez com a foto que Penny Smith bateu de Paul Simonon, do The Clash, destruindo seu baixo em palco, e que acabou na capa de London Calling, uma das mais célebres da história da música. No bate-pronto, já emendamos no Almanaque Flutuante, desta vez dedicado a Scream In Blue, o curioso documentário sobre Cheyne Horan e a sua frustrada tentativa de ser campeão mundial em 1983. Pra encerrar, mais uma descoberta do Garimpo virtual, Donnie Trumpet & The Social Experiment (feat. Jamila Woods) - Sunday Candy. Salve que hoje não é domingo, mas é terça-feira, dia de Boia.…
#114 Caro ouvinte, receba seu episódio semanal do Boia com peito aberto e coração livre. Temos os dois campeões mundiais, como esperado, numa terça-feira cheia de sensações e camadas nem sempre fáceis de distinguir. O futuro parece tão brilhante que precisamos usar óculos escuros. Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente vislumbram o passado de olho no presente, dia final em Trestles, Medina tricampeão, Carissa penta e Toledo continua o preferido da torcida. Tudo está no seu lugar. Graças a Netuno.…
#113 Alerta de podcast arrastado. Nem sempre as coisas saem como planejado e no episódio 113 do Boia, Julio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente caíram na armadilha fácil de tentar simular o dia final que decidirá o título mundial de 2021. Exaurimos a imaginação de cada onda surfada, disputa de remada, aéreo full rotation e encostadinhas no lipe frágil de Trestles. Deu certo ? Não deu certo. Por que diabos publicar ? Porque somos honestos nos acertos e tambem nos erros. Sem deixar os boieiros na mão. Boa sorte e boas ondas.…
#112 Toda terça-feira, sem religião e com partido, João Valente, Bruno Bocayuva e Júlio Adler se agrupam para cometer arbitrariedades sobre o depravado vício de correr ondas. Nessa semana, o convidado é Leandro Breda - você talvez o conheça pelo apelido, Grilo. Leandro tem um histórico de surfista competidor, campeão paranaense, breve carreira profissional porque desde cedo precisou ganhar a vida trabalhando duro. Casou cedo, criou uma marca de roupas mitológica (Cruel Maniac!), teve um casal de filhos adoráveis e largou Curitiba pra morar em Floripa, mais perto do mar. Descobriu-se treinador de surfistas e hoje é dos mais respeitados técnicos na WSL. Tem dois títulos mundiais, um júnior com Lucas Silveira e outro, aquele mesmo, do Adriano de Souza em 2015. A eterna promessa australiana, Jack Robinson, acabou de ganhar a etapa mexicana depois de ter escolhido trabalhar com Grilo. Trabalho é uma palavra-chave na vida dele e parece fazer mais sentido quando pode ser acrescido de dois ingredientes, paixão e diversão. Seu filho, Yago Dora é o surfista preferido de 12 entre 10 amigos nossos. Todo episodio é atravessado pela figura do jamaicano Lee Perry, mago do dub e reggae, alquimista de sons que nos deixou nesse final de agosto. O Almanaque recomenda o documentário Dub Echoes, do companheiro de podcast (Resumido) Bruno Natal e a Imagem Falada nos transporta para o Apocalypse Now. A trilha vai saltitando entre Max Romeo, Clash, Beastie Boys, Congos, Bob Marley, Upsetters, Waylers e Heptones.…
#111 Começamos pelo fim. Fim eminente duma onda que recusa ter seu nome revelado. O homem constrói e o homem destrói. Ciclos, como ondas. Repetições. Como esse podcast. Bruno Bocayuva, Júlio Adler e João Valente se reúnem uma vez mais para seu deleite semanal de desatinos, presunções, afrontas e dicas de corte, costura e culinária. A receita contem Steph (eba!), Rosinha de Valença, Gershwin, Roberto Martins, Lúcio Alves, George Greenough, 12 quilos no ombro , Pascuales, JJF, Jordy, John Millius, Waimea e vai ao fogo lento e suingado do mitológico Syl johnson. O respiro final é do Braga, [A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.]…
