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O acordo entre governo e oposição na Venezuela

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O governo e a oposição na Venezuela fecharam na semana passada, um acordo que viabiliza a realização de eleições presidenciais em 2024. O acerto foi firmado após anos de acusações, prisões políticas e aplicação de sanções internacionais. Entre os compromissos para restauração da normalidade democrática na Venezuela, além da eleição, está a atualização dos registros eleitorais, incluindo os mais de 6 milhões que moram foram do país. A suspensão das sanções só foi possível após uma negociação de pelo menos seis meses entre os governos de Joe Biden e de Nicolás Maduro, e se concentra especialmente no mercado de petróleo e gás, onde há o maior interesse para os Estados Unidos e Europa. Desde a chegada de Biden à Casa Branca, há contatos entre Caracas e Washington, focados no fornecimento de petróleo aos americanos, e a invasão russa da Ucrânia, no ano passado, acelerou o processo: afinal, o petróleo da Rússia está sob embargo do Ocidente e uma série de países, e os EUA precisavam garantir o insumo de maneira segura e regular. O Brasil teve participação decisiva no acordo, pós anos deixado de fora de negociações entre governo e oposição na Venezuela. O presidente Lula investiu nessa questão desde que assumiu o Planalto e, com isso, o Brasil foi convidado a participar da cerimônia em que o acordo foi firmado, mesmo não tendo feito parte do grupo formado em 2019 para as discussões. Até então, o presidente brasileiro era Jair Bolsonaro, que junto aos EUA e outros países, chegou a reconhecer o líder da oposição, Juan Guaidó, como o presidente venezuelano. Na última quarta-feira, um dia depois da assinatura do acordo, Gerardo Blyde, líder da delegação opositora na mesa de diálogo, publicou uma lista com cinco presos políticos libertados, como o jornalista Roland Carreño, próximo a Juan Guaidó e opositor de Maduro. Entre os presos políticos estão Mariana Barreto, detida por protestar contra irregularidades no fornecimento de gasolina no estado de Trujillo em 2019; o ex-deputado venezuelano Juan Requesens, condenado pela acusação de tentativa de magnicídio contra Maduro; Marco Garcés Carapaica, estudante universitário detido em 2020 por estar no mesmo veículo que um ex- oficial da Marinha dos EUA. Até 10 de outubro, a Venezuela tinha 273 presos políticos, segundo a ONG Foro Penal. Ainda há pontos a serem decididos no acordo, como a participação de elementos da oposição na disputa que foram considerados inabilitados para estarem nas cédulas, como Maria Corina Machado e Henrique Capriles. O texto estabelece que será promovida a “autorização a todos os candidatos presidenciais e partidos políticos, desde que cumpram os requisitos estabelecidos na lei". Com isso, o documento mantém em aberto a possibilidade de que os atuais vetos judiciais sejam utilizados para impedir a inscrição dos candidatos. Neste episódio do Ao Ponto, a repórter do GLOBO Marina Gonçalves fala sobre o cenário político que se desenha na Venezuela, além dos impactos financeiros do acordo. Ela ainda comenta como o Brasil entra nesta equação, com a mudança das relações com a Venezuela após o presidente Lula assumir o governo.
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