Artwork

תוכן מסופק על ידי Podcast Marketing por Idiotas Portugal. כל תוכן הפודקאסטים כולל פרקים, גרפיקה ותיאורי פודקאסטים מועלים ומסופקים ישירות על ידי Podcast Marketing por Idiotas Portugal או שותף פלטפורמת הפודקאסט שלהם. אם אתה מאמין שמישהו משתמש ביצירה שלך המוגנת בזכויות יוצרים ללא רשותך, אתה יכול לעקוב אחר התהליך המתואר כאן https://he.player.fm/legal.
Player FM - אפליקציית פודקאסט
התחל במצב לא מקוון עם האפליקציה Player FM !

Q5 – Estratégias Pós-Natal, Estado do Marketing 2023 e 2023 em retrospectiva – e167s01

 
שתפו
 

Manage episode 391728557 series 3325544
תוכן מסופק על ידי Podcast Marketing por Idiotas Portugal. כל תוכן הפודקאסטים כולל פרקים, גרפיקה ותיאורי פודקאסטים מועלים ומסופקים ישירות על ידי Podcast Marketing por Idiotas Portugal או שותף פלטפורמת הפודקאסט שלהם. אם אתה מאמין שמישהו משתמש ביצירה שלך המוגנת בזכויות יוצרים ללא רשותך, אתה יכול לעקוב אחר התהליך המתואר כאן https://he.player.fm/legal.

No episódio 167 falamos do quinto trimestre ou estratégias pós-Natal, do estado do Marketing em 2023 e 2023 em retrospectiva.

Episódio de: 26 de Dezembro, 2023

Download do podcast

Joana

Esta semana venho falar-vos sobre o Q5 – Estratégias Pós Natal para desbloquear oportunidades de vendas e melhorar a relação com o cliente. (O meu foco serão as lojas online.)

O Q5 é chamado por algumas pessoas de “The Hidden Quarter” (quarter escondido). Na prática não é um quarter, obviamente, mas um número curto de dias que vai desde dia 26/12 até ao início de janeiro. E tal como o seu nome indica, esconde algumas oportunidades para as marcas.

Isto porque:

  • Segundo um Survey feito pela Meta (Meta Seasonal Holiday Study), 41% dos consumidores disseram que as suas compras vão continuar depois do Natal.

  • Tendo em conta os dados de 2022, é expectável um decréscimo dos custos por impacto entre o final do ano e janeiro comparando com outubro (-15% de CPM; -4% de CPA) – claro que isto são dados globais e podem variar consoante o país e o vertical do negócio, mas sendo esta altura pós a black friday, natal, etc, haverá menor concorrência nas plataformas, logo os custos por impacto são expectável que decresçam.

Outras questões a ter em conta: Segundo um estudo feito pelo IPAM, partilhado pelo Imagens de Marca, da pespectiva do mercado nacional:

  • 60% dos portuguêses irá gastar menos em compras este natal (um valor 5,5% inferior ao ano passado.

https://www.imagensdemarca.pt/artigo/cerca-de-60percent-dos-portugueses-vao-gastar-menos-em-compras-neste-natal/

Isto, a nível nacional pelo menos… mas poderá ser algo a afetar os objetivos de receita anuais das marcas – o que aumenta a necessidade de conseguir potenciar os resultados.

Por isso, as questões cruciais aqui são:
– Timing
– Abordagem

Se estivermos a falar do retalho, vêm aí as promoções e os saldos que já vão ajudar a potenciar as vendas. Mas:

  • para marcas que não consigam acompanhar os descontos, ou seja, que não consigam ser tão competitivas ao nível de preço.
  • Marcas que não consigam antecipar as promoções.
  • Ou para as marcas que simplesmente não têm esta abordagem enquanto proposta de valor, através de algumas ações (não associadas a descontos especificamente), poderão potenciar os seus resultados e melhorar a sua relação com o cliente.

