התחל במצב לא מקוון עם האפליקציה Player FM !
Torcida organizada do Brasil anima Paralimpíadas de Paris dentro e fora das arquibancadas
Manage episode 437528648 series 1457909
O Movimento Verde e Amarelo (MVA), torcida organizada de brasileiros pelo mundo, que esteve presentes em todas as comemorações e recepções do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) na Casa Brasil e nas arenas, durante os Jogos Olímpicos, também celebra os eventos Paralímpicos em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em Paris e outras cidades mundo afora.
O grupo oficial do MVA contabilizava mais de 700 membros na quarta-feira (28), dia da cerimônia de abertura das Paralimpíadas, com objetivo de conectar encontros de brasileiros para torcer e representar o Brasil em Paris e cidades brasileiras.
Segundo os organizadores, o número de torcedores na comunidade deve aumentar, já que a procura por bilhetes para acompanhar os Jogos Paralímpicos é crescente. O presidente do Comitê Organizador dos Jogos de Paris 2024, Tony Estanguet, declarou no começo da semana a marca de quase 2 milhões de ingressos vendidos. Algumas competições já estão esgotadas.
Alexandre Rozentraub, membro do Movimento Verde e Amarelo, conta que o MVA tem polos em vários estados brasileiros e em outros países: “No Brasil nós nos organizamos por cidades: São Paulo, Santos, Goiânia, Picos no interior do Piauí, Gramado, Canela etc. E no exterior nós nos organizamos por país, ou às vezes por cidade, dependendo da organização do país. Por exemplo, na Espanha temos Madri e Barcelona, nos Estados Unidos temos várias pulverizadas, ao todos temos quase 200 ‘embaixadas’ no Brasil e no mundo”, contabiliza.
Alexandre destaca que as funções do MVA em Paris foram, até agora, de recepção de atletas na Casa Brasil com bateria, organização nas arenas e também funcionou como um ponto de contato dos brasileiros torcedores. E acrescenta que nos Jogos Paralímpicos a função será semelhante.
“Nós vamos na mesma linha, focando muito nos apoios nas arenas com um grupo menor de brasileiros por causa do Euro e dificuldade de viagem. Mas vamos continuar nesta mesma toada, apoio nas arenas, presença na Casa Brasil, e um polo aglutinador dos brasileiros, para tentar colocar cada vez mais brasileiros juntos para apoiar e torcer, dando suporte aos jogadores e atletas”, detalha.
Importância da torcida para os paratletas
Segundo o CPB, ainda em 2021 o grupo organizado fez uma ação junto aos atletas paralímpicos, antes do embarque da delegação brasileira para os Jogos de Tóquio e estreou na organização de torcidas pelas equipes Paralímpicas durante o Grand Prix Internacional de futebol de cegos, em maio de 2023, em São Paulo, e desde então segue levando as cores verde e amarela para onde quer que o país tenha atletas competindo oficialmente.
Lucas Arabian, atleta do tênis de mesa, de 18 anos, está em sua primeira Olimpíada, mas já competiu e ganhou medalhas em várias provas internacionais, como bronze no Campeonato Mundial 2022, ouro e prata nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023 e ouro no Fator 20 da Finlândia 2023.
O jovem fala da importância do clima brasileiro nas competições internacionais: “O Movimento Verde e Amarelo é essencial para nós, ainda mais do esporte paralímpico. Eles nos ajudam a dar uma visibilidade, um apoio. A gente sente um pouco do Brasil nas competições internacionais com eles. É muito importante. Espero vê-los todos aqui em Paris torcendo pela gente, tenho certeza de que isso vai acontecer”, disse.
Leia tambémJogos Paralímpicos evidenciam diferenças de acesso a tecnologias por países ricos e pobres
Suellen Dellangelica, da Seleção Brasileira feminina de vôlei sentado, acredita que todas as atletas de vôlei concordam com a importância da presença da torcida. “Para todo o mundo é meio que unânime. É muito legal para a gente, principalmente do esporte paralímpico. O vôlei em si que não é tão divulgado. A gente nunca teve uma torcida grande assim. Esse movimento de torcida, de energia, é muito importante para a gente. Traz um pouquinho desse calor do Brasil!”, aponta ela.