#110 Insistentes, Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva, estão de volta - sempre na terça-feira!- para servi-los do melhor e maior podcast jamais feito por Julios, Joões e Brunos. Todos nossos 13 bravos ouvintes envergam(opa!) com satisfação as quase 2 horas do mais puro debate filosófico sobre a ética do uso da borda e questões metafisicas da epistemologia duma cavada capenga no meio da onda. Esquadrinhamos a etapa mexicana ao pormenor. Um verdadeiro guacamole de opiniões regados a cerveja quente e barata na beira da estrada. Não economizamos shots de tequila, limão, sal e pimenta para dar um salto aos anos 80 e trazer uma capa do distante dezembro de 1982 na imagem falada e Almanaque. Reconvexo começa a bagunça com Bethania interpretando Caetano e o afeto encerra com Television, the Drug of the Nation , dos The Disposable Heroes Of Hiphoprisy .…
Boia # 109 Ainda lidando com a ressaca olímpica, Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva levantam o Boia 109 apontando para a quimera do circo da WSL. O calendário de 2022 e suas três divisões rende uma prosa animada e, contrariando o senso comum, o trio enxerga uma luz de diversidade no futuro da geopolítica do surfe de competição. Na rubrica Imagem Falada, a foto da capa do disco solo do mais louco e genial dos irmãos Wilson - leia-se - Beach Boys - nos faz viajar pra longe do surfe, mas continuar mirando na inspiração do oceano. Voltamos até 1975 para reler a cobertura da Internacional do Arpoador na revista Brasil Surf, Almanaque da semana. Noas agitos sonoros, mulheres dominam a cena, Rihanna e o êxito chiclete Umbrella e The Chicks, atacando com a mensagem mezzo pacífica, mezzo anarquista, Julianna calm down . Ainda deu tempo dos camaradas conjecturarem sobre Barra de La Cruz. Arriba, arriba! Ándale, ándale! [A Ignorância não se aprende - Gérard de Nerval]…
#108 Ela dirige, filma, edita, escreve e faz tudo com um cuidado que eu diria feminino se não fosse uma época tão cheia de julgamentos. Nesse episódio do Boia, recebemos com garbo e circunstancia Luiza Campos de Moraes , diretora do documentário que a Billabong vai lançar sobre o medalhista olímpico e campeão mundial, Ítalo Ferreira - The Curious Tales of Italo Ferreira (A Curiosa lenda - ou conto - do Italo Ferreira) A conversa vagueia entre as escolhas adolescentes na Califórnia, formação acadêmica em literatura, esparadrapo, fumaça, piruetas e estereótipos. Bruno Bocayuva, João Valente e Júlio Adler não escapam de eleger Rell Sun e Gidget como temas para Imagem Falada e Almanaque . Ainda pasmos com mulheres admiráveis, começamos pela música sensual e insinuante da Grace Jones e Pull Up to the Bumper , de 1981 e terminamos com a chilena, engajada e fulminante, Ana Tijoux com Antipatriarca. Segundo o poeta Vinicius, havia “ uma mulher tão cheia de pudor, que andava nua” .…
Boia # 107 Desfile antropológico, dezenas de modalidades do devaneio praiano e a exaltação dos humilhados, o Boia olímpico pede passagem. Bruno Bocayuva, Júlio Adler e João Valente enfrentam bravamente uma ressaca de cerveja, café, vinho e chocolate (e fuso horário!) saltando para todos os temas espinhosos e exaltantes da incrível estreia do surfe no maior evento esportivo da terra. Sem cair na armadilha ufanista que contaminou as tvs nessa madrugada no Bananão e numa rede social perto de você, sem choro, nem vela. Somos todos Jackson do Pandeiro e Gal Costa, Spiritualized e Álvaro de Campos, nosso Pessoa pistola. Futuristas retrógrados e insistentes. Viva Ítalo!…