Passando às ações:

APOSTAR NA COMUNICAÇÃO DO SELF GIFTING

  • As pessoas estiveram estas últimas semanas a pensar nos presentes para oferecer e sob toda a azáfama desta altura, por isso estarão mais suscetíveis e à procura de presentes para si.
  • Além disso, com o aproximar do novo ano, o mindset das pessoas é de renovação e de preparar o “novo eu”.
  • Vamos também entrar num período de trocas e devoluções, e várias pessoas vão receber gift cards pelo Natal… Assim, as marcas precisam estar na mente dos consumidores.
    Adaptar as comunicações para o self gifting irá ter um impacto positivo como gatilho de consideração/conversão.



OTIMIZAR AS ATUAIS ESTRATÉGIAS DE MARKETING AUTOMATION

  • Alterar o período de envios de email das campanhas de carrinho abandonado (campanhas de email marketing) – exemplo: envio de email após 48h de ter adicionado ao carrinho e não comprou. Podem reduzir o período de envio para 24h ou 12h, porque vai criar o sentimento de urgência e irá potenciar a conversão.

  • Alterar a comunicação das jornadas de Whislist. (Tendencialmente as pessoas durante o mês de dezembro usam mais esta funcionalidade) – Podem acrescentar a info de self gifting e usar até comunicação com humor. ex: “Não foi a tempo do Natal? Mas para ti vai sempre a tempo”. “Não acertaram na tua prenda? Resolve isso em 3 cliques.” Etc.

CRIAÇÃO DE CAMPANHAS PARA QUEM VOS COMPROU NO NATAL – OFERECENDO INCENTIVOS PARA UMA PRÓXIMA COMPRA.

  • Possivelmente quem vos comprou no Natal, se for recompensado, nesta altura, pela sua compra com uma oferta especial, duplicação de pontos, ou um código promocional por exemplo, irá voltar a comprar-vos.
    (Isto para marcas que não tenham uma estratégias de fidelização já em curso).

CAMPANHAS DE BEST SELLERS SEGMENTADAS

  • É uma estratégia que várias marcas usam mas, na maioria dos casos, trabalham-nas de forma global, ou seja, comunicando os best sellers do portfólio geral dos seus produtos.

  • Para se conseguir ter uma melhor abordagem nesta altura, o ideal será segmentar as campanhas e a comunicação dos vossos best sellers por categoria de produtos ou por tipologia de cliente.
    Por exemplo: Imaginem que têm ums categoria de clientes que normalmente tem um ticket médio mais elevado. Podem fazer uma campanha específica para esta audiência, com os best sellers de ticket médio mais alto (ex. Packs de produtos). Isto vai ajudar a potenciar o valor de receita com um menor número de vendas.


REFORÇAR CAMPANHAS DE AQUISIÇÃO DE SUBSCRITORES. – aumentar budgets.

  • Por norma as marcas já têm campanhas ou ações de incentivo à primeira compra caso a pessoa se registe no site ou subscreva a newsletter. Como já comentei anteriormente, sabemos que os custos por impacto, em anúncios, em princípio vão decrescer nesta altura.

    Assim, reforçando o budget nestas campanhas, além de estarem a trabalhar para first party data, conseguem leads a um custo mais baixo e ainda conseguem direcionar os consumidores para as vossas marcas (visto que eles tencionam comprar nesta altura ou estão a pensar fazer trocas e devoluções, etc), sem terem que fazer descontos extra se não quiserem.


PREPARAR CONTEÚDOS QUE AJUDEM A COMBATER O “CHRISTMAS BLUES” ou o POST “HOLIDAYS BLUES” – Mais no início de janeiro, no pós-férias.