A alegria dos torcedores
Para a advogada Lívia Zamith, carioca radicada em Paris, o que motiva a torcida pelos paratletas é a superação: “Nos Jogos Paralímpicos eu acho que a questão toda é realmente a superação dos atletas e a gente poder assistir isso, independente de para quem a gente está torcendo. Nos Jogos Rio 2016, eu lembro de ter ido ao basquete em cadeiras de rodas e foi muito interessante, foi muito legal também ver o engajamento da galera. Todos foram, compraram ingressos, apoiaram bastante e eu acho que esse ano também vai ser assim”.
Para ela, é ainda uma oportunidade para quem não conseguiu ir aos Jogos Olímpicos, poder ainda curtir o clima de Paris 2024. “Tem muita coisa legal, na Torre Eiffel, no Grand Palais e etc. Eu estou animada, pois sei que tenho coisa que vou assistir que o Brasil vai ganhar, então tenho muito pódio para assistir!”, antecipa a celebração.
Lívia tem ingressos para o Taekwondo, esporte pela segunda vez na história em Jogos Paralímpicos, no qual o Brasil subiu ao pódio em três modalidades em Tóquio e é cogitado para Paris também, a advogada também acompanhará de perto partidas do futebol de cegos, na Torre Eiffel, modalidade na qual a Seleção Brasileira é a equipe favorita, sendo pentacampeã paralímpica invicta.
Para o futebol de cegos, que já tem os ingressos esgotados na partida que o Brasil participará contra a França no dia 2 de setembro, os representantes do MVA estarão presentes em peso com o time parisiense de torcedores oficiais, segundo informações dos organizadores do grupo
Acompanhe mais notícias sobre Paris 2024 no nosso site, redes sociais e Canal WhatsApp.
27 פרקים
Manage episode 437528648 series 1457909
O Movimento Verde e Amarelo (MVA), torcida organizada de brasileiros pelo mundo, que esteve presentes em todas as comemorações e recepções do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) na Casa Brasil e nas arenas, durante os Jogos Olímpicos, também celebra os eventos Paralímpicos em parceria com o Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em Paris e outras cidades mundo afora.
O grupo oficial do MVA contabilizava mais de 700 membros na quarta-feira (28), dia da cerimônia de abertura das Paralimpíadas, com objetivo de conectar encontros de brasileiros para torcer e representar o Brasil em Paris e cidades brasileiras.
Segundo os organizadores, o número de torcedores na comunidade deve aumentar, já que a procura por bilhetes para acompanhar os Jogos Paralímpicos é crescente. O presidente do Comitê Organizador dos Jogos de Paris 2024, Tony Estanguet, declarou no começo da semana a marca de quase 2 milhões de ingressos vendidos. Algumas competições já estão esgotadas.
Alexandre Rozentraub, membro do Movimento Verde e Amarelo, conta que o MVA tem polos em vários estados brasileiros e em outros países: “No Brasil nós nos organizamos por cidades: São Paulo, Santos, Goiânia, Picos no interior do Piauí, Gramado, Canela etc. E no exterior nós nos organizamos por país, ou às vezes por cidade, dependendo da organização do país. Por exemplo, na Espanha temos Madri e Barcelona, nos Estados Unidos temos várias pulverizadas, ao todos temos quase 200 ‘embaixadas’ no Brasil e no mundo”, contabiliza.
Alexandre destaca que as funções do MVA em Paris foram, até agora, de recepção de atletas na Casa Brasil com bateria, organização nas arenas e também funcionou como um ponto de contato dos brasileiros torcedores. E acrescenta que nos Jogos Paralímpicos a função será semelhante.
“Nós vamos na mesma linha, focando muito nos apoios nas arenas com um grupo menor de brasileiros por causa do Euro e dificuldade de viagem. Mas vamos continuar nesta mesma toada, apoio nas arenas, presença na Casa Brasil, e um polo aglutinador dos brasileiros, para tentar colocar cada vez mais brasileiros juntos para apoiar e torcer, dando suporte aos jogadores e atletas”, detalha.