#106 Julian tem duas certezas, não ganha o título mundial e precisa voltar pra casa. Das convicções que carregamos pela vida, a busca dessa tal felicidade é talvez a única inescondível. Ninguem escapa das escolhas difíceis - convivemos apenas. Nesse episódio do Boia, Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva se colocam no lugar do australiano que deixa a WSL para dedicar-se ao que realmente importa, família, bem estar, lar doce lar. Revisitamos ainda uma insólita lenda do Greg Noll, desvendamos a nova série documental da HBO, A Onda de 100 pés, estrelando o Canhão da Nazaré e Garret McNamara, tiramos a poeira duma edição especial da revista Big dedicada ao nosso vício saudável no Almanaque Flutuante e na rubrica Imagem Falada recuperamos a fotografia do mais enigmático dos fotógrafos de surfe, Ron Stoner, numa pendenga que envolve John Severson, Dick Nixon, Trestles, CIA e monoquilhas. Começamos com Elza Soares levando o clássico, Boato, como só ela é capaz e terminamos com o noss casal predileto, Tina no baixo, Chris na batera, Genius of Love com Tom Tom Club. Como escreveu João do Rio , criador da cronica-reportagem, ao descrever o dilema do homem cinematográfico, encher o tempo, atopetar o tempo, abarrotar o tempo, paralisar o tempo para chegar antes dele .…
#105 No Boia tem sempre espaço pra mais um. Especialmente quando são velhos conhecidos da casa. Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva recebem Steven Allain , melhor jornalista brasileiro da última década e o único tupiniquim a assumir o posto de editor numa publicação australiana. Steven pinta nesse episódio para comentar a controvérsia gerada pela matéria que escreveu no site da Stab sobre o impacto da Tempestade nos planos e negócios da WSL. De lambuja, ainda ficou para celebrar os 50 anos da invenção de Tom Morey que transformou para sempre a paisagem das ondas desse mundo. Quando os compromissos familiares obrigaram Steven a pegar a estrada, quem também caiu " On The Road " foi o Almanaque Flutuante , que teve como tema o autor beatnick Jack Kerouac . Na Imagem Falada, Bruno Bocayuva foi remexer nos arquivos pessoais para desencantar uma foto que ele encontrou de 1985 na praia de Newcastle e que retrata uma mudança de guarda muito especial no surfe mundial. Tudo isso vem apertado(opa!) entre a celebração do dia internacional do Rock , assinalado com o inigualável Chuck Berry, e os 50 anos de Maggot Brain , o incomparável disco do Funkadelic de George Clinton e Eddie Hazel , cujo lendário solo de guitarra você escuta aqui numa versão de Mike Watt . Se Boia fosse boteco, cerveja seria mar.…
#104 Falemos novamente de quem partiu. No dia exato da gravação do #103, Greg Noll resolveu bater as botas, deixando as quimeras ainda mais indecifráveis. Olhando do topo da maior onda imaginada coletivamente da história do surfe, Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva debruçam no personagem tão grande quanto o mito. Todas as versões e aversões estão lá, narradas sem qualquer ordem de hierarquia, procurando fatos naquele dia fatídico em dezembro de 1969, quando Noll sai do surfe para entrar na história. Ele volta mais de uma vez, fosse pelos amigos, pelo dinheiro que jorrava franco e generoso, pela bebida ou mesmo pelo lugar na cabeceira. Despudorados que somos, invadimos uma conversa particular entre dois jornalistas e oferecemos um verdadeiro banquete de opiniões sobre o surfe profissional e seu enevoado futuro nas mãos da WSL. O Almanaque chama o clássico instantâneo Riding Giants e a Imagem falada mostra em palavras o Touro original desembestado em Makaha. A trilha fica por conta do The Dream Syndicate com Loving The Sinner, Hating The Sin e, saravá!, Gil e Jorge com o hino, Meu glorioso São Cristovão. [O tambor faz muito barulho, mas é vazio por dentro. - Apparício Torelly, o Barão de Itararé.]…