  • É condição psicológica de curto prazo que leva a sentimentos de tristeza, solidão, ansiedade entre outros, provocado pela descompressão de picos de adrenalina (sejam eles felizes ou resultados de níveis altos de stress), característicos desta época.
  • Neste sentido, conteúdos que promovam o self-care, tutoriais sobre cuidado e bem estar, por exemplo, conteúdos que promovam a saúde física e mental etc, serão bem aceites pelos consumidores nesta altura e poderão melhorar o relacionamento da marca com o cliente, podendo ser um trigger de consideração na jornada de compra do cliente, num futuro próximo.


    Estas são apenas algumas ações que poderão potenciar das vendas e a relação com os vossos clientes nos próximos dias. Mas agora, queria saber a vossa opinião…há alguma destas ações que achem mais relevante do que outra? Que outras ações achariam interessante para este período?

Diogo

Esta semana trago-vos uma questão da 8ª edição do Relatório do Estado do Marketing da Salesforce, baseado numa pesquisa que envolve 6.000 marketers. O relatório é super completo e cheio daquelas estatísticas boas que ficamos a olhar para tentar perceber e absorver tudo e só quando nos tocam à campainha é que olhamos para o teclado nos apercebemos que estávamos literalmente a babar.

Sim, talvez isto tenha acontecido, não confirmo nem desminto.

Enfim, tentei assim trazer-vos alguns dos pontos que achei mais interessante no relatório.

Então quando questionados, os marketers responderam que os seus maiores desafios atuais são:

  1. Uso ineficaz de ferramentas e tecnologias, ou seja, ao utilizarem as suas ferramentas não conseguem extrair valor delas.
  2. Medição do ROI/attribution de marketing. Isto refere-se a medir o impacto dos seus esforços e o retorno
  3. Equilibrar a personalização com os níveis de conforto do cliente. Este ponto é algo que temos vindo a falar muito no podcast não é. Esta questão de até que ponto conseguimos personalizar a experiência do utilizador sem invadirmos a sua privacidade.
  4. Construir/manter a confiança com os clientes. Este é claro.
  5. Resistência a novas estratégias/táticas de marketing. A ideia aqui é no sentido da dificuldade de venderem novas estratégias

O que é que pensam, é também alguma preocupação vossa?
Fun fact, o top 3 das preocupações dos marketers são os mesmos do ano passado. Isto para dizer que claro é que estes assuntos são complexos e que a solução demora, se existe, demora.

Mas eu queria especificamente focar no ponto em relação às métricas que os marketers medem cada vez mais. E, segundo o estudo do ano anterior, as métricas mais comuns são em primeiro lugar a receita do negócio, ou o chamado revenue, ou seja, quanto pilim está o negócio a fazer no final do mês; Seguidamente da satisfação do cliente e posteriormente, em terceiro lugar, o que eles chamam Web/mobile analytics que são métricas relacionadas com a utilização do site/aplicação.

Depois temos várias outras métricas mas achei a métrica do revenue ou receita como primeira métrica super interessante porque é algo que não esperava. Raras foram as vezes onde num departamento de marketing onde estive a trabalhar ou na agência, alguma das minhas métricas fosse o quanto a empresa está a ter de receita no geral.

Nem em startups tive isso. Muitas vezes tínhamos o crescimento de clientes, o objetivo de campanha mas nunca a receita da empresa no seu todo. Claro que temos muitas vezes o ROAs, ou seja, o retorno mediante a publicidade mas não a receita no seu todo.

E então fiquei com uma questão na cabeça. Será que como marketers deveremos mais olhar para o bolo da receita cada vez mais e estar presente nessas conversas ou devemos estar mais focados em crescimento com KPIs possivelmente mais longínquos da receita para nos conseguirmos focar naquele ponto em específico? O que pensam que poderia ser mais benéfico?

Fred

Farei retrospetiva de 2023, o ano foi marcado não só por inovações mas também por controvérsias e mudanças significativas no mundo da tecnologia e do marketing digital.

O papel da Inteligência Artificial (IA) foi indiscutivelmente o ponto alto do ano.

A OpenAI, com o lançamento do ChatGPT-4, não só revolucionou o marketing de conteúdo, mas também desencadeou um debate regulatório sobre o uso e o alcance da IA.

