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Em meio a situação política instável, líderes europeus decidem quem assume os altos cargos no bloco

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A Cúpula informal dos líderes europeus nesta segunda-feira (17) em Bruxelas dará início oficial à nomeação para os altos cargos das instituições da União Europeia nos próximos cinco anos. Apesar da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ser a candidata favorita para permanecer no cargo, o seu segundo mandato não está ainda garantido. Como é o processo para eleger os altos representantes do bloco e quais são os nomes mais cotados?

Letícia Fonseca-Sourander, correspondente da RFI Brasil em Bruxelas

Quando os chefes de Estado e governo da União Europeia se sentarem à mesa para jantar nesta segunda-feira, a grande questão será chegar a um consenso sobre quem vai comandar as instituições do bloco nos próximos cinco anos.

Um dos nomes favoritos é o da atual presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que pretende se manter no cargo. No entanto, ela não é unanimidade entre os líderes do bloco. Já no Conselho Europeu, o nome mais cotado é o do ex-primeiro-ministro de Portugal, António Costa.

Porém, Costa enfrenta um obstáculo complicado: o político português é alvo de uma investigação sobre tráfico de influências em seu país, que o fez pedir demissão no ano passado. Mas, apesar das questões jurídicas, ele parece continuar tendo o aval dos dirigentes europeus.

António Costa é visto como um negociador agradável e justo, com as habilidades necessárias para forjar decisões consensuais mais complexas. Outra candidata possível para o cargo é a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, que está sendo apoiada pelos países nórdicos. Em Bruxelas, os chefes de Estado e de governo da UE ainda devem indicar o próximo Alto Representante para a Política Externa do bloco.

Quem vai ganhar a corrida?

O rosto mais conhecido da União Europeia, e talvez o mais importante, sempre foi o de quem está na presidência do executivo do bloco. Desde dezembro de 2019 é Ursula von der Leyer quem ocupa o cargo. Se ela não for reeleita, terá que deixar o posto em outubro deste ano.

Von der Leyer é a Spitzenkandidaten – candidata principal – do Partido Popular Europeu (PPE), o maior grupo político do Parlamento Europeu, que conquistou 190 cadeiras nas eleições da semana passada. Mas para que a atual presidente da Comissão Europeia vença a corrida, além da aprovação dos dirigentes europeus, será preciso obter maioria absoluta - 361 votos -no legislativo do bloco.

Para isso, ela vai precisar não só do apoio dos líderes do PPE como dos socialistas, dos verdes e uma não-oposição da primeira-ministra italiana, Georgia Meloni. O atual presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel tem uma rivalidade famosa com Von der Leyen, e por isso ele quer impulsionar a candidatura do primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis para o comando da Comissão Europeia.

Outros nomes aptos a preencher o cargo seriam o do ex-premiê italiano e ex-presidente do Banco Central Europeu Mario Draghi, além do presidente romeno Klaus Iohannis, do primeiro-ministro croata Andrej Plenković e da atual presidente da Parlamento Europeu, Roberta Metsola.

Voto secreto

Nas eleições para o Parlamento Europeu saíram fortalecidos os democratas cristãos do Partido Popular Europeu (PPE), com uma bancada 14% maior e os dois grupos de extrema direita Identidade e Democracia (ID) e Conservadores e Reformistas (ECR), que juntos cresceram 16%.

Os grandes perdedores foram os Verdes (Greens), que diminuíram 19% e os liberais do Renovar a Europa (Renew Europe) que encolheram 22%; aliás este é o grupo no qual faz parte o partido Renaissance do presidente francês, Emmanoel Macron.

A Aliança dos Socialistas e Democratas (S&D) conseguiu se manter como segunda bancada do legislativo do bloco. Agora, que os eurodeputados recém-eleitos formaram os grupos políticos de acordo com suas afinidades políticas, o Parlamento deve eleger em julho o seu ou sua presidente e outros cargos importantes da casa.