#103 No flutuar da prosa do Boia passar de 100 é virar o milênio, portanto no episódio 103 - versículo 2003 - Julio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva pegam carona na garupa do jet ski com uma foto clássica do camarada Aleko Stergiou (de 2008!), revisitando a temporada mais flamejante na rivalidade histórica entre Kelly Slater e Andy Irons. Claro que os fatos e as análises escorreram para muito além de apenas um ano. Semana passada perdemos um personagem histórico e o Boia faz questão de apresenta-lo mesmo que tardiamente. Joe Quigg [1925 - 2021], surfista, artesão, projetista, construtor. Das mãos dele surgiram inovações que até hoje são relevantes na fabricação das nossas obsessões flutuantes. Para não restar duvida sobre a magnitude do Camarada, os boieiros recorreram a um trio pesado de pensadores do nosso universo liquido, os jornalistas, Sam George, Matt Warshaw e Derek Hynd. É impressionante como a leitura que temos das pessoas fala tanto sobre nós e nossas ideias. Nos trabalhos sonoros, a abertura foi com - Jon Lucien e a peróla, In Search For The Inner Self - e a saideira com os 50 anos de lançamento do clássico álbum, Blue , da Joni Mitchell, escolhemos a eterna canção, Califórnia. Almanaque Flutuante - 'Round Midnight, filme de Bertrand Tavernier (1986)…
#102 Onde mais você começa uma conversa com a esposa funkeira de Miles Davis, a irresistível Betty Davis, mergulha nas águas cheias de cloro do Rancho da WSL e acaba citando autores russos? Talvez na boêmia mesa de um quiosque perdido nos Baixos das metrópoles cercadas de ondas, como as citadas nos destinos das melhores surf-trips para um não surfista. Com certeza nas beiradas do Boia, o único podcast que quanto mais programado se torna, mais caótico fica. No Boia 102, Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente se debruçam sobre o evento no Surf Ranch, dissecam a relação Mineirinho x Kelly Slater, recordam a magia da palavra impressa no mundo do surfe e terminam com referências a Tchekov e Dostoyevsky. Não tem jeito: só com Boia a deriva é pura. Musicas - If I'm In Luck I Might Get Picked Up - Betty Davis e Ten Thousand Voices (with Francesco Turrisi) - Rhiannon Giddens Discos mencionados, A Tribute to Jack Johnson - Miles Davis…
#101 Caro navegante, a irmandade do amor eterno se apresenta como a única possibilidade de alterar sua percepção sensorial. Desorientemo-nos juntos do podcast menos objetivo que temos notícia. Nesse episódio aqui apresentado, podemos ouvir um belo solo de sapiência do nosso estimado João Valente, iluminando Bruno Bocayuva, Júlio Adler e todos 17 ouvintes na prosa profana do movimento psicodélico da Califórnia do final dos anos 60 - Brotherhood of Eternal Love - e suas maravilhosas consequências no mundo dos cabeludos que pegavam onda. As referencias do programa são: Musicas - Afro Pusherman com Tony Allen e Pali Gap com Jimi Hendrix Livros mencionados (ou não!) - Mike Hynson-Transcendental Memories of a Surf Rebel Mr Sunset - Phil Jarratt The History of Surfing - Matt Warshaw Jeff Divine: 70s Surf Photographs - Tom Adler Flashbacks LSD: a Experiência Que Abalou o Sistema - Timothy Leary Filmes mencionados - Orange Sunshine - William A. Kirkley Fantastic Plastic Machine - Eric Blum, Lowell Blum The Hot Generation - Paul Witzig Rainbow Bridge - Chuck Wein (Para celebrar a psicodelia, Júlio, recém vacinado, erra até o próprio nome para o seu entretenimento)…