A capacidade de criar experiências imersivas através de múltiplos tipos de dados, abriu caminhos inovadores.

No campo da tecnologia imersiva, a Apple fez uma entrada marcante com o anúncio do Apple Vision Pro. Apesar do seu preço elevado, posicionou a Apple como um jogador chave no espaço da realidade mista. Lançamento do iPhone 15.

No mercado financeiro, a expectativa de recessão deu lugar a um otimismo cauteloso. As ações das grandes empresas de tecnologia, como Alphabet, Amazon, Apple e Nvidia, viram ganhos significativos, com a Nvidia atingindo uma capitalização de mercado de $1 trilião após um foco audacioso em GPUs para inteligência artificial.

No campo do marketing de influência, a TikTok continuou a sua ascensão meteórica, tornando-se uma plataforma indispensável para campanhas de marketing. Com a sua abordagem única para conteúdo e engajamento, a TikTok provou ser uma ferramenta valiosa para marcas que procuram alcançar audiências mais jovens e dinâmicas.

Por outro lado, 2023 testemunhou alguns contratempos notáveis.

A Apple enfrentou disputas de infração de patentes, afetando as vendas de alguns dos seus produtos de maior sucesso.

No mundo das redes sociais, a transformação do Twitter em X, sob a liderança de Elon Musk, e as mudanças controversas de política da Reddit, representaram mudanças significativas na maneira como as plataformas digitais operam e interagem com os utilizadores e os criadores de conteúdo.

Estes acontecimentos destacam a natureza dinâmica e, às vezes, imprevisível do setor de tecnologia e marketing digital.

Continuando a nossa retrospetiva de 2023, ano que testemunhou não apenas avanços tecnológicos, mas também o fim de algumas tecnologias outrora populares.

Por outro lado, assistimos ao declínio de tecnologias outrora populares, como o MacBook Pro de 13 polegadas e a porta Lightning da Apple, mostrando que a inovação constante é essencial na era digital.

Uma das despedidas mais notáveis foi a do serviço de DVDs da Netflix, que começou em 2007. Apesar de ter sido pioneira no streaming, a Netflix manteve o seu serviço de envio de DVDs, um resquício de uma era passada. Em 2023, este serviço chegou ao fim, marcando o fim de uma era na forma como consumimos entretenimento.

Outro adeus tecnológico foi o do Google Glass. Lançado em 2013, teve uma vida tumultuada, marcada por preocupações com a privacidade e uma aceitação tímida pelo mercado. Em 2023, o Google Glass foi descontinuado, mas a sua influência persiste, tendo pavimentado o caminho para dispositivos de realidade aumentada e mista como o Meta Quest 3 e o Apple Vision Pro.

No mundo das redes sociais, assistimos à transformação do Twitter em X, sob a liderança de Elon Musk. Esta mudança não só representou o fim do nome “Twitter” como conhecíamos, mas também marcou uma mudança significativa na paisagem das redes sociais.

Estas despedidas sublinham a constante evolução do mundo digital e tecnológico. O que hoje é revolucionário, amanhã pode ser apenas uma memória.

As empresas e os profissionais do setor devem estar sempre atentos e prontos para se adaptarem a estas mudanças rápidas e às vezes imprevisíveis. 2023 foi um ano de grandes inovações, mas também um ano de importantes despedidas, lembrando-nos da natureza transitória da tecnologia e do mercado digital.

Pergunta: como as empresas podem adaptar-se a estas mudanças rápidas e emergir mais fortes no competitivo mercado digital?

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.

O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.