Importância da torcida para os paratletas
Segundo o CPB, ainda em 2021 o grupo organizado fez uma ação junto aos atletas paralímpicos, antes do embarque da delegação brasileira para os Jogos de Tóquio e estreou na organização de torcidas pelas equipes Paralímpicas durante o Grand Prix Internacional de futebol de cegos, em maio de 2023, em São Paulo, e desde então segue levando as cores verde e amarela para onde quer que o país tenha atletas competindo oficialmente.
Lucas Arabian, atleta do tênis de mesa, de 18 anos, está em sua primeira Olimpíada, mas já competiu e ganhou medalhas em várias provas internacionais, como bronze no Campeonato Mundial 2022, ouro e prata nos Jogos Parapan-Americanos de Santiago 2023 e ouro no Fator 20 da Finlândia 2023.
O jovem fala da importância do clima brasileiro nas competições internacionais: “O Movimento Verde e Amarelo é essencial para nós, ainda mais do esporte paralímpico. Eles nos ajudam a dar uma visibilidade, um apoio. A gente sente um pouco do Brasil nas competições internacionais com eles. É muito importante. Espero vê-los todos aqui em Paris torcendo pela gente, tenho certeza de que isso vai acontecer”, disse.
Leia tambémJogos Paralímpicos evidenciam diferenças de acesso a tecnologias por países ricos e pobres
Suellen Dellangelica, da Seleção Brasileira feminina de vôlei sentado, acredita que todas as atletas de vôlei concordam com a importância da presença da torcida. “Para todo o mundo é meio que unânime. É muito legal para a gente, principalmente do esporte paralímpico. O vôlei em si que não é tão divulgado. A gente nunca teve uma torcida grande assim. Esse movimento de torcida, de energia, é muito importante para a gente. Traz um pouquinho desse calor do Brasil!”, aponta ela.
A alegria dos torcedores
Para a advogada Lívia Zamith, carioca radicada em Paris, o que motiva a torcida pelos paratletas é a superação: “Nos Jogos Paralímpicos eu acho que a questão toda é realmente a superação dos atletas e a gente poder assistir isso, independente de para quem a gente está torcendo. Nos Jogos Rio 2016, eu lembro de ter ido ao basquete em cadeiras de rodas e foi muito interessante, foi muito legal também ver o engajamento da galera. Todos foram, compraram ingressos, apoiaram bastante e eu acho que esse ano também vai ser assim”.
Para ela, é ainda uma oportunidade para quem não conseguiu ir aos Jogos Olímpicos, poder ainda curtir o clima de Paris 2024. “Tem muita coisa legal, na Torre Eiffel, no Grand Palais e etc. Eu estou animada, pois sei que tenho coisa que vou assistir que o Brasil vai ganhar, então tenho muito pódio para assistir!”, antecipa a celebração.
Lívia tem ingressos para o Taekwondo, esporte pela segunda vez na história em Jogos Paralímpicos, no qual o Brasil subiu ao pódio em três modalidades em Tóquio e é cogitado para Paris também, a advogada também acompanhará de perto partidas do futebol de cegos, na Torre Eiffel, modalidade na qual a Seleção Brasileira é a equipe favorita, sendo pentacampeã paralímpica invicta.
Para o futebol de cegos, que já tem os ingressos esgotados na partida que o Brasil participará contra a França no dia 2 de setembro, os representantes do MVA estarão presentes em peso com o time parisiense de torcedores oficiais, segundo informações dos organizadores do grupo
Acompanhe mais notícias sobre Paris 2024 no nosso site, redes sociais e Canal WhatsApp.
27 פרקים
Alle episoder
×ברוכים הבאים אל Player FM!
Player FM סורק את האינטרנט עבור פודקאסטים באיכות גבוהה בשבילכם כדי שתהנו מהם כרגע. זה יישום הפודקאסט הטוב ביותר והוא עובד על אנדרואיד, iPhone ואינטרנט. הירשמו לסנכרון מנויים במכשירים שונים.