Querem Pão e circo? Pão e circo têm. No início era a Goiabada, um blogue de divagações docemente salgadas - por vezes amarga, outras, azeda. Em 2017 ensaiou-se uma goiabada sonora, batizada de Boia, mistura de mesa redonda, estacionamento na praia e balcão de butiquim. Júlio Adler batia escanteio, cabeceava e buscava a bola no fundo das redes. Contratado a peso de ouro, a chegada do centroavante João Valente foi deixando o time mais insinuante até que, num golpe de sorte!, Bruno Bocayuva é envolvido numa negociação milionária e apresenta-se como a solução no miolo do campo. A seleção que tem no plantel o maior time de inefáveis comentaristas do idioma do Noel e Cartola restaura-se e se locupleta (ave Stanislaw Ponte Preta!) na difícil missão de alimentar e entreter. O episódio numero 100 traz novas rubricas, volta um século no tempo para esculhambar com ícones sagrados da nossa mitologia, lista os classificados para a olimpíada, ousa listar 24 canções para embalar seu banho e, claro, vai parar no Maracanã por pura teimosia. Agradecemos aos nossos 17 fiéis ouvintes por esses milhares de minutos compartilhados entre a cozinha, banheiro, estradas e elevadores. [A única vantagem de ser mais velho é poder mentir para deprimir os jovens, escreveu Ivan Lessa, lanterna que ilumina esse podcast]…
#99 Um Boia de mais de duas horas é um Big Boia. Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente avisam logo na voz do lendário Big Boy que o negócio no Boia 99 é sério. Tão sério que os surfistas do Kalahari abrem com a sua canção, 1999, ditando o tom. Quem dá o primeiro acorde é Wayne Lynch respondendo como os campeonatos em nada contribuíram para evolução das pranchas ao longo dos tempos, ao que os nossos boieiros concordam discordando ou discordam concordando. Com Eric Logan a discordância é total. O Homem-cadeira da távola quadrada da WSL, usa mais uma vez de números imaginários para explicar a realidade atual do surfe profissional. Desafinamos com Kelly Slater, nosso onipresente e carequíssimo unodecacampeão, em modo de desespero pré-aposentadoria não anunciada, dispara pra todos os lados e só acerta nele mesmo. E finalmente chegamos até 1999, ano sacro santo do título do Marco Jay Luciano Occhilupo, do histórico 3º lugar do Victor Ribas e dos primeiros sinais de uma tempestade em fase de formação. Tudo para terminar sem medo ao som do Depeche Mode, Nothing to Fear. Boia 99, a caminho do terceiro dígito, caminhando para frente e olhando para trás.…
#98 Perna australiana depilada por brasileiros. 80 anos do bardo maior de século passado, atemporal, o enorme Bob Dylan. Rememoramos o sexto caneco do Careca, o primeiro da Layne, Burle campeão mundial das bombas, e o Isa Games em terras portuguesas. Medina incólume, Sally de volta ao topo do pódio, uma geração adulada pela geração que aprendemos a idolatrar e a falta de interesse dos editores de esporte justamente com o esporte que somos mais dominantes. Tem boxe e Nina Simone. [ Mantenha a cabeça fria, se quiser ideias frescas - Apparício Torelly, o Barão de Itararé ]…