O conteúdo Q5 – Estratégias Pós-Natal, Estado do Marketing 2023 e 2023 em retrospectiva – e167s01 aparece primeiro em Podcast Marketing por Idiotas.

  continue reading

206 פרקים

Artwork
iconשתפו
 
Manage episode 391728557 series 3325544
תוכן מסופק על ידי Podcast Marketing por Idiotas Portugal. כל תוכן הפודקאסטים כולל פרקים, גרפיקה ותיאורי פודקאסטים מועלים ומסופקים ישירות על ידי Podcast Marketing por Idiotas Portugal או שותף פלטפורמת הפודקאסט שלהם. אם אתה מאמין שמישהו משתמש ביצירה שלך המוגנת בזכויות יוצרים ללא רשותך, אתה יכול לעקוב אחר התהליך המתואר כאן https://he.player.fm/legal.

No episódio 167 falamos do quinto trimestre ou estratégias pós-Natal, do estado do Marketing em 2023 e 2023 em retrospectiva.

Episódio de: 26 de Dezembro, 2023

Download do podcast

Joana

Esta semana venho falar-vos sobre o Q5 – Estratégias Pós Natal para desbloquear oportunidades de vendas e melhorar a relação com o cliente. (O meu foco serão as lojas online.)

O Q5 é chamado por algumas pessoas de “The Hidden Quarter” (quarter escondido). Na prática não é um quarter, obviamente, mas um número curto de dias que vai desde dia 26/12 até ao início de janeiro. E tal como o seu nome indica, esconde algumas oportunidades para as marcas.

Isto porque:

  • Segundo um Survey feito pela Meta (Meta Seasonal Holiday Study), 41% dos consumidores disseram que as suas compras vão continuar depois do Natal.

  • Tendo em conta os dados de 2022, é expectável um decréscimo dos custos por impacto entre o final do ano e janeiro comparando com outubro (-15% de CPM; -4% de CPA) – claro que isto são dados globais e podem variar consoante o país e o vertical do negócio, mas sendo esta altura pós a black friday, natal, etc, haverá menor concorrência nas plataformas, logo os custos por impacto são expectável que decresçam.

Outras questões a ter em conta: Segundo um estudo feito pelo IPAM, partilhado pelo Imagens de Marca, da pespectiva do mercado nacional:

  • 60% dos portuguêses irá gastar menos em compras este natal (um valor 5,5% inferior ao ano passado.

https://www.imagensdemarca.pt/artigo/cerca-de-60percent-dos-portugueses-vao-gastar-menos-em-compras-neste-natal/

Isto, a nível nacional pelo menos… mas poderá ser algo a afetar os objetivos de receita anuais das marcas – o que aumenta a necessidade de conseguir potenciar os resultados.

Por isso, as questões cruciais aqui são:
– Timing
– Abordagem

Se estivermos a falar do retalho, vêm aí as promoções e os saldos que já vão ajudar a potenciar as vendas. Mas:

  • para marcas que não consigam acompanhar os descontos, ou seja, que não consigam ser tão competitivas ao nível de preço.
  • Marcas que não consigam antecipar as promoções.
  • Ou para as marcas que simplesmente não têm esta abordagem enquanto proposta de valor, através de algumas ações (não associadas a descontos especificamente), poderão potenciar os seus resultados e melhorar a sua relação com o cliente.

Passando às ações:

APOSTAR NA COMUNICAÇÃO DO SELF GIFTING

  • As pessoas estiveram estas últimas semanas a pensar nos presentes para oferecer e sob toda a azáfama desta altura, por isso estarão mais suscetíveis e à procura de presentes para si.
  • Além disso, com o aproximar do novo ano, o mindset das pessoas é de renovação e de preparar o “novo eu”.
  • Vamos também entrar num período de trocas e devoluções, e várias pessoas vão receber gift cards pelo Natal… Assim, as marcas precisam estar na mente dos consumidores.
    Adaptar as comunicações para o self gifting irá ter um impacto positivo como gatilho de consideração/conversão.



OTIMIZAR AS ATUAIS ESTRATÉGIAS DE MARKETING AUTOMATION

  • Alterar o período de envios de email das campanhas de carrinho abandonado (campanhas de email marketing) – exemplo: envio de email após 48h de ter adicionado ao carrinho e não comprou. Podem reduzir o período de envio para 24h ou 12h, porque vai criar o sentimento de urgência e irá potenciar a conversão.

