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Estêvão Ciavatta: um cara que descobriu o Brasil

 
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Depois de um acidente que o deixou temporariamente tetraplégico, o cineasta se dedica a jogar luz em questões sociais e ambientais É difícil falar do cineasta Estêvão Ciavatta sem lembrar do acidente que ele sofreu há 15 anos, quando caiu de um cavalo e teve uma lesão de medula que o deixou temporariamente tetraplégico. Naquele momento, aos 40 anos, ele soube que precisaria usar tudo o que já tinha aprendido para encarar a nova realidade. “A recuperação foi um processo triste e doloroso, mas também de tomar as rédeas da vida. O acidente me mostrou como eu posso contribuir com o mundo”, contou em entrevista ao Trip FM. O apoio da esposa, Regina Casé , foi essencial para que ele conseguisse recuperar cerca de 85% de seus movimentos – uma mistura, segundo ele, de sorte, milagre e esforço. “Ela foi uma onça que me defendeu, que não acreditou em vários prognósticos médicos e esteve o tempo todo ao meu lado com um amor incondicional. Isso fez com que a nossa relação crescesse ainda mais”, diz. Diretor, roteirista e fundador da Pindorama Filmes, Estêvão acredita que as histórias têm um poder transformador, de mobilizar as pessoas e mudar realidades. Já acostumado a olhar, antes que se tornasse moda no mundo corporativo, para as questões ambientais, o cineasta empurrou ainda mais a sua empresa para a produção de conteúdos ligados às questões sociais e ambientais. No papo com Paulo Lima, ele falou da série “Línguas de nossa língua”, que acaba de estrear na Max, e também sobre vida, corpo, natureza e amor. A conversa fica disponível aqui no site da Trip e no Spotify. [IMAGE=https://revistatrip.uol.com.br/upload/2024/06/666354ea9d9cd/estevao-ciavatta-diretor-cinema-tripfm-mh.jpg; CREDITS=Daniel Mattar; LEGEND=Estevão Ciavatta; ALT_TEXT=Estevão Ciavatta] Trip. Como você conseguiu sair da situação tão grave que o acidente de cavalo o colocou há quinze anos? Estêvão Ciavatta. Eu vivi a sensação da tetraplegia, a sensação de estar no chão e nada se mexer. O primeiro pensamento que me veio foi: “Estêvão, você vai ter que usar tudo o que aprendeu para sair dessa, é uma situação limite”. É um processo triste e doloroso e eu vivi momentos de inconformismo, de achar que estava em um pesadelo. Mas também tive a habilidade de entender que, como nós estamos falando de sistema nervoso, quanto mais eu ficava chateado e revoltado, piores eram os meus movimentos. Eu não podia deixar a tristeza corporal tomar conta do meu humor, da minha vontade de viver. Foi um processo de reconexão com o corpo, de tomar as rédeas da vida depois de uma queda de cavalo. Acha que o processo o tornou uma pessoa melhor? É preciso saber se colocar nesse lugar de “você é especial”. E você é especial porque passou pelo que passou, mesmo que seja uma situação de sofrimento, que te doa e frustre em muitos lugares. Esse momento de aceitação, de ser como eu sou, me ensinou sobre outras coisas. A ciência é boa para entender, mas não é boa para explicar. Meu acidente me levou para a minha essência, me mostrou onde eu posso contribuir com o mundo. Em que parte o amor fez parte desta equação? Minha relação com a Regina Casé é muito profunda. Eu gosto de pensar na natureza como uma grande mestra e nela, por mais que os ciclos seja de vida e morte, o que proporciona a vida existir é a estabilidade para que as coisas se desenvolvam. Eu gosto muito dessa ideia do amor perene. Até porque o nosso perene, diante dos ciclos do Universo, é muito curto.
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