Bóia # 97 A volta do " The Search" ou um tapa-buraco com cenário idílico? Júlio Adler, João Valente e Bruno Bocayuva não respondem a pergunta mas gastam uma boa prosa sobre quase tudo que aconteceu em Strickland Bay, na Ilha de Rottnest. Entre o constrangimento de ver os ícones (Fanning em Narrabeen e Burrow em Rottnest) aceitarem o convite para festa da WSL e comparecerem sem a fome adequada e o outro patamar imposto por Gabriel Medina, lá se foi meia hora de podcast - que é um sopro de tempo pros padrões do Bóia. O ritmo só voltou ao normal quando o trio revisitou o passado, vestindo a camisa 97. Júlio lembrou de uma temporada com muita água salgada nas ideias e a ruptura com as competições, enquanto João mergulhou na perna portuguesa do circo da ASP em clima de Rave, com direito a um porre homérico do Slater, que garantiu o Penta bem antes do fim do ano ajudado com uma penca de vitórias na temporada do seu quinto título. Bruno acariciou o início de um farto ciclo de viagens para cobrir eventos internacionais, passando pela Austrália, Europa e outras quebradas. Eles também não esqueceram de mencionar o épico Pipe Masters dominado por dois celebrados veteranos, Boy Gomes X Michael Ho, primeira final na história do evento entre dois (coroas) trialistas. Os embalos musicais ganharam o vulto de Manifesto com uma turma da pesada que incluiu James Brown acompanhado do Afrika Bambaataa e a mitológica banda da Pavuna, Zona norte carioca, União Black. Como disse Chico: - Modernizar o passado é uma evolução musical. Saravá!…
#96 A queda do muro de Berlim não nenhuma relação com esse episodio - nem precisa. Domínio absoluto no rio da Margarete, retorno triunfal do João Valente ao triangulo magico, com Júlio Adler e Bruno Bocayuva. Perna australiana depilada por Ítalo, Gabriel e Filipe. Tati chegou chegando nas duas últimas etapas e se apresenta como virtual candidata ao caneco com Teahupoo se aproximando. 1996 é recarregado em baterias graduais de discos, filmes e campeões mundias, profissionais e amadores. O Bananão ainda sonhava. A trilha é feita de Slow J (que disco é The Art of Slowing Down! ) e Odissey numa canção de título tão sedutor quanto maravilhoso, Our Lives Are Shaped By What We Love. Quem não muda de caminho é trem. Apparício Torelly, o Barão de Itararé…
#94 Cambito foi uma série de vídeos de surfe (gênero extinto) orgulhoso do seu lema: Jornalismo Mentira, Surfe de verdade. Quatro camaradas arranjavam desculpas para seguir o circuito profissional registrando com humor duvidoso tudo que se passava entre uma vitória e outra. Os campeões não tinham a menor importância, exceto quando eram os nossos campeões. Nesse episódio do Boia, exaurimos tudo que não importa em matéria de produção de vídeo. A saber, insistência, repetição, fracasso financeiro e um convívio insuportável e permanente duma amizade regada a quantidades não recomendáveis de chope e admiração mútua. Júlio Adler e Bruno Bocayuva recebem Pepê Cézar para uma agradável conversa sobre os passados futuros e presentes. Papo devidamente regado pelas cançoes do Bruno Pernadas e do Domenico Lancellotti.…
#93 Analisar eventos com isenção, estabelecer limites para o bom senso e esclarecer os fatos com clareza é o tipo da coisa que não queremos fazer no Boia. Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente provocam, salivam, vociferam, especulam, despedaçam e, acima de tudo, exageram de forma acintosa na minuciosa arte de devanear. Esgotamos todas justificativas para celebrar Gabriel Medina. Destapamos os pormenores das inesperadas derrotas do IF15 e FT77. Como de hábito, rememoramos com a devida sofisticação, aquele fatídico ano de 1993 e ainda esticamos (opa!) até 1979 para contar uma fantástica história esquecida do Campeonato de North Narrabeen que terminou em Bells. #93 gruda nos ouvidos com Jesus and The Mary Chain, The Breeders, Liz Phair e, vejam só, Bezerra da Silva. Temos agora um novo apoio, devidamente festejado, DHD Surfboards - Bem vindos ao Boia!…