  • Alterar a comunicação das jornadas de Whislist. (Tendencialmente as pessoas durante o mês de dezembro usam mais esta funcionalidade) – Podem acrescentar a info de self gifting e usar até comunicação com humor. ex: “Não foi a tempo do Natal? Mas para ti vai sempre a tempo”. “Não acertaram na tua prenda? Resolve isso em 3 cliques.” Etc.

CRIAÇÃO DE CAMPANHAS PARA QUEM VOS COMPROU NO NATAL – OFERECENDO INCENTIVOS PARA UMA PRÓXIMA COMPRA.

  • Possivelmente quem vos comprou no Natal, se for recompensado, nesta altura, pela sua compra com uma oferta especial, duplicação de pontos, ou um código promocional por exemplo, irá voltar a comprar-vos.
    (Isto para marcas que não tenham uma estratégias de fidelização já em curso).

CAMPANHAS DE BEST SELLERS SEGMENTADAS

  • É uma estratégia que várias marcas usam mas, na maioria dos casos, trabalham-nas de forma global, ou seja, comunicando os best sellers do portfólio geral dos seus produtos.

  • Para se conseguir ter uma melhor abordagem nesta altura, o ideal será segmentar as campanhas e a comunicação dos vossos best sellers por categoria de produtos ou por tipologia de cliente.
    Por exemplo: Imaginem que têm ums categoria de clientes que normalmente tem um ticket médio mais elevado. Podem fazer uma campanha específica para esta audiência, com os best sellers de ticket médio mais alto (ex. Packs de produtos). Isto vai ajudar a potenciar o valor de receita com um menor número de vendas.


REFORÇAR CAMPANHAS DE AQUISIÇÃO DE SUBSCRITORES. – aumentar budgets.

  • Por norma as marcas já têm campanhas ou ações de incentivo à primeira compra caso a pessoa se registe no site ou subscreva a newsletter. Como já comentei anteriormente, sabemos que os custos por impacto, em anúncios, em princípio vão decrescer nesta altura.

    Assim, reforçando o budget nestas campanhas, além de estarem a trabalhar para first party data, conseguem leads a um custo mais baixo e ainda conseguem direcionar os consumidores para as vossas marcas (visto que eles tencionam comprar nesta altura ou estão a pensar fazer trocas e devoluções, etc), sem terem que fazer descontos extra se não quiserem.


PREPARAR CONTEÚDOS QUE AJUDEM A COMBATER O “CHRISTMAS BLUES” ou o POST “HOLIDAYS BLUES” – Mais no início de janeiro, no pós-férias.

  • É condição psicológica de curto prazo que leva a sentimentos de tristeza, solidão, ansiedade entre outros, provocado pela descompressão de picos de adrenalina (sejam eles felizes ou resultados de níveis altos de stress), característicos desta época.
  • Neste sentido, conteúdos que promovam o self-care, tutoriais sobre cuidado e bem estar, por exemplo, conteúdos que promovam a saúde física e mental etc, serão bem aceites pelos consumidores nesta altura e poderão melhorar o relacionamento da marca com o cliente, podendo ser um trigger de consideração na jornada de compra do cliente, num futuro próximo.


    Estas são apenas algumas ações que poderão potenciar das vendas e a relação com os vossos clientes nos próximos dias. Mas agora, queria saber a vossa opinião…há alguma destas ações que achem mais relevante do que outra? Que outras ações achariam interessante para este período?

Diogo

Esta semana trago-vos uma questão da 8ª edição do Relatório do Estado do Marketing da Salesforce, baseado numa pesquisa que envolve 6.000 marketers. O relatório é super completo e cheio daquelas estatísticas boas que ficamos a olhar para tentar perceber e absorver tudo e só quando nos tocam à campainha é que olhamos para o teclado nos apercebemos que estávamos literalmente a babar.