Em outra etapa, o candidato indicado pelos líderes europeus para presidir a Comissão Europeia faz uma declaração diante os eurodeputados. Em seguida, eles o elegem ou não através de voto secreto. Os candidatos a comissários do bloco são avaliados durante audições públicas no Parlamento Europeu.

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Letícia Fonseca-Sourander, correspondente da RFI Brasil em Bruxelas

Quando os chefes de Estado e governo da União Europeia se sentarem à mesa para jantar nesta segunda-feira, a grande questão será chegar a um consenso sobre quem vai comandar as instituições do bloco nos próximos cinco anos.

Um dos nomes favoritos é o da atual presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, que pretende se manter no cargo. No entanto, ela não é unanimidade entre os líderes do bloco. Já no Conselho Europeu, o nome mais cotado é o do ex-primeiro-ministro de Portugal, António Costa.

Porém, Costa enfrenta um obstáculo complicado: o político português é alvo de uma investigação sobre tráfico de influências em seu país, que o fez pedir demissão no ano passado. Mas, apesar das questões jurídicas, ele parece continuar tendo o aval dos dirigentes europeus.

António Costa é visto como um negociador agradável e justo, com as habilidades necessárias para forjar decisões consensuais mais complexas. Outra candidata possível para o cargo é a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, que está sendo apoiada pelos países nórdicos. Em Bruxelas, os chefes de Estado e de governo da UE ainda devem indicar o próximo Alto Representante para a Política Externa do bloco.

Quem vai ganhar a corrida?

O rosto mais conhecido da União Europeia, e talvez o mais importante, sempre foi o de quem está na presidência do executivo do bloco. Desde dezembro de 2019 é Ursula von der Leyer quem ocupa o cargo. Se ela não for reeleita, terá que deixar o posto em outubro deste ano.

Von der Leyer é a Spitzenkandidaten – candidata principal – do Partido Popular Europeu (PPE), o maior grupo político do Parlamento Europeu, que conquistou 190 cadeiras nas eleições da semana passada. Mas para que a atual presidente da Comissão Europeia vença a corrida, além da aprovação dos dirigentes europeus, será preciso obter maioria absoluta - 361 votos -no legislativo do bloco.

Para isso, ela vai precisar não só do apoio dos líderes do PPE como dos socialistas, dos verdes e uma não-oposição da primeira-ministra italiana, Georgia Meloni. O atual presidente do Conselho Europeu, o belga Charles Michel tem uma rivalidade famosa com Von der Leyen, e por isso ele quer impulsionar a candidatura do primeiro-ministro grego Kyriakos Mitsotakis para o comando da Comissão Europeia.

Outros nomes aptos a preencher o cargo seriam o do ex-premiê italiano e ex-presidente do Banco Central Europeu Mario Draghi, além do presidente romeno Klaus Iohannis, do primeiro-ministro croata Andrej Plenković e da atual presidente da Parlamento Europeu, Roberta Metsola.

Voto secreto

Nas eleições para o Parlamento Europeu saíram fortalecidos os democratas cristãos do Partido Popular Europeu (PPE), com uma bancada 14% maior e os dois grupos de extrema direita Identidade e Democracia (ID) e Conservadores e Reformistas (ECR), que juntos cresceram 16%.

Os grandes perdedores foram os Verdes (Greens), que diminuíram 19% e os liberais do Renovar a Europa (Renew Europe) que encolheram 22%; aliás este é o grupo no qual faz parte o partido Renaissance do presidente francês, Emmanoel Macron.

A Aliança dos Socialistas e Democratas (S&D) conseguiu se manter como segunda bancada do legislativo do bloco. Agora, que os eurodeputados recém-eleitos formaram os grupos políticos de acordo com suas afinidades políticas, o Parlamento deve eleger em julho o seu ou sua presidente e outros cargos importantes da casa.

Em outra etapa, o candidato indicado pelos líderes europeus para presidir a Comissão Europeia faz uma declaração diante os eurodeputados. Em seguida, eles o elegem ou não através de voto secreto. Os candidatos a comissários do bloco são avaliados durante audições públicas no Parlamento Europeu.

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