#92 Boia à deriva, parte sempre de algum lugar, no tempo ou no espaço. Desta vez, Bruno Bocayuva, Júlio Adler e João Valente resolvem iniciar do ano de numeração, episódio 92, para desfilar reminiscências individuais e coletivas sobre o ano de 1992. Bruno distingue a divisão do circuito mundial em elite e operários, primeiro título de Slater e a passagem meteórica e fugaz de um hoje esquecido Shane Herring; João evoca a memória de Mark "Sanga" Sainsbury e a despirocada geral de Occy num campeonato muito louco no norte de Portugal; enquanto Júlio disseca os arquivos completos da ASP. Quem vive de memória, anda de marcha-ré, como (mais ou menos) disse Lewis Carroll. Por isso fomos até Merewhether comentar tudo o que você viu e não reparou no primeiro campeonato dessa perna australiana, digno da patada do Ian Thorpe, que pra nadar mais rapido não precisa de boia, mas pra divagar lentamente, sim.…
#91 Todos os Santos [Rio de Janeiro], 6 de abril de 2021 Meus caros surfeiros boiantes, Saudações. Agradeço-vos muito a bondade de nos escutar, diferente de ouvir. Quisera, por miúdo, saber os resultados de Newcastle. Não tenho nenhuma malquerença com os apressados e mesmo com os impacientes de certas ordens. Se cometemos excessivamente o gesto indelicado de nos aproximarmos dos intermináveis 120 minutos é porque nos escapa a providencial virtude dos proxenetas. Veja, portanto, que a nossa verve não é malsã, nem de inimigo: é curiosidade. Não me sinto capaz de gabar-me de ter-vos corrompido no formato tradicional da matéria. Mesmo com grandes dúvidas sobre a WSL, mas cheio de amor pelos homens e respeitoso diante do Mistério que nos cerca, Italo, Medina e JJF , como sacerdotes do sal, podem prestar, ainda, muitos serviços à humanidade. Havemos de conversar sobre novos e velhos técnicos, sucessos, parcerias entre clubes de dança lisboetas e editoras, fracassos, orquestra londrina, saxofonista octagenário acompanhado de criativo produtor inglês de música eletrônica e memórias acessadas pela dádiva da rede informática. Encheremos vossos vazios existenciais com cartas compartilhadas (como essa aqui, plagiada e afanada na cara dura do Lima Barreto que, se vivo fosse e tivesse a sorte de alguma vez subir numa prancha, seria ouvinte do Boia com um belo e malicioso sorriso no canto da boca) e nostalgias futuras. Sem mais, etc. etc... João, Bruno e Júlio…
Bóia # 90 Não queremos fazer uma associação gratuita do número do episódio com o ano do tricampeonato mundial do majestoso Tom Curren - foi inevitável. João Valente, Júlio Adler e Bruno Bocayuva, desafiados pela perspicácia do professor, surfista e teórico João Guedes mergulharam nas profundezas da alma do surfeiro em 2021. Entremearam a aventura com o projeto da vaquinha virtual do Caio Ibelli, a insólita passagem do documentário do Tiago Pires num programa de Quiz na TV portuguesa e a eterna batalha entre utopia e realidade. Tudo isso espremido pela galhofa sonora do teuto-luso Thilo's Combo e a delicadeza da islandesa Bjork. Nunca desista do seu sonho. Se acabou numa padaria, procure em outra! (Apparício Torelly, o Barão de Itararé)…