Sim, talvez isto tenha acontecido, não confirmo nem desminto.

Enfim, tentei assim trazer-vos alguns dos pontos que achei mais interessante no relatório.

Então quando questionados, os marketers responderam que os seus maiores desafios atuais são:

  1. Uso ineficaz de ferramentas e tecnologias, ou seja, ao utilizarem as suas ferramentas não conseguem extrair valor delas.
  2. Medição do ROI/attribution de marketing. Isto refere-se a medir o impacto dos seus esforços e o retorno
  3. Equilibrar a personalização com os níveis de conforto do cliente. Este ponto é algo que temos vindo a falar muito no podcast não é. Esta questão de até que ponto conseguimos personalizar a experiência do utilizador sem invadirmos a sua privacidade.
  4. Construir/manter a confiança com os clientes. Este é claro.
  5. Resistência a novas estratégias/táticas de marketing. A ideia aqui é no sentido da dificuldade de venderem novas estratégias

O que é que pensam, é também alguma preocupação vossa?
Fun fact, o top 3 das preocupações dos marketers são os mesmos do ano passado. Isto para dizer que claro é que estes assuntos são complexos e que a solução demora, se existe, demora.

Mas eu queria especificamente focar no ponto em relação às métricas que os marketers medem cada vez mais. E, segundo o estudo do ano anterior, as métricas mais comuns são em primeiro lugar a receita do negócio, ou o chamado revenue, ou seja, quanto pilim está o negócio a fazer no final do mês; Seguidamente da satisfação do cliente e posteriormente, em terceiro lugar, o que eles chamam Web/mobile analytics que são métricas relacionadas com a utilização do site/aplicação.

Depois temos várias outras métricas mas achei a métrica do revenue ou receita como primeira métrica super interessante porque é algo que não esperava. Raras foram as vezes onde num departamento de marketing onde estive a trabalhar ou na agência, alguma das minhas métricas fosse o quanto a empresa está a ter de receita no geral.

Nem em startups tive isso. Muitas vezes tínhamos o crescimento de clientes, o objetivo de campanha mas nunca a receita da empresa no seu todo. Claro que temos muitas vezes o ROAs, ou seja, o retorno mediante a publicidade mas não a receita no seu todo.

E então fiquei com uma questão na cabeça. Será que como marketers deveremos mais olhar para o bolo da receita cada vez mais e estar presente nessas conversas ou devemos estar mais focados em crescimento com KPIs possivelmente mais longínquos da receita para nos conseguirmos focar naquele ponto em específico? O que pensam que poderia ser mais benéfico?

Fred

Farei retrospetiva de 2023, o ano foi marcado não só por inovações mas também por controvérsias e mudanças significativas no mundo da tecnologia e do marketing digital.

O papel da Inteligência Artificial (IA) foi indiscutivelmente o ponto alto do ano.

A OpenAI, com o lançamento do ChatGPT-4, não só revolucionou o marketing de conteúdo, mas também desencadeou um debate regulatório sobre o uso e o alcance da IA.

A capacidade de criar experiências imersivas através de múltiplos tipos de dados, abriu caminhos inovadores.

No campo da tecnologia imersiva, a Apple fez uma entrada marcante com o anúncio do Apple Vision Pro. Apesar do seu preço elevado, posicionou a Apple como um jogador chave no espaço da realidade mista. Lançamento do iPhone 15.

No mercado financeiro, a expectativa de recessão deu lugar a um otimismo cauteloso. As ações das grandes empresas de tecnologia, como Alphabet, Amazon, Apple e Nvidia, viram ganhos significativos, com a Nvidia atingindo uma capitalização de mercado de $1 trilião após um foco audacioso em GPUs para inteligência artificial.

No campo do marketing de influência, a TikTok continuou a sua ascensão meteórica, tornando-se uma plataforma indispensável para campanhas de marketing. Com a sua abordagem única para conteúdo e engajamento, a TikTok provou ser uma ferramenta valiosa para marcas que procuram alcançar audiências mais jovens e dinâmicas.

Por outro lado, 2023 testemunhou alguns contratempos notáveis.

A Apple enfrentou disputas de infração de patentes, afetando as vendas de alguns dos seus produtos de maior sucesso.

No mundo das redes sociais, a transformação do Twitter em X, sob a liderança de Elon Musk, e as mudanças controversas de política da Reddit, representaram mudanças significativas na maneira como as plataformas digitais operam e interagem com os utilizadores e os criadores de conteúdo.

Estes acontecimentos destacam a natureza dinâmica e, às vezes, imprevisível do setor de tecnologia e marketing digital.

Continuando a nossa retrospetiva de 2023, ano que testemunhou não apenas avanços tecnológicos, mas também o fim de algumas tecnologias outrora populares.

Por outro lado, assistimos ao declínio de tecnologias outrora populares, como o MacBook Pro de 13 polegadas e a porta Lightning da Apple, mostrando que a inovação constante é essencial na era digital.

Uma das despedidas mais notáveis foi a do serviço de DVDs da Netflix, que começou em 2007. Apesar de ter sido pioneira no streaming, a Netflix manteve o seu serviço de envio de DVDs, um resquício de uma era passada. Em 2023, este serviço chegou ao fim, marcando o fim de uma era na forma como consumimos entretenimento.

Outro adeus tecnológico foi o do Google Glass. Lançado em 2013, teve uma vida tumultuada, marcada por preocupações com a privacidade e uma aceitação tímida pelo mercado. Em 2023, o Google Glass foi descontinuado, mas a sua influência persiste, tendo pavimentado o caminho para dispositivos de realidade aumentada e mista como o Meta Quest 3 e o Apple Vision Pro.

No mundo das redes sociais, assistimos à transformação do Twitter em X, sob a liderança de Elon Musk. Esta mudança não só representou o fim do nome “Twitter” como conhecíamos, mas também marcou uma mudança significativa na paisagem das redes sociais.

Estas despedidas sublinham a constante evolução do mundo digital e tecnológico. O que hoje é revolucionário, amanhã pode ser apenas uma memória.

As empresas e os profissionais do setor devem estar sempre atentos e prontos para se adaptarem a estas mudanças rápidas e às vezes imprevisíveis. 2023 foi um ano de grandes inovações, mas também um ano de importantes despedidas, lembrando-nos da natureza transitória da tecnologia e do mercado digital.

Pergunta: como as empresas podem adaptar-se a estas mudanças rápidas e emergir mais fortes no competitivo mercado digital?

Sobre o Podcast Marketing por Idiotas

O podcast Marketing por Idiotas é um podcast sobre marketing em Portugal. Neste podcast semanal falamos sobre notícias, irritações e inquietações sobre marketing digital e analógico.

O podcast é apresentado e moderado pelo Diretor de Marketing da Turim Hotéis, Ricardo Vieira e tem como comentadores com lugar cativo o freelancer Diogo Abrantes da Silva, o formador e consultor Frederico Carvalho e o CEO da pkina.com e funis.pt Miguel Vieira.

O conteúdo Q5 – Estratégias Pós-Natal, Estado do Marketing 2023 e 2023 em retrospectiva – e167s01 aparece primeiro em Podcast Marketing por Idiotas.

  continue reading

206 פרקים

כל הפרקים

×
 
Loading …

ברוכים הבאים אל Player FM!

Player FM סורק את האינטרנט עבור פודקאסטים באיכות גבוהה בשבילכם כדי שתהנו מהם כרגע. זה יישום הפודקאסט הטוב ביותר והוא עובד על אנדרואיד, iPhone ואינטרנט. הירשמו לסנכרון מנויים במכשירים שונים.

 

מדריך עזר מהיר