#89 Num universo paralelo, esse episódio não existe. Nem ele, nem a WSL, nem os oceanos, nem o Bruno, nem Júlio, nem João. Não há discussão possível, nem alguém que se preste ao diálogo. Felizmente (ou não!) neste lado do espelho chegamos ao octogésimo nono sem palavras de conforto ou lugares-comuns. Aqui se faz, aqui se paga. A quarentena é esquartejada sem dó e piedade, nos arrogamos o direito à literatura acadêmica (Ave Oldair!), ouvimos Pop de qualidade com PM Dawn e, Salve Jorge! 79 anos de pura travessura do bendito Ben. Diria o nosso estimado Barão (de Itararé!), Tudo é relativo: o tempo que dura um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está.…
#88 No Boia 88, Gabriel Medina deu o mote. É o que fazem os campeões: qualquer ondinha causa impacto, imagina então uma mudança completa na sua equipe (família!) vencedora. Júlio Adler, Bruno Bocayuva e João Valente pegam a deixa e aproveitam para especular sobre os próximos passos de Medina e o papel dos técnicos/treinadores no surfe profissional. Pelo caminho, falamos do falecimento do lendário boxeador Marvin Hagler, do 44º aniversário do Stubbies Pro, evento que inaugurou, pela mão do controverso Peter Drouyn as baterias homem-a-homem, e celebramos o centenário do genial Antônio Maria, poeta da crônica, bardo do cotidiano carioca e um dos mais brilhantes homens de letras do Salvelindo. Tudo isso ensanduichado entre o jazz disfuncional dos belgas Les Tueurs De La Lune De Miel, tocando Goodbye Hawai, e os goiabas Tree Speak, com Blame Shifter. É muita coisa para uma boia só, mas nós não afundamos.…
#16 Depois de um longo e escaldante verão, o seu podcast predileto está de volta com assuntos que (diria Núbia Lafayette) não interessam a ninguém. Na 16ª edição do Bóia, nos debruçamos sobre a obra inextinguível do californiano de Santa Bárbara, Bill Delaney, falecido no último dia 12 de fevereiro. Delaney teve, tem ainda, um impacto enorme na geração nascida nos anos 60/70 — um pouco também nos mais tardios do anos 50 — com Free Ride, filme seminal do que ficou conhecido como Bustin' Down The Door. João Valente no Estoril e Júlio Adler em Ipanema conversam sobre a influência que uma trilha sonora bem escolhida pode fazer na vida dum sujeito ocupado de águas (Copyright Pepê Cezar!). Aproveitando a oportunidade para uma pedantice sem tamanho, citamos o gênio da fé (Paulo Francis o chamava assim, de sacanagem...) Kierkegaard. [A vida só se compreende mediante um retorno ao passado, mas só se vive para diante.] Voltamos!…
Jamie Brisick adora o Rio. Não, Jamie ama o Brasil. E nós devolvemos todo esse amor entregando de mão beijada Ipanema, Leme, Leblon e tudo em volta. Depois de uma semana regada a muito chope, era urgente gravar um Bóia com esse camarada que gostamos tanto de ler -- e ouvir. Pela primeira vez, um episódio quase todo falado em inglês, cheio de erros (como sempre!)de pronúncia e péssima escolha de palavras. Surfe de peito (bodysurf!), envelhecer surfista, a maldição do ex-competidor, cinema brasileiro e Paul Theroux. Não faltou assunto. Faltou foi tempo pra gravar mais um... (https://www.wsj.com/articles/the-rush-of-bodysurfing-in-rio-a-travelers-guide-11546519955)…
#14 Estivemos no Azores Masters, testemunhamos o fogo eterno da competição, bebemos com Kong, tiramos foto com Layne, Bainy e Macca, surfamos com Cheyne, Richo, Simon e Sunny, planejamos muitos episódios e não conseguimos gravar um único. Aprendemos pouquinho mais com Phill Jarratt e Jamie Brisick, vagamos sem direção pela ilha mais bonita do planeta naquele dia e chegamos a lugar nenhum - como na vida. O podcast correu risco de acabar, vocês não permitiram, apoiaram, incentivaram e ajudaram a causa perdida da conversa líquida e salgada do Bóia. Nós, humildes e jubilosos, agradecemos! Trilha - The Hollies com a pérola do Bob Dylan, My Back Pages e Sometimes do firEHOSe…
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